A violência no contexto escolar e em seu entorno a partir da visão dos adolescentes
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIPAMPA |
Texto Completo: | http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5352 |
Resumo: | O estudo tem como objetivo identificar por que a escola e seu entorno transformaram-se em um ambiente violento segundo o olhar dos adolescentes. Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva de abordagem quantitativa. A amostra foi composta de 26 alunos do oitavo ano, de ambos os sexos de uma escola municipal de ensino fundamental localizada no município de Uruguaiana situado no extremo Oeste do Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado composto de quatorze questões referentes aos dados sociodemográfico e dezessete questões relacionadas à violência. A aplicação do questionário sobre violência foi aplicado antes e após o bloco de intervenção do Módulo 1, o qual ocorreu nos meses de julho e agosto de 2014. Os dados foram analisados com estatística descritiva e percentagem. Desta forma, esta pesquisa teve início após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) UNIPAMPA, conforme parecer 392.235 em 12/09/2013. Na primeira etapa, obteve-se os seguintes achados: dos 26 adolescentes 12 (46,1%) deles tem idade escolar compatível ao oitavo ano do ensino Fundamental, 16 (61,5%) masculino, 18 (69,2%) cor branca, 13 (50%) vivem com uma renda per capita de um a dois salários mínimos, 14 (53,8%) vivem em um modelo de constituição familiar diversificada e oito (30,7%) exercem atividades laborais. A segunda etapa relacionada à violência 22 (51,1%) responderam que agressão física é uma forma de violência, 11 (25,5%) a agressão verbal; 18 (69,2%) responderam que não vivenciaram situações de violência no convívio social e 20 (76,9%) já foram vítimas de violência física fora da escola. Das respostas proativas, 18 (69,2%) responderam que conversar é a forma de resolver os problemas e das respostas negativas uma (3,8%) respondeu que a agressão física é a forma mais resolutiva; 20 (34,6%) responderam que os motivos que levaram seus colegas a brigar fora da escola são questões relacionadas a namoro, 14 (24,1%) boatos e mensagens em redes sociais ou para manter a reputação de forte. Dentre as respostas proativas, oito (18,6%) apontaram que a atitude ao presenciar uma briga fora da escola foi chamar um adulto, e as respostas negativas, sete (16,3%) responderam que assistem ou vão embora, 20 (76,9%) referiram que não praticariam agressão contra outra pessoa, já dois adolescentes (7,7%) responderam que praticariam agressão contra outra pessoa e o motivo que os levaria é legítima defesa ou bulling, 16 (31,4%) refiram que o motivo que leva uma pessoa a entrar em uma gangue é para ficar mais poderoso, 15 (29,4%) ser popular, 7 (13,7%) não ser humilhado; 26 (52%) encontram ajuda na família, 13 (26%) encontram na escola. Por fim, as atividades de intervenções do projeto de extensão sobre violência, possibilitaram aos adolescentes escolares uma reflexão crítica sobre seus atos e comportamentos em relação à violência escolar e em seu entorno. Bem como, poderão contribuir para o planejamento e a implementação de novas atividades externas ou internas a fim de tornar esta discussão no ambiente escolar cotidiana e realizada desde as series iniciais, com o apoio escolar e familiar. |
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Poll, Márcia Adrianahttp://lattes.cnpq.br/2897389126865192http://lattes.cnpq.br/7627628970711889Gudolle, Inaíza de Medeiros2021-03-01T20:51:39Z20212021-03-01T20:51:39Z2015GUDOLLE, Inaíza de Medeiros. A violência no contexto escolar e em seu entorno a partir da visão dos adolescentes. 62p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Enfermagem) - Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, 2015.http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5352O estudo tem como objetivo identificar por que a escola e seu entorno transformaram-se em um ambiente violento segundo o olhar dos adolescentes. Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva de abordagem quantitativa. A amostra foi composta de 26 alunos do oitavo ano, de ambos os sexos de uma escola municipal de ensino fundamental localizada no município de Uruguaiana situado no extremo Oeste do Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado composto de quatorze questões referentes aos dados sociodemográfico e dezessete questões relacionadas à violência. A aplicação do questionário sobre violência foi aplicado antes e após o bloco de intervenção do Módulo 1, o qual ocorreu nos meses de julho e agosto de 2014. Os dados foram analisados com estatística descritiva e percentagem. Desta forma, esta pesquisa teve início após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) UNIPAMPA, conforme parecer 392.235 em 12/09/2013. Na primeira etapa, obteve-se