PRÁTICA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: CONHECIMENTO DE GESTANTES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Takemoto, Angélica Yukari
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Soares, Simone Balduino, Birolim, Marcela Maria, Prado, Eleandro, Rossa, Roberta, Michalczyszyn, Kelly Cristina, Ichisato, Sueli Mutsumi Tsukuda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/9267
Resumo: Introdução: o aleitamento materno exclusivo (AME) é definido quando a criança recebe apenas o leite humano direto da mama ou ordenhado, sem a oferta de qualquer líquido ou alimento, exceto medicamentos. É preconizado pela Organização Mundial de Saúde até seis meses de idade, pois é a nutrição suficiente para crescimento e desenvolvimento da criança. Entretanto, sua adesão está muito aquém do recomendado pelos órgãos nacionais e internacionais. Objetivo: identificar o conhecimento das gestantes referente à prática de aleitamento materno exclusivo. Metodologia: pesquisa qualitativa, realizada com treze gestantes, com idade gestacional acima da 25ª semana. Os dados foram coletados por meio de entrevista gravada em domicílio e submetidos à análise do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: três categorias emergiram a partir da análise dos discursos: 1) Benefícios do leite materno, 2) O (des)conhecimento sobre o aleitamento materno exclusivo e 3) A prática de educação em saúde sobre o aleitamento materno. As gestantes entendem sobre os benefícios do leite materno para a saúde materno-infantil, porém, desconhecem o real conceito da prática de aleitamento materno exclusivo, uma vez que as gestantes associam a ausência do aleitamento materno exclusivo somente quando oferecem outros tipos de leites ou alimentos. Para elas, na oferta de chás e água, os bebês ainda permanecem em amamentação exclusiva. Conclusão: reforça-se a importância das orientações acerca da prática de amamentação exclusiva, reforçando sua desmistificação em relação ao uso de chás e água, bem como incluindo as desvantagens do desmame precoce. Esse conhecimento pode influenciar positivamente no bem-estar e a qualidade de vida do binômio mãe-filho.
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