Análise numérica e experimental de concreto submetido a esforços de compressão

• Autor(a) principal: Zydeck, Raquel Caroline
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2110
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS; Engenharia civil; Análise numérica; Método dos elementos finitos; Resistência; Compressão axial; Concreto; Civil engineering; Numerical analysis; Finite element method; Resistance; Axial compression; Concrete

A literatura mostra que para materiais com o comportamento quase frágil, como o concreto, o ensaio à compressão simples em prismas terá uma menor resistência quanto maior a altura. Este trabalho apresenta um estudo sobre a influência da altura em prismas de concreto e da restrição nas condições de contorno na resistência a compressão axial. Primeiramente foi realizado um estudo experimental no qual foram moldados e rompidos prismas de concreto com lados de 10 cm e alturas variáveis (5, 10, 20 e 40 cm), para a realização deste trabalho foi utilizado concreto com resistência de 50 MPa. Os ensaios foram conduzidos em duas situações, uma com as faces do carregamento restringindo por meio da colagem de uma chapa metálica de 2 mm de espessura e outra com as faces do corpo de prova livres por meio da aplicação de graxa na face do carregamento aplicado. O rompimento dos corpos de prova se deu por compressão simples, onde foi observado o mapeamento das fissuras em cada configuração de ensaio e também se obteve as cargas e deformações, através de correlação de imagens. Na segunda etapa do trabalho foram realizadas simulações numéricas destes ensaios realizados experimentalmente, utilizando as mesmas configurações, empregando-as no método dos elementos finitos (FEM) e no método dos elementos finitos discretos formados por barras (LDEM), aplicado no software comercial Abaqus/Explicit. Para analisar todos os resultados foi realizado uma análise estatística, para melhor compreensão dos resultados. Após a análises dos resultados observa-se que para o corpo de prova de 40 cm de altura a resistência é bem menor, quando comparado com o corpo de prova de 50 cm de altura, isto para as duas condições de contorno. Também verificou-se que quando a correlação de imagens é feita de forma correta, se obtém bons resultados, assim pode-se medir a deformação da amostra sem entrar em contato com ela e pode-se medir em qualquer lugar do corpo de prova.