Conversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Rafael Schneid dos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4148
Resumo: Em O Centauro no Jardim, Moacyr Scliar apresenta-nos, como figura principal, o centauro Guedali, imagem esta que abre chaves de leitura para questões que colocam em xeque a condição humana e a sua dicotomia razão/instinto, entre outras. Uma narrativa bem elaborada e envolvente que, partindo da mitologia grega, nos permite realizar uma viagem entre o real e o imaginário; em que a presença de um ser fantástico é inserida nas relações cotidianas, causando impactos desconfortantes em uma sociedade conservadora, que luta por manter vivas as suas tradições. Assim, entendendo o texto como um exemplo de real fantástico, definido por Jorge Luis Borges como “um tipo de ficção que faz irromper o insólito na realidade imediata” (WEIGERT), este trabalho tem por objetivo analisar, com base nos personagens Guedali e Tita, a imagem do centauro em O Centauro no Jardim. No jogo de intertextualidades presentes na obra, os centauros configuram-se como uma representação do sujeito pós-moderno, marcado por conflitos entre tradição e modernidade, e, sobretudo, pela fragmentação identitária, o que vem materializado no hibridismo físico dos personagens. Ao longo da obra, a sua condição diversa faz com que os centauros se deparem com o preconceito e a intolerância, trazendo à luz algumas das questões mais relevantes da pós-modernidade: as questões de pertencimento e exclusão, de reconhecimento e invisibilidade social, evidenciando as marcas culturais de uma sociedade tradicional exposta a constantes conflitos quanto à aceitação do diverso, quanto à condição universal do Sujeito. Considerando o texto como um jogo entre autor e leitor, onde o texto é o tabuleiro e cujas regras são lançadas pelo autor, a obra de Scliar constitui-se como um jogo complexo, de múltiplas camadas, que se vale do fantástico como estratégia principal para o desvelamento das suas possibilidades interpretativas. Para tanto, em diálogo com a proposta estética do real fantástico, serão utilizados como referenciais teóricos os autores Alejo Carpentier, Irlemar Chiampi, Italo Calvino, Wolfgang Iser, Stuart Hall e Zygmunt Bauman.
id UNIP_64e2dab46fa43597ed135f785654874a
oai_identifier_str oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/4148
network_acronym_str UNIP
network_name_str Repositório Institucional da UNIPAMPA
repository_id_str
spelling Boessio, Ana Lúcia MontanoRizzon, Carlos GarciaMarozo, Luis Fernando da RosaSantos, Rafael Schneid dos2019-07-16T17:38:26Z2019-07-102019-07-16T17:38:26Z2019-07-05SANTOS, Rafael Schneid dos. Conversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar. 48p. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Licenciatura em Letras – Português, Espanhol e Respectivas Literaturas) - Universidade Federal do Pampa, Campus Jaguarão, Jaguarão, 2019.http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4148Em O Centauro no Jardim, Moacyr Scliar apresenta-nos, como figura principal, o centauro Guedali, imagem esta que abre chaves de leitura para questões que colocam em xeque a condição humana e a sua dicotomia razão/instinto, entre outras. Uma narrativa bem elaborada e envolvente que, partindo da mitologia grega, nos permite realizar uma viagem entre o real e o imaginário; em que a presença de um ser fantástico é inserida nas relações cotidianas, causando impactos desconfortantes em uma sociedade conservadora, que luta por manter vivas as suas tradições. Assim, entendendo o texto como um exemplo de real fantástico, definido por Jorge Luis Borges como “um tipo de ficção que faz irromper o insólito na realidade imediata” (WEIGERT), este trabalho tem por objetivo analisar, com base nos personagens Guedali e Tita, a imagem do centauro em O Centauro no Jardim. No jogo de intertextualidades presentes na obra, os centauros configuram-se como uma representação do sujeito pós-moderno, marcado por conflitos entre tradição e modernidade, e, sobretudo, pela fragmentação identitária, o que vem materializado no hibridismo físico dos personagens. Ao longo da obra, a sua condição diversa faz com que os centauros se deparem com o preconceito e a intolerância, trazendo à luz algumas das questões mais relevantes da pós-modernidade: as questões de pertencimento e exclusão, de reconhecimento e invisibilidade social, evidenciando as marcas culturais de uma sociedade tradicional exposta a constantes conflitos quanto à aceitação do diverso, quanto à condição universal do Sujeito. Considerando o texto como um jogo entre autor e leitor, onde o texto é o tabuleiro e cujas regras são lançadas pelo autor, a obra de Scliar constitui-se como um jogo complexo, de