IMPACTO DA INFODEMIA NA HESITAÇÃO VACINAL CONTRA A COVID-19: UMA AMEAÇA COMPARTILHADA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10072 |
Resumo: | Objetivo: Examinar e mapear as evidências científicas sobre o compartilhamento de desinformações relacionadas a vacinação contra a COVID-19 entre usuários das redes sociais. Metodologia: Scoping Review, baseado nos procedimentos recomendados pelo Instituto Joanna Briggs. Estabeleceu-se a pergunta norteadora: “Qual o comportamento dos usuários de redes sociais quanto ao compartilhamento de informações e desinformações em saúde relacionados à vacinação contra COVID-19?”. A coleta dos dados foi realizada em abril de 2023 nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde, Scopus, Web of Science e EMBASE. Foram excluídos textos publicados antes de 2020, protocolos de revisão sistemática ou meta análise e estudos fora do recorte temático. Resultados: Os 9 estudos tiveram delineamento de pesquisas experimentais do tipo análise netnográfica. Quanto a plataforma de disseminação, é possível observar que o Facebook é a mídia social que mais veicula fake news relacionadas à vacinação de COVID-19 seguido do Twitter (33,3%) e Instagram (22,2%). Evidencia-se a forte propensão de engajamento a publicações de cunho antivacina e disseminação de eventos adversos e/ou efeitos colaterais dos imunizantes com ênfase na Pfizer-BioNTech. O perfil dos disseminadores está associado a figuras públicas e jovens de 18 a 44 anos, que também possuem maior propensão de crença na fidedignidade das informações encontradas. Os estudos associam a queda nas taxas de imunização pelo medo dos efeitos colaterais, incluindo hospitalização, miocardites, coágulos sanguíneos e óbito, bem como a desconfiança governamental. Conclusão: o compartilhamento de fake news é um forte fator de hesitação vacinal gerando medo, insegurança e preocupação. |
id |
UNIPAR-1_95e59b786397687a7132693a6a38cc4f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.revistas.unipar.br:article/10072 |
network_acronym_str |
UNIPAR-1 |
network_name_str |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
IMPACTO DA INFODEMIA NA HESITAÇÃO VACINAL CONTRA A COVID-19: UMA AMEAÇA COMPARTILHADACOVID-19Fake NewsMídias SociaisMovimento AntivacinaçãoObjetivo: Examinar e mapear as evidências científicas sobre o compartilhamento de desinformações relacionadas a vacinação contra a COVID-19 entre usuários das redes sociais. Metodologia: Scoping Review, baseado nos procedimentos recomendados pelo Instituto Joanna Briggs. Estabeleceu-se a pergunta norteadora: “Qual o comportamento dos usuários de redes sociais quanto ao compartilhamento de informações e desinformações em saúde relacionados à vacinação contra COVID-19?”. A coleta dos dados foi realizada em abril de 2023 nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde, Scopus, Web of Science e EMBASE. Foram excluídos textos publicados antes de 2020, protocolos de revisão sistemática ou meta análise e estudos fora do recorte temático. Resultados: Os 9 estudos tiveram delineamento de pesquisas experimentais do tipo análise netnográfica. Quanto a plataforma de disseminação, é possível observar que o Facebook é a mídia social que mais veicula fake news relacionadas à vacinação de COVID-19 seguido do Twitter (33,3%) e Instagram (22,2%). Evidencia-se a forte propensão de engajamento a publicações de cunho antivacina e disseminação de eventos adversos e/ou efeitos colaterais dos imunizantes com ênfase na Pfizer-BioNTech. O perfil dos disseminadores está associado a figuras públicas e jovens de 18 a 44 anos, que também possuem maior propensão de crença na fidedignidade das informações encontradas. Os estudos associam a queda nas taxas de imunização pelo medo dos efeitos colaterais, incluindo hospitalização, miocardites, coágulos sanguíneos e óbito, bem como a desconfiança governamental. Conclusão: o compartilhamento de fake news é um forte fator de hesitação vacinal gerando medo, insegurança e preocupação.UNIPAR2023-06-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/1007210.25110/arqsaude.v27i6.2023-010Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR; v. 27 n. 6 (2023); 2267-22871982-114Xreponame:Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)instname:Universidade Paranaense (UNIPAR)instacron:UNIPARporhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10072/4802Coelho, Lara Beatriz de SousaCoelho, Walquíria Cosme de SousaAlencar, Francisco Ítalo GomesAlves, Sannya Paes Landim Britode Carvalho, Mateus Balbino BarbosaSilva, Thaianne Gabrielle Santosda Silva, Letícia SilvaUchoa, Carlos Eduardo SilveiraChaves, Mickael Nathan Rodriguesdos Santos, Alcimaria SilvaOliveira, Francisco Braz Milanezinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-06-22T20:27:27Zoai:ojs2.revistas.unipar.br:article/10072Revistahttp://revistas.unipar.br/index.php/saudehttp://revistas.unipar.br/saude/oai||cedic@unipar.br|| arqsaude@unipar.br1982-114X1415-076Xopendoar:2023-06-22T20:27:27Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) - Universidade Paranaense (UNIPAR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
