Analises físico-químicas e potencial antioxidante de amoras-pretas de diferentes regiões da cidade de Dom Pedrito-RS

• Autor(a) principal: Gomes, Mariane Nunes
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/1218
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS; Mulberry; Morus nigra L; Small fruits; Phenolic compounds; Anthocyanins; Amoreira; Morus nigra L; Pequenos frutos; Compostos fenólicos; Antocianinas

Comprovada a importância e o aumento da procura da amora-preta, devido ao seu sabor diferenciado e às propriedades benéficas e tendo em vista a grande disponibilidade deste fruto nas ruas da cidade de Dom Pedrito-RS, o presente trabalho teve como objetivo identificar seis árvores de amoreiras pretas, situadas em diferentes locais da cidade de Dom Pedrito/RS e avaliar as características físicoquímicas e potencial antioxidante de seus frutos. Para tanto foi quantificado o potencial hidrogeniônico, acidez titulável, sólidos solúveis, teores de compostos fenólicos totais e antocianinas totais, além de avaliar o potencial antioxidante destes frutos. Para as análise foram utilizados métodos de Less e Francis, Folin-Ciocaltea e Singleton e Rossi. As amoras foram colhidas no mês de outubro de 2013 e foram avaliadas em triplicata. As observações feitas nas folhas das árvores mostraram que as amoras são da família Moráceas e a espécie é Morus Nigra L, que na medicina popular é empregada nos casos de ondas de calor e até mesmo indicada como terapia de reposição hormonal. Quanto aos resultados das análises, pode-se observar que, o potencial hidrogeniônico mostrou diferença significativa (p≤0,05) entre as amostras, os resultados ficaram entre a amostra VI (3,22) com o menor valor e a amostra III (4,25) com o maior valor, as análises de acidez titulável também apresentaram diferença significativa (p>0,05) entre as amostras, ficando o menor valor com a amostra III (0,65 %) e o maior valor com a mostra VI (2,97 %) de ác málico e os sólidos solúveis apresentaram-se em maior valor nas amostras II (16,5) e III (18,2). A percentagem de inibição da atividade antioxidante encontrou-se na média de 32,49 a 79,82 %, para antocianinas totais houve diferença significativa (p≤0,05) entre todas as amostras, ficando o menor valor com a amostra III (47,97 mg de cianidina-3-glicosídeo.100g-1) e o maior valor com amostra VI (99,99 mg de cianidina-3-glicosídeo.100g-1). Fenóis totais apresentou diferença significativa (p≤0,05) entre as amostras I (220,92 mg de ác. Gálico.g-1), II (196,87 mg de ác. Gálico.g-1) e V (235,14 mg de ác. Gálico.g-1). As variedades de amora-preta avaliadas apresentaram nível de açúcar e acidez adequados para a industrialização, além de ser rica em antioxidantes.