ATIVIDADE DE Tropaeolum majus L. SOBRE A MOBILIZAÇÃO E MIGRAÇÃO LEUCOCITÁRIA EM MODELO DE BOLSÃO INFLAMATÓRIO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lourenço, Emerson Luis Botelho
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Prando, Thiago Bruno Lima, Muniz, Deise, Munhoz, Carla Janaina, Dalsenter, Paulo Roberto, Velasquez, Leonardo Garcia, Gasparotto Junior, Arquimedes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4089
Resumo: Tropaeolum majus L. (Tropaeolaceae) é uma importante planta medicinal conhecida popularmente no Brasil como chaguinha, capuchinha ou nastúrcio. Toda parte aérea da planta tem sido utilizada há séculos pela medicina popular. Suas folhas secas ou em infusão são usadas popularmente para o tratamento de várias doenças, incluindo processos inflamatórios. O objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil da migração leucocitária em vigência de resposta inflamatória aguda, após um tratamento subcrônico com T. majus. Para isto, ratos Wistar machos foram tratados por cinco dias com três diferentes doses do extrato hidroetanólico (EHTM) obtido de T. majus (75, 150 e 300 mg/kg). Os animais controle receberam volume equivalente de solução salina (5,0 ml/kg) ou indometacina (5,0 mg/kg). Durante este período, os animais receberam 10 ml de ar estéril na cavidade subcutânea (air pouch) em três dias alternados. No quinto dia, uma hora após os tratamentos, a resposta inflamatória foi induzida com a administração de 1 ml de carragenina (solução 1%) na cavidade subcutânea, e 6 horas após, amostras de sangue e do exsudato foram coletadas para a determinação de leucócitos totais e para a realização da contagem diferencial. Os resultados demonstraram que a indometacina reduziu o número de leucócitos totais para o exsudato em aproximadamente 65%. O EHTM nas doses de 75 e 300 mg/kg também reduziram significativamente a migração destas células, com valores estimados em 23 e 40%, respectivamente. Estes resultados indicam uma possível atividade anti-inflamatória do T. majus neste modelo experimental, justificando, pelos menos em parte, o uso popular desta espécie.
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