Percepção dos pecuaristas do município de Dom Pedrito (RS) sobre a criação de bovinos em confinamento e semi-confinamento

• Autor(a) principal: Moreira, Valério Tarouco
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3101
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA; Campos sul-riograndenses; Mão-de-obra; Condições climáticas; South-riograndenses fields; Labor; Climate Conditions; Agronegócio; Agribusiness

A bovinocultura de corte é uma atividade de importância econômica no município de Dom Pedrito – RS. O trabalho apresentado está alicerçado em uma análise da criação de bovinos em confinamento e semi-confinamento, a partir da visão dos pecuaristas. Assim busca-se captar a percepção dos pecuaristas acerca da atividade, detendo-se de forma específica nas suas impressões no que se refere ao sistema de confinamento e semi-confinamento de bovinos de corte. Para alcançar os objetivos propostos foi realizado um questionário contendo questões de natureza quantitativa e qualitativa. Os dados foram coletados nos meses de outubro a dezembro de 2011. Foram entrevistados nove produtores, sendo seis no sistema de semi-confinamento e três no sistema de confinamento. O nível de escolaridade predominante é o ensino fundamental completo, seguido do ensino médio completo. Em relação aos sistemas de produção, em 56 % das propriedades estudadas predomina só bovinocultura de corte; em 22% delas é observada a pecuária bovina juntamente com ovinos; e em 22% bovinocultura de corte, integrada com lavoura. O efetivo de bovinos encontra-se em crescimento, com aumento em 75% das propriedades, em 12% delas o efetivo bovino reduziu e em 13% o rebanho permaneceu estável. As potencialidades destacadas pelos produtores foram o alto giro de animais em pequenas extensões de terra; o ganho de peso em tempo reduzido, sendo em média de três a quatro meses os bovinos são terminados. Os principais gargalos elencados pelos produtores são a falta de mão-de-obra qualificada no município e o alto custo da alimentação dos animais.