Influência da salinidade no desenvolvimento de funaria Hygrometrica Hedw. (funariaceae) e na expressão do gene Phypadraft_113035

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vargas, Maria Victória Magalhães de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2978
Resumo: As plantas desenvolveram adaptações quem respondem a várias condições de estresse geradas pelo ambiente, como o estresse por frio, seca, metais pesados e salinidade. Estas condições estressantes além de causarem grandes perdas na produção de biomassa vegetal, também resultam em ações de mecanismos de resposta a esses estresses, e podem ser detectados sob o ponto de vista molecular. Uma destas é o estresse salino, que pode causar estresse osmótico e estresse oxidativo para as plantas afetadas. Algumas plantas desenvolveram mecanismos de tolerância ao sal, estas são conhecidas como halófitas. Funaria hygrometrica Hedw. (Funariaceae) é um exemplo de espécie de musgo halófito, pertencente à mesma família do organismo modelo entre os bryophytes, o musgo Physcomitrella patens (Hedw.) Brunch & Schimp. F. hygrometrica produz abundantes esporofitos por população e um grande número de pequenos esporos que são facilmente dispersos pelo ar. Essa capacidade de dispersão faz de F. hygrometrica um importante modelo de estudo do estresse salino, uma vez que esses esporos podem ser dispersos em ambientes afetados por esse estresse abiótico, como ambientes marinhos, principalmente pela possibilidade de carreamento de diásporas pelas aves migratórias marinhas. A via fenilpropanoide (fenilpropanóide amônia lyase-PAL), neste trabalho representado pelo gene PHYPADRAFT_113035, uma cópia homóloga do gene da PAL, que participa da cascata de eventos moleculares que podem vir a gerar proteção aos estresses abióticos, justificando o estudo desse gene no estresse salino. O objetivo do presente trabalho foi identificar o desenvolvimento de F. hygrometrica e a expressão quantitativa do gene PHYPADRAFT_113035 nas espécies halófitas. Para os estudos de desenvolvimento e expressão quantitativa, os esporos de F. hygrometrica foram submetidos a diferentes tempos de imersão em solução salina, simulando a dispersão realizada por aves marinhas. Após a exposição dos esporófitos em solução salina, os esporos colocados em meio de cultura KNOP foram monitorados durante 30 dias e seu crescimento e sobrevivência foram analisados. A biomassa gerada foi submetida a extração de RNA para experiências de PCR quantitativo em tempo real (qPCR). Quando submetidas a diferentes tempos de imersão em solução salina, F.hygrometrica não mostrou diferenças significativas em seu crescimento. A expressão do gene foi aumentada no tempo de imersão inicial, 6 minutos, mas diminuiu nos tempos posteriores, esses resultados corroboram com a característica de retorno rápido da expressão da enzima PAL, conforme demonstrado por estudos anteriormente realizados. F.hygrometrica demonstrou-se uma espécie adequada para estudos de desenvolvimento e dispersão, pois suas adaptações auxiliam a sobrevivência deste organismo sob condições de estresse salino.
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Uma destas é o estresse salino, que pode causar estresse osmótico e estresse oxidativo para as plantas afetadas. Algumas plantas desenvolveram mecanismos de tolerância ao sal, estas são conhecidas como halófitas. Funaria hygrometrica Hedw. (Funariaceae) é um exemplo de espécie de musgo halófito, pertencente à mesma família do organismo modelo entre os bryophytes, o musgo Physcomitrella patens (Hedw.) Brunch & Schimp. F. hygrometrica produz abundantes esporofitos por população e um grande número de pequenos esporos que são facilmente dispersos pelo ar. Essa capacidade de dispersão faz de F. hygrometrica um importante modelo de estudo do estresse salino, uma vez que esses esporos podem ser dispersos em ambientes afetados por esse estresse abiótico, como ambientes marinhos, principalmente pela possibilidade de carreamento de diásporas pelas aves migratórias marinhas. A via fenilpropanoide (fenilpropanóide amônia lyase-PAL), neste trabalho representado pelo gene PHYPADRAFT_113035, uma cópia homóloga do gene da PAL, que participa da cascata de eventos moleculares que podem vir a gerar proteção aos estresses abióticos, justificando o estudo desse gene no estresse salino. O objetivo do presente trabalho foi identificar o desenvolvimento de F. hygrometrica e a expressão quantitativa do gene PHYPADRAFT_113035 nas espécies halófitas. Para os estudos de desenvolvimento e expressão quantitativa, os esporos de F. hygrometrica foram submetidos a diferentes tempos de imersão em solução salina, simulando a dispersão realizada por aves marinhas. Após a exposição dos esporófitos em solução salina, os esporos colocados em meio de cultura KNOP foram monitorados durante 30 dias e seu crescimento e sobrevivência foram analisados. A biomassa gerada foi submetida a extração de RNA para experiências de PCR quantitativo em tempo real (qPCR). Quando submetidas