Efeito de n-acetilcisteína na desinfestação de eugenia uniflora l.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rispoli, Rosa Gomes
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4370
Resumo: A pitangueira (Eugenia uniflora L.) é uma importante espécie frutífera pertencente à família Myrtaceae apresentando potencial ornamental e fitoterápico. Uma das dificuldades na micropropagação desta espécie é a obtenção de tecidos livres de contaminação. Visando aperfeiçoar sua multiplicação in vitro conduziu-se um experimento para verificar o efeito de N-acetilcisteína na desinfestação de gemas de Eugenia uniflora L. Os estudos foram realizados no Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais – UNIPAMPA, onde desenvolveu-se dois tratamentos, A (sem N-acetilcisteína) e B (com N-acetilcisteína). A desinfestação foi realizada em capela de fluxo laminar horizontal. No tratamento A as gemas foram mergulhadas em etanol 70% durante 1 minuto, seguido de imersão em solução de hipoclorito de sódio a 1,25% de cloro ativo durante 20 minutos com três enxágues em água destilada autoclavada e posteriormente mergulhadas em cloranfenicol durante 2 horas. No tratamento B as gemas foram mergulhadas em N-acetilcisteína 3% durante 6 horas, etanol 70% durante 1 minuto, seguido de imersão em solução de hipoclorito de sódio a 1,25% de cloro ativo durante 20 minutos com três enxágues em água destilada autoclavada e posteriormente mergulhadas em cloranfenicol durante 2 horas. Os explantes foram inoculados em tubos de ensaio contendo meio de cultura MS, com ágar e sacarose e 0,1 mg de AIB e de 0,2 mg de BAP. Após o 9º dia de cultivo avaliou-se a contaminação bacteriana e fúngica. Na desinfestação das gemas, a taxa observada de contaminação bacteriana foi de 17,30% no tratamento A e de 40,38% no tratamento B. A taxa de contaminação fúngica no tratamento A foi de 42,31% e no tratamento B foi de 57,69%. Após o 16º dia de inoculação foram observadas as taxas de sobrevivência, de 13,46% no tratamento A e de 7,69% no tratamento B.
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spelling Stefenon, Valdir Marcoshttp://lattes.cnpq.br/6868213051236665Silva, Paulo Roberto Diniz daLisboa, Michele HeberleLemos, Rafael Plá MatieloRispoli, Rosa Gomes2019-08-21T17:21:35Z2014-03-312019-08-21T17:21:35Z2014-03-21RISPOLI, Rosa Gomes. Efeito de n-acetilcisteína na desinfestação de eugenia uniflora l. 2014. 26 f. Trabalho de conclusão de curso (Curso de Biotecnologia). Universidade Federal do Pampa. Campus São Gabriel. São Gabriel. 2014.http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4370A pitangueira (Eugenia uniflora L.) é uma importante espécie frutífera pertencente à família Myrtaceae apresentando potencial ornamental e fitoterápico. Uma das dificuldades na micropropagação desta espécie é a obtenção de tecidos livres de contaminação. Visando aperfeiçoar sua multiplicação in vitro conduziu-se um experimento para verificar o efeito de N-acetilcisteína na desinfestação de gemas de Eugenia uniflora L. Os estudos foram realizados no Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais – UNIPAMPA, onde desenvolveu-se dois tratamentos, A (sem N-acetilcisteína) e B (com N-acetilcisteína). A desinfestação foi realizada em capela de fluxo laminar horizontal. No tratamento A as gemas foram mergulhadas em etanol 70% durante 1 minuto, seguido de imersão em solução de hipoclorito de sódio a 1,25% de cloro ativo durante 20 minutos com três enxágues em água destilada autoclavada e posteriormente mergulhadas em cloranfenicol durante 2 horas. No tratamento B as gemas foram mergulhadas em N-acetilcisteína 3% durante 6 horas, etanol 70% durante 1 minuto, seguido de imersão em solução de hipoclorito de sódio a 1,25% de cloro ativo durante 20 minutos com três enxágues em água destilada autoclavada e posteriormente mergulhadas em cloranfenicol durante 2 horas. Os explantes foram inoculados em tubos de ensaio contendo meio de cultura MS, com ágar e sacarose e 0,1 mg de AIB e de 0,2 mg de BAP. Após o 9º dia de cultivo avaliou-se a contaminação bacteriana e fúngica. Na desinfestação das gemas, a taxa observada de contaminação bacteriana foi de 17,30% no tratamento A e de 40,38% no tratamento B. A taxa de contaminação fúngica no tratamento A foi de 42,31% e no tratamento B foi de 57,69%. Após o 16º dia de inoculação foram observadas as taxas de sobrevivência, de 13,46% no tratamento A e