Efeito do cordeiro ao pé na expressão de cio de ovelhas sincronizadas

• Autor(a) principal: Souto, Andressa dos Santos
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4321
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS; Crioula lanada; Intervalo entre partos; Lactação; Prostaglandina; Reprodução; Crioula sheep breed; Interval between births; Lactation; Prostaglandin; Reproduction

O rebanho ovino vem crescendo, assim como o aumento pela busca por proteína animal de boa quallidade. Com isso, na cadeia da ovinocultura precisamos produzir cada vez mais cordeiros, diminuir o intervalo entre partos e diminuir anestro pós parto das ovelhas. Portanto, devemos ir à busca pela redução da sazonalidade da produção ovina, sendo o ciclo estral manipulado por meio da aplicação des hormônios reprodutivos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as taxas de expressão e retorno do estro de ovelhas Crioulas, com e sem cordeiro ao pé, submetidas à aplicação de prostaglandina. O experimento foi realizado na Escola Agrícola da Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA / Campus de Dom Pedrito, RS, no período de 01 a 24 de fevereiro de 2019. Cinquenta e oito ovelhas adultas foram divididas em dois tratamentos: ovelhas solteiras e ovelhas lactantes, submetidas à sincronização do estro através da aplicação de duas doses de 0,5 ml do hormônio prostaglandina, com intervalo de dez dias. Os machos permaneciam das 8:00h às 19:00h junto as fêmeas, após esse horário os machos eram afastados das fêmeas para pernoitarem. Ambos os tratamentos permaneceram em campo nativo, com sombra e água ad libitum duarante os dias de avaliação e recebiam 1,5% do peso vivo de ração farelada com 14% de PB ao final do dia. Das 70 avaliações (n=70) feitas durante os vinte e quatro dias de experimento à frequência de retorno do cio foi de 29% (n=9) para o grupo das solteiras e de 22% (n=4) para o com cria ao pé (P=0.6116). Já valores relacionados à gestação, 76% (n=23) e 80% (n=8) apresentaram gestação, no grupo solteiras e com cria ao pé, respectivamente (P=0.8332). Quanto às frequências de avaliação, foram observadas 61,4% (n=43) ocorrências de cobertura no grupo solteira, contra 38,5% (n=27), no grupo com cria ao pé (P=0.8231). Houve três fatores significativos: retorno ao estro e idade do cordeiro, ocorrência de gestação e escore de condição corporal (27,88%, 25,84%, 18,45%), respectivamente. Na avaliação do procedimento de Regressão logística, observou-se uma correlação negativa entre as variáveis retorno ao cio (x = variável independente) e gestação (y= variável dependente) (P= -0.3629), demonstrando que as do grupo solteiras manifestaram mais retorno ao cio e apresentaram menor índice gestação, em relação as com cria ao pé. Assim, concluiu-se que ovelhas em lactação apresentam cios dispersos, ou seja, a sincronização não agiu de forma eficiente, em contra partida com ovelhas solteiras que apresentaram cios de forma sincronizanda, predizendo que o protocolo nessas ovelhas foi eficiente.