Mortalidade em uma unidade de terapia intensiva interiorana do brasil: perfil dos pacientes e fatores preditores para o óbito

• Autor(a) principal: Quevedo, Erica Gomes
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4973
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Mortality; Intensive treatment unit; Intensive Care; Quality of Health Care; Health profile; Mortalidade; Unidade de Tratamento Intensivo; Óbito; Cuidados Intensivos; Qualidade dos cuidados de saúde

Objetivo: Identificar o perfil da mortalidade em uma unidade de terapia intensiva interiorana do Brasil e fatores preditores para óbito. Método: Estudo transversal baseado na análise documental e retrospectiva, com amostra aleatória de 259 prontuários de pacientes que tiveram internação em uma UTI interiorana do Brasil, no período de 2016 a 2018. Coleta de dados através de um instrumento estruturado voltado para as características sociais e clínicas. Utilizou-se a análise descritiva e distribuição de frequência para apresentar o perfil do paciente, e análise estratificada para o perfil da mortalidade. Utilizou-se a regressão de Poisson, com análise uni e bivariada, para a averiguação dos fatores preditores para óbito, considerando valor de p<0,05. Resultados: Predominou pacientes do sexo feminino, com idade média de 61 anos, e de baixa escolaridade dos pacientes. A especialidade neurologia despontou entre os motivos de internação, com alta incidência de hipertensão arterial e diabetes mellitus. Os fatores preditores para o óbito foram insuficiência cardíaca e possuir o vírus da imunodeficiência humana (HIV), demonstrando risco para o óbito. As variáveis que apresentaram significância estatística foram idade, para paciente com mais 73 anos, pertencer a outro município que não é sede da instituição hospitalar, indicando proteção para o óbito ser de fora. Conclusão: Os resultados do estudo retratam a necessidade da avaliação dos fatores preditores e de risco, que condicionam o alto índice de óbitos. Esse achado preocupante pode estar velado pela falta de estudos em outras UTIs interioranas do Brasil, que enfrentam as mesmas fragilidades do sistema de saúde.