de 7,69% no tratamento B.The Surinam cherry (Eugenia uniflora L.) is an important fruit species belonging to the Myrtaceae featuring herbal and ornamental potential. One of the difficulties in the micropropagation of this kind is to obtain tissues free of contamination. In order to improve their multiplication in vitro experiment was conducted to verify the effect of N - acetylcysteine on disinfestation of Eugenia uniflora L. yolks Studies were conducted at the Laboratory of Plant Tissue Culture - UNIPAMPA, which developed two treatments, A (no N-acetylcysteine ) and B ( N- acetylcysteine ). The pest was held in the chapel of horizontal laminar flow. In treatment A yolks were dipped in 70% ethanol for 1 minute followed by immersion in a solution of sodium hypochlorite 1,25 % of active chlorine for 20 minutes with three rinses in autoclaved distilled water and then dipped in chloramphenicol for 2 hours. In treatment B gems were immersed in 3 % N - acetylcysteine for 6 hours , 70% ethanol for 1 minute followed by immersion in a solution of sodium hypochlorite 1,25 % of active chlorine for 20 minutes with three rinses in distilled water autoclaved and then dipped in chloramphenicol for 2 hours. The explants were cultured in test tubes containing MS medium with agar and sucrose and AIB 0,1 mg and 0.2 mg BAP. After the 9th day of culture was evaluated bacterial and fungal contamination. In the decontamination of the buds, the observed rate of bacterial contamination was 17,30% in treatment A and treatment B 40,38 % rate in treating fungal contamination was 42,31 % A and treatment B was 57,69%. After the 16th day of inoculation survival rates were observed in 13,46% in treatment A and 7,69% in treatment B.porUniversidade Federal do PampaUNIPAMPABrasilCampus São GabrielCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASPitangueiraAgente mucolíticoDesinfestaçãoMucolytic agentDisinfestationEfeito de n-acetilcisteína na desinfestação de eugenia uniflora l.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALEfeito de n-acetilcisteína na desinfestação de eugenia uniflora l..pdfEfeito de n-acetilcisteína na desinfestação de eugenia uniflora l..pdfapplication/pdf384670https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/4370/1/Efeito%20de%20n-acetilciste%c3%adna%20na%20desinfesta%c3%a7%c3%a3o%20de%20eugenia%20uniflora%20l..pdf577dad68f4326a52895813d57769ab29MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81894https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/4370/2/license.txt8a7faf2cb3270a2d6cad91a530778753MD52TEXTEfeito de n-acetilcisteína na desinfestação de eugenia uniflora l..pdf.txtEfeito de n-acetilcisteína na desinfestação de eugenia uniflora l..pdf.txtExtracted texttext/plain37623https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/4370/3/Efeito%20de%20n-acetilciste%c3%adna%20na%20desinfesta%c3%a7%c3%a3o%20de%20eugenia%20uniflora%20l..pdf.txt05dc636677832f0cefca7e8c7690ea74MD53riu/43702019-08-22 03:00:50.646oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/4370TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIA0Kc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyANCmZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gDQpwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4NCg0KVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBEZXBvc2l0YSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCANCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4NCg0KVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiANClZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkZXDDs3NpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBuw6NvLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyANCmRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSANCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgDQpuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byANCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuDQoNCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gDQpPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyANCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uDQoNCk8gRGVwb3NpdGEgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgDQphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4NCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2019-08-22T06:00:50Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false
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