a diferentes tempos de imersão em solução salina, F.hygrometrica não mostrou diferenças significativas em seu crescimento. A expressão do gene foi aumentada no tempo de imersão inicial, 6 minutos, mas diminuiu nos tempos posteriores, esses resultados corroboram com a característica de retorno rápido da expressão da enzima PAL, conforme demonstrado por estudos anteriormente realizados. F.hygrometrica demonstrou-se uma espécie adequada para estudos de desenvolvimento e dispersão, pois suas adaptações auxiliam a sobrevivência deste organismo sob condições de estresse salino.The plants developed adaptations to respond to various stress conditions generated by the environment, such as stress from cold, drought, salinity and heavy metals. These stressful conditions besides causing great losses in the production of vegetal biomass, also results in effects and actions of mechanisms of response to these stresses, which can be detected from the molecular point of view. One of these is salt stress, which can cause osmotic and oxidative stress to the affected plants. Some plants have developed salt tolerance mechanisms, these are known as halophytes. Funaria hygrometrica Hedw. (Funariaceae) is a species of halophyte moss, belonging to the same family of the model organism among the bryophytes, the moss Physcomitrella patens (Hedw.) Brunch & Schimp. F. hygrometrica produces abundant sporophytes per population and a large number of small spores that are easily dispersed through the air. This dispersion capacity makes F. hygrometrica an important model of saline stress study, since these spores can be dispersed in environments affected by this abiotic stress, such as marine environments, mainly by the possibility of carrying diaspores by marine migratory birds. The phenylpropanoid pathway (phenylpropanoid ammonia lyase-PAL), in this work represented by the gene PHYPADRAFT_113035, a homologous copy of the PAL gene, which participates in the cascade of molecular events that generate protection to the abiotic stresses, justifying the study of this gene in saline stress. The objective of the present work was to identify the development of F. hygrometrica and the quantitative expression of the PHYPADRAFT_113035 gene in the halophyte species. For the development and quantitative expression studies, F. hygrometrica spores were submitted to different immersion times in saline solution, simulating the dispersion carried out by seabirds. After an exposed spore were monitored for 30 days and their growth and survival were analyzed. The generated biomass was subjected to RNA extraction for quantitative real-time PCR experiments (qPCR). When submitted to different times of immersion in saline, F.hygrometrica did not show significant differences in its growth. The expression of the gene was increased in the initial immersion time, but decreased at the times achieved, these results corroborate with the rapid return characteristic of the PAL enzyme expression, as demonstrated by previous studies.porUniversidade Federal do PampaUNIPAMPABrasilCampus São GabrielCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASMusgoSalCrescimento (plantas)Phenylpropanoid ammonia-lyase –PALMossSaltGrowth (plants)Influência da salinidade no desenvolvimento de funaria Hygrometrica Hedw. (funariaceae) e na expressão do gene Phypadraft_113035Influence of salinity on fungus development Hygrometrica Hedw. (funariaceae) and expression of the Phypadraft_113035 geneinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALInfluência da salinidade no desenvolvimento de Funaria hygrometrica Hedw Funariaceae e na expressao do gene PHYPADRAFT_113035.pdfInfluência da salinidade no desenvolvimento de Funaria hygrometrica Hedw Funariaceae e na expressao do gene PHYPADRAFT_113035.pdfapplication/pdf515124https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2978/1/Influ%c3%aancia%20da%20salinidade%20no%20desenvolvimento%20de%20Funaria%20hygrometrica%20Hedw%20Funariaceae%20e%20na%20expressao%20do%20gene%20PHYPADRAFT_113035.pdf659e57efa109eb8774372e67980119d2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2978/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTInfluência da salinidade no desenvolvimento de Funaria hygrometrica Hedw Funariaceae e na expressao do gene PHYPADRAFT_113035.pdf.txtInfluência da salinidade no desenvolvimento de Funaria hygrometrica Hedw Funariaceae e na expressao do gene PHYPADRAFT_113035.pdf.txtExtracted texttext/plain43753https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2978/3/Influ%c3%aancia%20da%20salinidade%20no%20desenvolvimento%20de%20Funaria%20hygrometrica%20Hedw%20Funariaceae%20e%20na%20expressao%20do%20gene%20PHYPADRAFT_113035.pdf.txtd54645dbdc41536606309abd7b83bb6cMD53riu/29782018-08-09 16:28:11.425oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/2978TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2018-08-09T19:28:11Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false
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