Dinâmica das exportações de carne bovina do Brasil e Uruguai: uma análise comparativa

• Autor(a) principal: Moraes, Mariana Regina Espalter de
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/1099
• topic: Livestock; Economy: Brazil; Cattle farming; Agricultural economy; Exports; Uruguay; International economy; Economia: Brasil; Economia agrícola; Pecuária; Bovinocultura; Exportações; Uruguai; Economia internacional

O Brasil desde sua colonização é um importante produtor de carne bovina por possuir vantagens nesse setor, com grandes extensões de terra e clima favorável para criação. O Brasil é um dos principais países exportadores de carne bovina no mundo, juntamente com o Uruguai, país vizinho com grandes potenciais na produção do setor bovino e por isso um dos maiores concorrentes do Brasil. Devido à importância do setor bovino em ambos os países, o trabalho tem por objetivo analisar a evolução das exportações de carne bovina do Brasil e Uruguai ao longo do período de 2001-2013, verificando o volume e preço das exportações ao decorrer do período. A análise estatística seguiu o Método Clássico Multiplicativo de Séries Temporais. Evidenciou-se uma tendência ascendente do volume total exportado de carne bovina, tanto para o Brasil quanto para o Uruguai. Da mesma forma, os preços apresentaram-se crescentes, porém, o preço da carne bovina exportada pelo Uruguai apresentou um crescimento anual de 11,28%, mais elevado que o Brasil com um crescimento de 9,96% ao ano. Quanto aos tipos de carne brasileira exportada, constatou-se que a carne congelada apresentou maior crescimento do volume em relação à carne resfriada. O preço da carne congelada mostrou maior crescimento anual em relação ao tipo de carne resfriada, 11,16% e 9,48%, respectivamente, entretanto, o preço da carne resfriada é mais elevado que o preço da carne congelada devido a questões de tratamento, validade e transporte do produto. Ambos os países apresentaram exportações sazonais, havendo uma expansão no período de safra e retração do volume no período de entressafra. Em uma análise de longo prazo, constatou-se que os ciclos de exportação não são bem determinados, impossibilitando traçar padrões futuros.