PREVALÊNCIA DE TRANSTORNO DE ANSIEDADE E FATORES ASSOCIADOS EM CRIANÇAS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: UM ESTUDO TRANSVERSAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges, Juliane Albernás
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Reis, Marina de Melo, Silva Filho, Rodolfo Carlos dos Santos, Braga, Thaynara Rosane Araujo, Cordeiro, Jéssica Fernanda Corrêa, Andaki, Alynne Christian Ribeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10537
Resumo: O objetivo do estudo foi verificar a prevalência do transtorno de ansiedade e fatores sociodemográficos, comportamentais e aspectos de saúde associados em crianças de três a 10 anos de idade, durante a pandemia da COVID-19. Estudo de delineamento transversal, realizado na região do Triângulo Mineiro, estado de Minas Gerais, Brasil. Utilizou-se a Escala Spence de Ansiedade Infantil, versão para os pais, para avaliar os sintomas das principais perturbações de ansiedade em crianças. Para comparar proporções utilizou-se o teste Qui-quadrado, os fatores associados ao transtorno de ansiedade foram encontrados por Regressão de Poisson, com intervalo de confiança de 95%.  Participaram n=778 pais de crianças de três a 10 anos de idade. A prevalência do transtorno de ansiedade nas crianças foi de 1,7%. Crianças de pais analfabetos e com ensino fundamental II incompleto apresentaram razão de prevalência (RP) = 4,24 [(IC95%: 1,03 – 17,46), p=0,045] maior de transtorno de ansiedade que às crianças de pais com nível superior completo a pós-graduação, enquanto as crianças de pais com ensino fundamental a superior incompleto apresentaram uma RP = 2,64 [(IC95%: 0,72 – 9,72), p=0,045] em comparação às crianças de pais com nível superior completo a pós-graduação. Crianças com alterações nos padrões alimentares apresentaram uma RP = 11,10 [(IC95%: 1,59 – 77,42), p = 0,015] maior de transtorno de ansiedade, em relação às crianças que não possuíam alterações nos padrões alimentares. Concluiu-se que as variáveis que associaram ao transtorno de ansiedade foram o nível de escolaridade dos pais e alterações dos padrões alimentares das crianças.
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