os seguintes achados: dos 26 adolescentes 12 (46,1%) deles tem idade escolar compatível ao oitavo ano do ensino Fundamental, 16 (61,5%) masculino, 18 (69,2%) cor branca, 13 (50%) vivem com uma renda per capita de um a dois salários mínimos, 14 (53,8%) vivem em um modelo de constituição familiar diversificada e oito (30,7%) exercem atividades laborais. A segunda etapa relacionada à violência 22 (51,1%) responderam que agressão física é uma forma de violência, 11 (25,5%) a agressão verbal; 18 (69,2%) responderam que não vivenciaram situações de violência no convívio social e 20 (76,9%) já foram vítimas de violência física fora da escola. Das respostas proativas, 18 (69,2%) responderam que conversar é a forma de resolver os problemas e das respostas negativas uma (3,8%) respondeu que a agressão física é a forma mais resolutiva; 20 (34,6%) responderam que os motivos que levaram seus colegas a brigar fora da escola são questões relacionadas a namoro, 14 (24,1%) boatos e mensagens em redes sociais ou para manter a reputação de forte. Dentre as respostas proativas, oito (18,6%) apontaram que a atitude ao presenciar uma briga fora da escola foi chamar um adulto, e as respostas negativas, sete (16,3%) responderam que assistem ou vão embora, 20 (76,9%) referiram que não praticariam agressão contra outra pessoa, já dois adolescentes (7,7%) responderam que praticariam agressão contra outra pessoa e o motivo que os levaria é legítima defesa ou bulling, 16 (31,4%) refiram que o motivo que leva uma pessoa a entrar em uma gangue é para ficar mais poderoso, 15 (29,4%) ser popular, 7 (13,7%) não ser humilhado; 26 (52%) encontram ajuda na família, 13 (26%) encontram na escola. Por fim, as atividades de intervenções do projeto de extensão sobre violência, possibilitaram aos adolescentes escolares uma reflexão crítica sobre seus atos e comportamentos em relação à violência escolar e em seu entorno. Bem como, poderão contribuir para o planejamento e a implementação de novas atividades externas ou internas a fim de tornar esta discussão no ambiente escolar cotidiana e realizada desde as series iniciais, com o apoio escolar e familiar.This study aims to identify why the school and its surroundings turned into a violent environment through the eyes of teenagers. This is an exploratory-descriptive research with quantitative approach. The sample consisted of 26 students in the eighth grade, male and female, from a public middle school located in Uruguaiana city, situated in the far west of the Rio Grande do Sul State. Data were collected through a semi-structured questionnaire composed of fourteen questions concerning sociodemographic data and seventeen questions related to violence. The questionnaire on violence was applied before and after the intervention block Module 1, which occurred in July and August 2014. The data were analyzed with descriptive statistics and percentage. Data were analyzed with descriptivestatistics and percentage. Thus, this research started after the approval by the Ethics Committee on Research, UNIPAMPA, as report 392.235 on 12/09/2013. In the first stage, the following findings were obtained: of the 26 adolescents, 12 (46.1%) have school age compatible with the eighth grade of middle school, 16 (61.5%) men, 18 (69.2%) white, 13 (50%) living with a per capita income of one to two minimum wages, 14 (53.8%) live in a model of diversified family constitution and eight (30.7%) have work activities. On the second stage, related to violence, 22 (51.1%) responded that physical aggression is a form of violence, 11 (25.5%) verbal aggression; 18 (69.2%) responded that they have not experienced situations of violence in social life and 20 (76.9%) have been victims of physical violence outside the school. Of proactive responses, 18 (69.2%) responded that talking is a way to solve the problems, and from negative answers, one (3.8%) responded that physical aggression is the more solving manner; 20 (34.6%) responded that the reasons that led their classmates to fight out of school are issues related to dating, 14 (24.1%) rumors and messages on social networks or to maintain strong reputation. Among the proactive responses, eight (18.6%) indicated that the attitude to witness a fight outside the school was calling an adult, and from negative responses, seven (16.3%) said they watch or leave, 20 (76 9%) reported that they would not practice aggression against another person, although two teenagers (7.7%) responded that they would practice aggression against another person and the reason that would lead them to do it is self-defense or bulling, 16 (31.4%) refer to the reason that causes a person to get into a gang is to become more powerful, 15 (29.4%) being popular, 7 (13.7%) not being humiliated; 26 (52%) find help in the family, 13 (26%) find help in school. Finally, the intervention activities of