Acidentes por queda e o cotidiano da pessoa idosa

• Autor(a) principal: Pedroso, Rodrigo da Costa
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5768
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Acidentes por quedas; Enfermagem; Pessoa idosa; Accidental falls; Nursing; Elderly

Este estudo está construído para expressar o modo de vida de pessoas idosas que sofreram quedas. Em torno de 28 a 35% das pessoas com idade igual a 65 anos ou mais tendem a viver episódios de quedas e, em pessoas com mais de 70 anos de idade, este indice aumentará para 32 a 42%. O estudo objetiva analisar o cotidiano da pessoa idosa que vivenciou um acidente por queda, descrevendo as características clínicas da pessoa idosa que vivenciou um acidente por queda e apontar as condições do ambiente doméstico da pessoa idosa que vivenciou um acidente por queda. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo e analítico, com uma abordagem quantitativa. Os participantes do estudo foram 11 pessoas idosas que foram atendidas pelo CURE em decorrência de acidentes por queda dentro do seu domicílio. Dentro das características clínicas da pessoa idosa todas são do sexo feminino e 10 (90,9%) residem com mais de dois moradores na residência. Suas as vestimentas estavam em boas condições, seus cabelos estavam limpos e uma (9%) apresentou alterações cutâneas. Das pessoas idosas entrevistadas cinco (45,4%) usavam lentes corretoras e na avaliação da cavidade oral quatro (36,3%) idosos faziam uso de prótese dentária. Os movimentos dos membros superiores estavam limitados em três (27,2%) pessoas, já seis (54,5%) relataram estar com os movimentos dos membros inferiores prejudicados. Nas condições do ambiente doméstico, sete (63,6%) pessoas idosas moravam em casa de alvenaria. Destas três (27,2%) possuem fios aparentes. Quanto à acessibilidade sete (63,6%) apresentaram degraus, rampas sem corrimão e algum tipo de inclinação como acesso a residência. A sala foi o lugar que mais apresentou algum tipo de rachadura no piso, sete (63,6%), em cinco (45,4%) moradias o banheiro não apresentou nenhum tipo de barra de auxilio. A cozinha e o banheiro foram os locais que mais apresentaram fios expostos e baixos, em um total de dois (18,1%) em cada cômodo. Este trabalho buscou visualizar o cotidiano da pessoa idosa que sofreu um acidente por queda, descrevendo as suas características clinicas e as condições do seu ambiente. Os resultados mostraram que todas as pessoas eram do sexo feminino, a maioria residia com mais de duas pessoas e quase metade delas faz uso de lentes corretoras. Mais da metade dos domicílios possuem degraus, rampas e algum tipo de inclinação sem a devida proteção. A enfermagem pode elaborar medidas preventivas em conjunto com a família da pessoa idosa para detectar os fatores de risco físicos e ambientais dentro do domicilio.