IMPACTO DA INFODEMIA NA HESITAÇÃO VACINAL CONTRA A COVID-19: UMA AMEAÇA COMPARTILHADA |
title |
IMPACTO DA INFODEMIA NA HESITAÇÃO VACINAL CONTRA A COVID-19: UMA AMEAÇA COMPARTILHADA |
spellingShingle |
IMPACTO DA INFODEMIA NA HESITAÇÃO VACINAL CONTRA A COVID-19: UMA AMEAÇA COMPARTILHADA Coelho, Lara Beatriz de Sousa COVID-19 Fake News Mídias Sociais Movimento Antivacinação |
title_short |
IMPACTO DA INFODEMIA NA HESITAÇÃO VACINAL CONTRA A COVID-19: UMA AMEAÇA COMPARTILHADA |
title_full |
IMPACTO DA INFODEMIA NA HESITAÇÃO VACINAL CONTRA A COVID-19: UMA AMEAÇA COMPARTILHADA |
title_fullStr |
IMPACTO DA INFODEMIA NA HESITAÇÃO VACINAL CONTRA A COVID-19: UMA AMEAÇA COMPARTILHADA |
title_full_unstemmed |
IMPACTO DA INFODEMIA NA HESITAÇÃO VACINAL CONTRA A COVID-19: UMA AMEAÇA COMPARTILHADA |
title_sort |
IMPACTO DA INFODEMIA NA HESITAÇÃO VACINAL CONTRA A COVID-19: UMA AMEAÇA COMPARTILHADA |
author |
Coelho, Lara Beatriz de Sousa |
author_facet |
Coelho, Lara Beatriz de Sousa Coelho, Walquíria Cosme de Sousa Alencar, Francisco Ítalo Gomes Alves, Sannya Paes Landim Brito de Carvalho, Mateus Balbino Barbosa Silva, Thaianne Gabrielle Santos da Silva, Letícia Silva Uchoa, Carlos Eduardo Silveira Chaves, Mickael Nathan Rodrigues dos Santos, Alcimaria Silva Oliveira, Francisco Braz Milanez |
author_role |
author |
author2 |
Coelho, Walquíria Cosme de Sousa Alencar, Francisco Ítalo Gomes Alves, Sannya Paes Landim Brito de Carvalho, Mateus Balbino Barbosa Silva, Thaianne Gabrielle Santos da Silva, Letícia Silva Uchoa, Carlos Eduardo Silveira Chaves, Mickael Nathan Rodrigues dos Santos, Alcimaria Silva Oliveira, Francisco Braz Milanez |
author2_role |
author author author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Coelho, Lara Beatriz de Sousa Coelho, Walquíria Cosme de Sousa Alencar, Francisco Ítalo Gomes Alves, Sannya Paes Landim Brito de Carvalho, Mateus Balbino Barbosa Silva, Thaianne Gabrielle Santos da Silva, Letícia Silva Uchoa, Carlos Eduardo Silveira Chaves, Mickael Nathan Rodrigues dos Santos, Alcimaria Silva Oliveira, Francisco Braz Milanez |
dc.subject.por.fl_str_mv |
COVID-19 Fake News Mídias Sociais Movimento Antivacinação |
topic |
COVID-19 Fake News Mídias Sociais Movimento Antivacinação |
description |
Objetivo: Examinar e mapear as evidências científicas sobre o compartilhamento de desinformações relacionadas a vacinação contra a COVID-19 entre usuários das redes sociais. Metodologia: Scoping Review, baseado nos procedimentos recomendados pelo Instituto Joanna Briggs. Estabeleceu-se a pergunta norteadora: “Qual o comportamento dos usuários de redes sociais quanto ao compartilhamento de informações e desinformações em saúde relacionados à vacinação contra COVID-19?”. A coleta dos dados foi realizada em abril de 2023 nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde, Scopus, Web of Science e EMBASE. Foram excluídos textos publicados antes de 2020, protocolos de revisão sistemática ou meta análise e estudos fora do recorte temático. Resultados: Os 9 estudos tiveram delineamento de pesquisas experimentais do tipo análise netnográfica. Quanto a plataforma de disseminação, é possível observar que o Facebook é a mídia social que mais veicula fake news relacionadas à vacinação de COVID-19 seguido do Twitter (33,3%) e Instagram (22,2%). Evidencia-se a forte propensão de engajamento a publicações de cunho antivacina e disseminação de eventos adversos e/ou efeitos colaterais dos imunizantes com ênfase na Pfizer-BioNTech. O perfil dos disseminadores está associado a figuras públicas e jovens de 18 a 44 anos, que também possuem maior propensão de crença na fidedignidade das informações encontradas. Os estudos associam a queda nas taxas de imunização pelo medo dos efeitos colaterais, incluindo hospitalização, miocardites, coágulos sanguíneos e óbito, bem como a desconfiança governamental. Conclusão: o compartilhamento de fake news é um forte fator de hesitação vacinal gerando medo, insegurança e preocupação. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-06-02 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10072 10.25110/arqsaude.v27i6.2023-010 |
url |
https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10072 |
identifier_str_mv |
10.25110/arqsaude.v27i6.2023-010 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10072/4802 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNIPAR |
publisher.none.fl_str_mv |
UNIPAR |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR; v. 27 n. 6 (2023); 2267-2287 1982-114X reponame:Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) instname:Universidade Paranaense (UNIPAR) instacron:UNIPAR |
instname_str |
Universidade Paranaense (UNIPAR) |
instacron_str |
UNIPAR |
institution |
UNIPAR |
reponame_str |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
collection |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) - Universidade Paranaense (UNIPAR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||cedic@unipar.br|| arqsaude@unipar.br |
_version_ |
1800218856991490048 |