the extension project on violence, enabled the adolescent student s to make a critical reflection on their actions and behaviors regarding school violence and its surroundings. As well, they can contribute to the planning and implementation of new external or internal activities in order to make this discussion daily in school environment and performed from the initial series, with school and family support.porUniversidade Federal do PampaUNIPAMPABrasilCampus UruguaianaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEEnfermagemViolênciaAdolescentesEscolaPolíticas públicasViolenceSchoolAdolescentsPublic policyA violência no contexto escolar e em seu entorno a partir da visão dos adolescentesViolence in the school context and its surroundings from the view of adolescentsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALINAÍZA DE MEDEIROS GUDOLLE.pdfINAÍZA DE MEDEIROS GUDOLLE.pdfapplication/pdf1993455https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5352/1/INA%c3%8dZA%20DE%20MEDEIROS%20GUDOLLE.pdfa56c703d615038220ba775143e46285fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5352/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTINAÍZA DE MEDEIROS GUDOLLE.pdf.txtINAÍZA DE MEDEIROS GUDOLLE.pdf.txtExtracted texttext/plain95849https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5352/3/INA%c3%8dZA%20DE%20MEDEIROS%20GUDOLLE.pdf.txtc8d97e2facfb2014ba15a5fcfa499ec4MD53riu/53522021-03-02 03:03:27.397oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/5352TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2021-03-02T06:03:27Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false |
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O estudo tem como objetivo identificar por que a escola e seu entorno transformaram-se em um ambiente violento segundo o olhar dos adolescentes. Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva de abordagem quantitativa. A amostra foi composta de 26 alunos do oitavo ano, de ambos os sexos de uma escola municipal de ensino fundamental localizada no município de Uruguaiana situado no extremo Oeste do Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado composto de quatorze questões referentes aos dados sociodemográfico e dezessete questões relacionadas à violência. A aplicação do questionário sobre violência foi aplicado antes e após o bloco de intervenção do Módulo 1, o qual ocorreu nos meses de julho e agosto de 2014. Os dados foram analisados com estatística descritiva e percentagem. Desta forma, esta pesquisa teve início após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) UNIPAMPA, conforme parecer 392.235 em 12/09/2013. Na primeira etapa, obteve-se os seguintes achados: dos 26 adolescentes 12 (46,1%) deles tem idade escolar compatível ao oitavo ano do ensino Fundamental, 16 (61,5%) masculino, 18 (69,2%) cor branca, 13 (50%) vivem com uma renda per capita de um a dois salários mínimos, 14 (53,8%) vivem em um modelo de constituição familiar diversificada e oito (30,7%) exercem atividades laborais. A segunda etapa relacionada à violência 22 (51,1%) responderam que agressão física é uma forma de violência, 11 (25,5%) a agressão verbal; 18 (69,2%) responderam que não vivenciaram situações de violência no convívio social e 20 (76,9%) já foram vítimas de violência física fora da escola. Das respostas proativas, 18 (69,2%) responderam que conversar é a forma de resolver os problemas e das respostas negativas uma (3,8%) respondeu que a agressão física é a forma mais resolutiva; 20 (34,6%) responderam que os motivos que levaram seus colegas a brigar fora da escola são questões relacionadas a namoro, 14 (24,1%) boatos e mensagens em redes sociais ou para manter a reputação de forte. Dentre as respostas proativas, oito (18,6%) apontaram que a atitude ao presenciar uma briga fora da escola foi chamar um adulto, e as respostas negativas, sete (16,3%) responderam que assistem ou vão embora, 20 (76,9%) referiram que não praticariam agressão contra outra pessoa, já dois adolescentes (7,7%) responderam que praticariam agressão contra outra pessoa e o motivo que os levaria é legítima defesa ou bulling, 16 (31,4%) refiram que o motivo que leva uma pessoa a entrar em uma gangue é para ficar mais poderoso, 15 (29,4%) ser popular, 7 (13,7%) não ser humilhado; 26 (52%) encontram ajuda na família, 13 (26%) encontram na escola. Por fim, as atividades de intervenções do projeto de extensão sobre violência, possibilitaram aos adolescentes escolares uma reflexão crítica sobre seus atos e comportamentos em relação à violência escolar e em seu entorno. Bem como, poderão contribuir para o planejamento e a implementação de novas atividades externas ou internas a fim de tornar esta discussão no ambiente escolar cotidiana e realizada desde as series iniciais, com o apoio escolar e familiar. |
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