múltiplas camadas, que se vale do fantástico como estratégia principal para o desvelamento das suas possibilidades interpretativas. Para tanto, em diálogo com a proposta estética do real fantástico, serão utilizados como referenciais teóricos os autores Alejo Carpentier, Irlemar Chiampi, Italo Calvino, Wolfgang Iser, Stuart Hall e Zygmunt Bauman.En O Centauro no Jardim, Moacyr Scliar nos presenta, como principal figura, el centauro Guedali, imagen esta que abre claves de lectura para cuestiones que ponen en duda la condición humana y su dicotomía razón/instinto entre otras. Una narrativa bien elaborada y atractiva que, a partir de la mitología griega, nos permite realizar un viaje entre lo real y lo imaginario, en que la presencia de un ser fantástico se inserta en las relaciones diarias, causando impactos incómodos en una sociedad conservadora, que lucha para mantener vivas sus tradiciones. Así, entendiendo el texto como un ejemplo de real fantástico definido por Jorge Luis Borges como “un tipo de ficción que hace irrumpir lo insólito en la realidad inmediata” (WEIGERT), este trabajo tiene por objetivo analizar, con base en los personajes Guedali y Tita, la imagen del centauro en O Centauro no Jardim. En el juego de intertextualidades presentes en la obra, los centauros se configuran como una representación del sujeto posmoderno, marcado por conflictos entre tradición y modernidad, y sobre todo por la fragmentación identitaria, lo que viene materializado en el hibridismo físico de los personajes. A lo largo de la obra, su condición diversa hace que los centauros se enfrentan al prejuicio y la intolerancia, trayendo a la luz algunas de las cuestiones más relevantes de la posmodernidad, como las cuestiones de pertenencia y exclusión, de reconocimiento e invisibilidad, evidenciando las marcas culturales de una sociedad tradicional expuesta a constantes conflictos cuanto, a la aceptación de lo diverso, cuanto a la propia condición de universalidad del sujeto humano. Considerando al texto como un juego entre autor y lector, donde el texto es el tablero, y cuyas reglas son lanzadas por el autor, la obra de Scliar se constituye como un juego complejo, de múltiples capas, que se vale del fantástico como estrategia principal para el desvelamiento de sus posibilidades interpretativas. Por lo tanto, en diálogo con la propuesta estética de lo real fantástico, se utilizarán como referenciales teóricos los autores Alejo Carpentier, Irlemar Chiampi, Wolfgang Iser, Stuart Hall y Zygmunt Bauman.porUniversidade Federal do PampaUNIPAMPABrasilCampus JaguarãoCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESEstética da RecepçãoCultura e IdentidadeScliar, Moacyr, 1937-2011Estética de la recepciónCultura y identidadConversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALRafaelSchneiddosSantos2019.pdfRafaelSchneiddosSantos2019.pdfRafael Schneid dos Santos 2019application/pdf676812https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/4148/1/RafaelSchneiddosSantos2019.pdf639f6354b1bb7f858b65e283ab9f0d39MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/4148/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTRafaelSchneiddosSantos2019.pdf.txtRafaelSchneiddosSantos2019.pdf.txtExtracted texttext/plain97625https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/4148/3/RafaelSchneiddosSantos2019.pdf.txt088570522b0fe73712e45fa9d1b70696MD53riu/41482019-07-17 03:00:45.98oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/4148TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2019-07-17T06:00:45Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Conversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar
title Conversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar
spellingShingle Conversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar
Santos, Rafael Schneid dos
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Estética da Recepção
Cultura e Identidade
Scliar, Moacyr, 1937-2011
Estética de la recepción
Cultura y identidad
title_short Conversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar
title_full Conversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar
title_fullStr Conversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar
title_full_unstemmed Conversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar
title_sort Conversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar
author Santos, Rafael Schneid dos
author_facet Santos, Rafael Schneid dos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Boessio, Ana Lúcia Montano
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Rizzon, Carlos Garcia
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Marozo, Luis Fernando da Rosa
