ATUAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DE UMA CIDADE DO SUL DO BRASIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros Branco, Fabiana
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Neto, Deini Maria, de Castro Ozório, Julio Cesar, Kuhnen, Mirian, Valgas dos Santos, Vanessa, Lessmann Reckziegel, Juliana Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Gepesvida
Texto Completo: http://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/article/view/656
Resumo: A profissão de Agente Comunitário de Saúde foi regulamentada em 2002 com a Lei 10.507, e nos últimos anos tornou-se fundamental para a concretização da Estratégia Saúde da Família, tornando possível que a equipe multiprofissional realize a assistência segundo as necessidades e demandas de acordo com a realidade local. Objetivo: Avaliar a atuação dos agentes comunitários de saúde no contexto da Estratégia Saúde da Família. Método: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado em um município localizado na Serra Catarinense, com um total de 230 participantes. Os dados de cada questionário foram registrados em uma planilha de Excel com variáveis quantitativas e realizada as estatísticas descritivas por meio de estudo do Software SEstatNet. Resultados: Quanto ao perfil dos profissionais que atuam como profissão de Agente Comunitário de Saúde observamos média de idade de 39.03 anos, com desvio-padrão de 11 anos, sendo a idade máxima de 65 anos. Em relação ao sexo biológico, 91.57% é feminino e 8.46% masculino. Quando questionados sobre o preparo para atuar, 64.55% informaram estar preparado, 15% pouco preparado e 20,45 com preparo regular. Quanto ao desenvolvimento de atividades de promoção da saúde apenas 48,88% dos ACS sempre realizam tais funções, o que contrapõe o preconizado que seria a ênfase na prevenção de doenças e promoção da saúde. Conclusão: A realização deste estudo permitiu evidenciar potencialidades para a atuação da profissão de Agente Comunitário de Saúde como a elevada escolaridade, o cumprimento do número de visitas às famílias acompanhadas, o maior tempo de atuação como profissão de Agente Comunitário de Saúde e que eles se consideram profissionais da saúde. Porém muitas lacunas foram evidenciadas, principalmente relacionadas à prática de atividades para promoção da saúde. Recomenda-se que gestores de saúde implementem programas efetivos de educação permanente para a capacitação dos profissão dos Agentes Comunitários de Saúde e protocolos de atuação, dado ênfase para a concretização da Política Nacional da Atenção Básica.
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