“Conhecer para exigir” - o direito das gestantes frente à institucionalização do parto: uma análise da vivência teórico-prática do estágio em serviço social no Hospital Ivan Goulart

• Autor(a) principal: Bianchi, Flávia Roberta Vezzosi
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3466
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS; Serviço Social; Saúde; Humanização dos serviços de saúde; Grávidas; Servicio social; Salud

Este trabalho tem como objetivo analisar o período de estágio supervisionado em Serviço Social realizado no Hospital Ivan Goulart, dando ênfase em como foi constituído o projeto de intervenção intitulado “Conhecer para exigir” realizado com as gestantes. A relevância do trabalho está em problematizar as atividades desenvolvidas no projeto, pois foi possível dar voz as usuárias, trazendo a tona o que estas percebem sobre o PHPN, desta maneira possibilitando discutir uma demanda que inúmeras vezes passa despercebida em nosso cotidiano e que é de extrema importância e diz respeito a todos os cidadãos. Na decorrer do trabalho utilizou-se o método dialético-crítico e suas categorias totalidade, historicidade, contradição e mediação. Como metodologia utilizou-se, levantamento bibliográfico em artigos, livros, teses, dissertações, etc. e levantamento documental em leis, políticas, estatutos, entre outros, tanto na forma impressa como via internet; e principalmente os documentos como o diário de campo e análise institucional resultantes da experiência no campo de estágio e supervisões acadêmicas, os quais deram subsídios para o desenvolvimento do trabalho. Optou-se pela análise de conteúdo de Bardin como técnica de análise dos dados obtidos. O trabalho está estruturado de seguinte forma: primeiramente é apresentado um apanhado da maternidade desde a antiguidade, os programas/leis que surgiram até culminar no PHPN. Em seguida, relata-se as demandas postas ao cotidiano do assistente social no HIG, dando foco ao projeto de intervenção já citado anteriormente, onde é dado uma maior abrangência as falas e ao aprendizagem que decorreram deste. A partir da análise, fez-se algumas sínteses conclusivas, tornou-se possível apreender os meandros da profissão, suas especificidades, dificuldades e estratégias de intervenção, verificou-se a necessidade de atuação do assistente social na área da saúde, assim como a importância do acesso a informações as usuárias referente ao Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, como também na intervenção em outras demandas emergentes.