ALTERNATIVA FARMACOLÓGICA PARA O TRATAMENTO DE HEPATITE C

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farah, Gustavo Jacobucci
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Jacob, Rodrigo Jacon, Cuman, Roberto Kenji Nakamura
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/2391
Resumo: A hepatite C é uma patologia com impacto pessoal, social e econômico, e apenas cerca de 20% das pessoas infectadas têm o vírus da hepatite C (VHC) diagnosticado. O tratamento precoce da hepatite C aguda, com interferon alfa, pode evitar o desenvolvimento de infecção crônica pelo VHC. A eficácia da terapia com IFN-α para o tratamento da hepatite crônica C é limitada por características da proteína, incluindo baixa estabilidade, meia-vida curta e imunogenicidade. Sendo assim, proteínas com adição de Polietilenoglicol - PEG retêm sua atividade biológica original. Além disso, dependendo do comprimento da cadeia de PEG e do processo de modificação empregado, as proteínas peguiladas podem resultar em aumento da atividade biológica. O tamanho e a ramificação do PEG 40 KDa, unido ao IFN-α-2ª, confere a esta molécula uma absorção inicial sustentada e clearance lento, resultando em um maior tempo, até que se atinjam as concentrações séricas máximas. Esta farmacocinética melhorada promove exposição viral durante todo o intervalo de uma semana entre as aplicações e pode ser a chave para o aumento da eficácia em pacientes com HCC; porém, sendo um produto relativamente recente, merece continuadas pesquisas para se detectar reações adversas imprevisíveis ainda não descritas.
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