Análise quimioestratigráfica de uma porção do grupo Guaritas

• Autor(a) principal: Pereira, Guilherme Madrid
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/1339
• topic: Análise quimioestratigráfica; Depósitos flúvio-eólicos; Formação Pedra Pintada; Bacia do Camaquã; Chemostratigraphic analysis; Fluvial and eolian deposits; Pedra Pintada formation; Camaquã Basin

A análise estratigráfica de sequências sedimentares pode ser realizada por meio de informações obtidas em superfície (afloramentos) e/ou por meio de testemunhos de sondagem ou métodos geofísicos indiretos, em subsuperfície. Uma das ferramentas mais utilizadas para auxiliar na definição das variações laterais e verticais das propriedades físicas e químicas de sequências sedimentares é a perfilagem geofísica e geoquímica. Depósitos fluvio-eólicos correspondem a bons reservatórios de água e hidrocarbonetos e apresentam heterogeneidades que podem ocorrer em diversas escalas, desde a escala microscópica até a escala de reservatório. No presente trabalho será utilizada a análise estratigráfica de depósitos fluvio-eólicos utilizando o método quimioestratigráfico para entender a heterogeneidade estratigráfica em um perfil vertical de fácies. A área de estudo corresponde às Formações Pedra Pintada e Varzinha do Grupo Guaritas, Supergrupo Camaquã. Está unidade está exposta na região oeste do município de Santana da Boa Vista, na região da Serra do Apertado. Para atingir os objetivos deste trabalho foram utilizados métodos de análise faciológica e quimioestratigráfica, com aquisição de seções verticais de fácies e análises geoquímicas. As análises geoquímicas foram realizadas utilizando equipamento de Fluorescência de Raios-X, que mede o comprimento de onda característico que é emitido da formação quando esta é bombardeada por raios-X. Após a aquisição de dados, as informações foram integradas em fácies e associações de fácies e subsequente correlação e estabelecimento de perfis verticais compostos. A ferramenta quimioestratigráfica associada a análise faciológica de campo, integradas em um modelo 1D permitiram definir as unidades quimioestratigráficas dos depósitos flúvio-eólicos estudados, auxiliando na delimitação das unidades estratigráficas e na modelagem de análogos de reservatórios.