Acompanhamento farmacoterapêutico de crianças sob prescrição de antimicrobianos. Um estudo em farmácia comunitária
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/271 |
Resumo: | Atualmente, os antibióticos estão entre os medicamentos prescritos com maior freqüência, tanto em ambulatórios quanto em hospitais. As infecções respiratórias agudas são importante causa para atenção médica em atendimento primário à saúde nos países em desenvolvimento, para as quais há necessidade de se garantir uma apropriada adesão, não somente para evitar falhas terapêuticas, mas também para diminuir os riscos de complicações. O estudo teve como objetivo identificar variáveis sociais e fármaco-epidemiológicas, por meio do acompanhamento de cuidadores de crianças responsáveis pela administração de antimicrobianos prescritos. O estudo foi prospectivo e descritivo, desenvolvido em uma farmácia comunitária da cidade de Ibiporã-PR, de maio a julho de 2003. A amostra foi de 85 crianças de zero a 15 anos de idade. A maioria dos cuidadores possuía no mínimo oito anos de escolaridade e a administração do antibiótico era realizada pela mãe/pai. Observou-se que para a amoxicilina, administrada entre o 1o e 3o dia, a categoria “nenhuma queixa” foi referida por 83% dos cuidadores, enquanto para a cefalexina, por 70%; entre o 4o e 7o dia, para a amoxicilina foi de 81% e de 86% para a cefalexina. A ocorrência de reações adversas a medicamentos (RAM) foi de 30% para a cefalexina e de 19% para a amoxicilina. No 5o dia 44% das crianças haviam interrompido o tratamento com amoxicilina e 14% com cefalexina. Estesachados reforçam a necessidade de acompanhamento farmacoterapêutico sistematizado. |
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