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Rafael Schneid dos
contributor_str_mv Boessio, Ana Lúcia Montano
Rizzon, Carlos Garcia
Marozo, Luis Fernando da Rosa
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
topic CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Estética da Recepção
Cultura e Identidade
Scliar, Moacyr, 1937-2011
Estética de la recepción
Cultura y identidad
dc.subject.por.fl_str_mv Estética da Recepção
Cultura e Identidade
Scliar, Moacyr, 1937-2011
Estética de la recepción
Cultura y identidad
description Em O Centauro no Jardim, Moacyr Scliar apresenta-nos, como figura principal, o centauro Guedali, imagem esta que abre chaves de leitura para questões que colocam em xeque a condição humana e a sua dicotomia razão/instinto, entre outras. Uma narrativa bem elaborada e envolvente que, partindo da mitologia grega, nos permite realizar uma viagem entre o real e o imaginário; em que a presença de um ser fantástico é inserida nas relações cotidianas, causando impactos desconfortantes em uma sociedade conservadora, que luta por manter vivas as suas tradições. Assim, entendendo o texto como um exemplo de real fantástico, definido por Jorge Luis Borges como “um tipo de ficção que faz irromper o insólito na realidade imediata” (WEIGERT), este trabalho tem por objetivo analisar, com base nos personagens Guedali e Tita, a imagem do centauro em O Centauro no Jardim. No jogo de intertextualidades presentes na obra, os centauros configuram-se como uma representação do sujeito pós-moderno, marcado por conflitos entre tradição e modernidade, e, sobretudo, pela fragmentação identitária, o que vem materializado no hibridismo físico dos personagens. Ao longo da obra, a sua condição diversa faz com que os centauros se deparem com o preconceito e a intolerância, trazendo à luz algumas das questões mais relevantes da pós-modernidade: as questões de pertencimento e exclusão, de reconhecimento e invisibilidade social, evidenciando as marcas culturais de uma sociedade tradicional exposta a constantes conflitos quanto à aceitação do diverso, quanto à condição universal do Sujeito. Considerando o texto como um jogo entre autor e leitor, onde o texto é o tabuleiro e cujas regras são lançadas pelo autor, a obra de Scliar constitui-se como um jogo complexo, de múltiplas camadas, que se vale do fantástico como estratégia principal para o desvelamento das suas possibilidades interpretativas. Para tanto, em diálogo com a proposta estética do real fantástico, serão utilizados como referenciais teóricos os autores Alejo Carpentier, Irlemar Chiampi, Italo Calvino, Wolfgang Iser, Stuart Hall e Zygmunt Bauman.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-07-16T17:38:26Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-07-10
2019-07-16T17:38:26Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-07-05
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS, Rafael Schneid dos. Conversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar. 48p. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Licenciatura em Letras – Português, Espanhol e Respectivas Literaturas) - Universidade Federal do Pampa, Campus Jaguarão, Jaguarão, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4148
identifier_str_mv SANTOS, Rafael Schneid dos. Conversas no jardim: o fantástico em O Centauro no jardim, de Moacyr Scliar. 48p. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Licenciatura em Letras – Português, Espanhol e Respectivas Literaturas) - Universidade Federal do Pampa, Campus Jaguarão, Jaguarão, 2019.
url http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4148
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pampa
dc.publisher.initials.fl_str_mv UNIPAMPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Jaguarão
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pampa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIPAMPA
instname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
instacron:UNIPAMPA
instname_str Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
instacron_str UNIPAMPA
institution UNIPAMPA
reponame_str Repositório Institucional da UNIPAMPA
collection Repositório Institucional da UNIPAMPA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/4148/1/RafaelSchneiddosSantos2019.pdf
https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/4148/2/license.txt
https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/4148/3/RafaelSchneiddosSantos2019.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 639f6354b1bb7f858b65e283ab9f0d39
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
088570522b0fe73712e45fa9d1b70696
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
repository.mail.fl_str_mv sisbi@unipampa.edu.br
_version_ 1801849059512680448