Resistência de parasitas gastrointestinais em ovelhas Texel no município de Dom Pedrito - RS

• Autor(a) principal: Madruga, Andressa Miranda
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2994
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS; Anti-helmíntico; Eficácia; Verminose; Anthelmintic; Effectiveness; Verminosis

A verminose ovina é causada por infecções de parasitas gastrointestinais, que afetam o desempenho, afetando a produção animal em números e em qualidade, causando a morte de animais com altos índices de infestações parasitárias. O uso constante de anti-helmínticos para o controle da verminose ocasionou o desenvolvimento de cepas resistentes, acarretando na perda da eficácia dos medicamentos existentes, sendo assim, hoje se encontram poucos anti-helmínticos no mercado capazes de combater os parasitas gastrointestinais. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia de três diferentes anti-helmínticos, usados comumente em propriedades rurais, em ovelhas da raça Texel no município de Dom Pedrito-RS. Foram utilizadas 60 fêmeas, ovinas da raça Texel, divididas em 4 grupos experimentais. O grupo 1, recebeu Oxfendazol, o 2 Ivermectina, 3 Disofenol, o grupo 4 não recebeu nenhum tratamento, sendo considerado o grupo controle. As síbalas fecais foram colhidas diretamente na ampola retal dos animais antes da aplicação do medicamento (dia 0), posteriormente foi realizada a coletas nos dias 14 dias após a aplicação dos anti-helmínticos. Para o teste de eficácia e identificação dos parasitas as amostras foram analisadas através da quantificação de ovos por grama de fezes (OPG) e pela coprocultura. A análise dos dados foi feita através do procedimento PROC GLM do SAS, pelo teste Tukey, com nível de significância a 5%. No resultado da coprocultura foi constatado os parasitas gastrointestinais como Haemonchus sp, Oesophagostomum sp, Ostertagia sp, Strongyloides e Trichostrongylus sp. com uma variabilidade inicial de 79%, 2%, 3%, 5% e 11%, respectivamente. Para os resultados de resistência parasitária observou-se uma eficácia anti-helmíntica de 90,4% no tratamento com Oxfendazol, - 29,8% com Ivermectina, 78,4% no tratamento com Disofenol e 67,9% no controle. No entanto não foi suficiente, pois é necessário 95% de eficácia para não ser considerado resistente, com isso observou-se a resistência a todos os princípios utilizados. Quando comparadas as médias do OPG pré-tratamento com o pós não houve diferença apenas no tratamento 2. Não houve eficácia nos tratamentos utilizados para controle da verminose ovina.