Memórias de uma escola de frontera

• Autor(a) principal: Machado, Andrômeda Guterres
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4659
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES; Escola; Fronteira; Memória; Identidade; Escuela; Frontera; Memoria; Identidad

No seguinte trabalho analisamos os perfis sociológicos dos alunos de Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da escola brasileira estadual pública Barão de Aceguá, localizada na cidade de Aceguá-RS, mais especificamente os dos alunos estrangeiros, com mais de uma nacionalidade e/ou doble chapa, tentando descortinar a memória desse público através da averiguação de questionários aplicados. Procuramos mostrar as variações de identidade diante a tamanha mescla existente nessa zona de fronteira. Analisamos o singular gerado a partir de um todo externo que é a dimensão entre Brasil e Uruguay ou o minúsculo/quase imperceptível espaço compreendido entre esses dois países. Utilizamos dados quantitativos de variáveis de interesse da escola e dos alunos estrangeiros, com mais de uma nacionalidade e/ou doble chapa, os quais somam 25,17% do total de alunos, para uma melhor contextualização; contudo, a abordagem predominante dessa pesquisa é qualitativa. Fizemos uma análise qualitativa ao trabalho e refletimos às questões de visão particular sobre as histórias dos alunos e questões que envolviam o protagonismo da escola dentro da identidade de cada um, especificamente ou desse indivíduo como integrante de um grupo. Para embasar este trabalho, além da documentação da escola e dos questionários distribuídos aos alunos, buscamos referências teóricas que trouxessem as leis existentes para escolas públicas que estão em zona fronteiriça, assim como projetos que já foram realizados em fronteiras, inclusive pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) e referências como as que tratam do resgate de memória, memória coletiva, identidade, e limite e fronteira. Também trouxemos a visão de fronteira do poeta Fabián Severo, que descreve minuciosa e sensivelmente a fronteira com seus poemas em portunhol, entre outros.