Diplomacia em saúde: a inserção internacional brasileira nos governos FHC, Lula e Dilma a partir da internalização de recomendações obstétricas internacionais (1995-2014)

• Autor(a) principal: Araujo, Gabrielle Caseira
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/840
• topic: International relations: Brazil; Brazilian foreign policy; International insertion: Brazil; Obstetric care; Relações internacionais: Brasil; Política externa brasileira; Assistência obstétrica; Inserção internacional: Brasil

A partir do governo de Fernando Henrique Cardoso houve a reelaboração das estratégias de inserção do Brasil no contexto do pós-Guerra Fria, realçando a relevância dos foros multilaterais como meio para a expansão da autonomia brasileira no cenário internacional. Analisa-se a inserção internacional do Brasil nos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2014), por meio da internalização de recomendações obstétricas internacionais pelos órgãos governamentais brasileiros. Para tanto, debate-se a aproximação entre política externa e política pública, a institucionalização da diplomacia em saúde, a concepção de inserção internacional e o histórico da atuação brasileira nos foros multilaterais pertinentes à saúde e a internalização das recomendações internacionais relativas ao atendimento obstétrico no Brasil. O problema de pesquisa questiona a relação entre o estipulado pelas recomendações internacionais para a promoção da saúde e as diretrizes de órgãos governamentais brasileiros, no tocante ao atendimento obstétrico, e sua vinculação a uma política de maior inserção internacional do Brasil durante os governos FHC, Lula e Dilma. Utiliza-se o método de abordagem hipotéticodedutivo, empregando a revisão da bibliografia disponível sobre o tema e a análise de fontes documentais e estatísticas. Assume-se como hipótese inicial a internalização das recomendações internacionais referentes ao atendimento obstétrico, por meio de diretrizes dos órgãos governamentais brasileiros, principalmente o Ministério da Saúde, confirmando o interesse de maior inserção internacional do Brasil durante os governos de FHC, Lula e Dilma.