Efeitos do hidrolisado da clara do ovo sobre as artérias mesentéricas de ratos expostos cronicamente ao cloreto de Mercúrio (HgCl2)
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Data de Publicação: | 2019 |
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Resumo: | O hidrolisado de clara de ovo (HCO) possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e vasodilatadoras e pode ser uma alternativa eficiente para a prevenção ou tratamento de intoxicações por metais pesados. O objetivo foi investigar os potenciais efeitos benéficos da ingestão de HCO em distúrbios de reatividade vascular induzida por exposição crônica a baixas concentrações de Hg em artérias mesentérica de resistência (MRA), bem como esclarecer as possíveis vias envolvidas em seus efeitos. Ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos, tratados por 60 dias com: a) injeções intramusculares (i.m.) de solução salina a 0,9% e água por gavagem (Grupo Untreated); b) i.m. injecções de cloreto de mercúrio - HgCl2, a primeira dose 4,6 μg / kg e doses subsequentes de 0,07 μg / kg / dia, para cobrir a perda diária, utilizando o modelo anteriormente descrito (Rizzetti et al., 2017a) e água por gavagem (Grupo HgCl2); c) i.m. injeções de solução salina 0,9% e HCO (obtido por hidrólise por pepsina por 8 horas) diluído em água (1 g / kg / dia), por gavagem, segundo modelo previamente relatado (Rizzetti et al., 2016a) (Grupo HCO); d) ambos os tratamentos (HCO + HgCl2). A pressão arterial sistólica (PAS) foi avaliada, a função vascular foi estudada na MRA em banho de órgãos isolado. Curvas concentração-resposta para acetilcolina (ACh) e nitroprussiato de sódio (NPS) foram realizadas. Resposta vasoconstritora à noradrenalina (NE) na presença e ausência de endotélio e na presença de um inibidor da enzima óxido nítrico sintase (NOS) (L-NAME), um inibidor não seletivo da ciclooxigenase (COX) (INDO), um co-fator essencial para síntese de NO (BH4), um inibidor da NADPH oxidase (VAS2870) e um mimético da superóxido dismutase (TEMPOL) foram analisados. Medimos a produção in situ de ânion superóxido, liberação de NO, espécies reativas de oxigênio vascular (ROS), peroxidação lipídica, capacidade antioxidante e níveis de NPSH na MRA. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Uso Animal (052014 - Unipampa). Os resultados foram expressos como média ± SEM, comparados por análise one-way ou two-way ANOVA seguida pelo teste post hoc de Fisher. (P <0,05). O co-tratamento com HCO: a) preveniu o aumento da PAS, a disfunção endotelial e o aumento da resposta vasoconstritora ao NE promovidas pela exposição prolongada a HgCl2 em MRA; b) restaurou a modulação endotelial mediada por NO; c) inibiu o estresse oxidativo derivado da NAD(P)H oxidase e as vias inflamatórias induzidas pelo metal nesses vasos, normalizando o estado antioxidante. Concluimos que o HCO parece ser capaz de neutralizar os efeitos tóxicos vasculares da exposição a longo prazo ao HgCl2, o que aponta para possíveis efeitos terapêuticos baseados em alimento funcional contra um contaminante ambiental altamente difundido. |
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Wiggers, Giulia Alessandrahttp://lattes.cnpq.br/0319287015319197http://lattes.cnpq.br/6180596597445784Escobar, Alyne Goulart2021-05-06T18:17:08Z20212021-05-06T18:17:08Z2019ESCOBAR, Alyne Goulart. Efeitos do hidrolisado da clara do ovo sobre as artérias mesentéricas de ratos expostos cronicamente ao cloreto de Mercúrio (HgCl2). 91 p. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) – Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, 2019.http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5550O hidrolisado de clara de ovo (HCO) possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e vasodilatadoras e pode ser uma alternativa eficiente para a prevenção ou tratamento de intoxicações por metais pesados. O objetivo foi investigar os potenciais efeitos benéficos da ingestão de HCO em distúrbios de reatividade vascular induzida por exposição crônica a baixas concentrações de Hg em artérias mesentérica de resistência (MRA), bem como esclarecer as possíveis vias envolvidas em seus efeitos. Ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos, tratados por 60 dias com: a) injeções intramusculares (i.m.) de solução salina a 0,9% e água por gavagem (Grupo Untreated); b) i.m. injecções de cloreto de mercúrio - HgCl2, a primeira dose 4,6 μg / kg e doses subsequentes de 0,07 μg / kg / dia, para cobrir a perda diária, utilizando o modelo anteriormente descrito (Rizzetti et al., 2017a) e água por gavagem (Grupo HgCl2); c) i.m. injeções de solução salina 0,9% e HCO (obtido por hidrólise por pepsina por 8 horas) diluído em água (1 g / kg / dia), por gavagem, segundo modelo previamente relatado (Rizzetti et al., 2016a) (Grupo HCO); d) ambos os tratamentos (HCO + HgCl2). A pressão arterial sistólica (PAS) foi avaliada, a função vascular foi estudada na MRA em banho de órgãos isolado. Curvas concentração-resposta para acetilcolina (ACh) e nitroprussiato de sódio (NPS) foram realizadas. Resposta vasoconstritora à noradrenalina (NE) na presença e ausência de endotélio e na presença de um inibidor da enzima óxido nítrico sintase (NOS) (L-NAME), um inibidor não seletivo da ciclooxigenase (COX) (INDO), um co-fator essencial para síntese de NO (BH4), um inibidor da NADPH oxidase (VAS2870) e um mimético da superóxido dismutase (TEMPOL) foram analisados. Medimos a produção in situ de ânion superóxido, liberação de NO, espécies reativas de oxigênio vascular (ROS), peroxidação lipídica, capacidade antioxidante e níveis de NPSH na MRA. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Uso Animal (052014 - Unipampa). Os resultados foram expressos como média ± SEM, comparados por análise one-way ou two-way ANOVA seguida pelo teste post hoc de Fisher. (P <0,05). O co-tratamento com HCO: a) preveniu o aumento da PAS, a disfunção endotelial e o aumento da resposta vasoconstritora ao NE promovidas pela exposição prolongada a HgCl2 em MRA; b) restaurou a modulação endotelial mediada por NO; c) inibiu o estresse oxidativo derivado da NAD(P)H oxidase e as vias inflamatórias induzidas pelo metal nesses vasos, normalizando o estado antioxidante. Concluimos que o HCO parece ser capaz de neutralizar os efeitos tóxicos vasculares da exposição a longo prazo ao HgCl2, o que aponta para possíveis efeitos terapêuticos baseados em alimento funcional contra um contaminante ambiental altamente difundido.Egg white hydrolyzate (HCO) has antioxidant, anti-inflammatory and vasodilatory properties and can be an efficient alternative for the prevention or treatment of heavy metal poisoning. The objective was to investigate the potential beneficial effects of HCO ingestion in vascular reactivity disorders induced by chronic exposure to low Hg concentrations in mesenteric resistance arteries (ARM), as well as to clarify the possible pathways involved in its effects. Male Wistar rats were divided into four groups, treated for 60 days with: a) intramuscular injections (i.m.) of 0.9% saline and water by gavage (Untreated Group); b) i.m. injections of mercury chloride - HgCl2, the first dose 4.6 μg / kg and subsequent doses of 0.07 μg / kg / day, to cover daily loss, using the model previously described (Rizzetti et al., 2017a) and gavage water (HgCl2 Group); c) i.m. injections of 0.9% saline solution and HCO (obtained by hydrolysis by pepsin for 8 hours) diluted in water (1 g / kg / day), by gavage, according to a previously reported model (Rizzetti et al., 2016a) (HCO Group ); d) both treatments (HCO + HgCl2). Systolic blood pressure (SBP) was assessed, vascular function was studied in ARM in an isolated organ bath. Concentration-response curves for acetylcholine (ACh) and sodium nitroprusside (NPS) were performed. Vasoconstrictor response to noradrenaline (NE) in the presence and absence of endothelium and in the presence of an inhibitor of the enzyme nitric oxide synthase (NOS) (L-NAME), a non-selective inhibitor of cyclooxygenase (COX) (INDO), a cofactor essential for the synthesis of NO (BH4), a NADPH oxidase inhibitor (VAS2870) and a superoxide dismutase mimetic (TEMPOL) were analyzed. We measure in situ production of superoxide anion, NO release, reactive vascular oxygen species (ROS), lipid peroxidation, antioxidant capacity and NPSH levels in ARM. The study was approved by the Ethics Committee on Animal Use (052014 - Unipampa). The results were expressed as mean ± SEM, compared by one-way or two-way ANOVA analysis followed by Fisher's post hoc test. (P <0.05). Co-treatment with HCO: a) prevented an increase in SBP, endothelial dysfunction and an increase in the vasoconstrictor response to NE promoted by prolonged exposure to HgCl2 in ARM; b) restored NO-mediated endothelial modulation; c) inhibited the oxidative stress derived from NAD (P) H oxidase and the inflammatory pathways induced by the metal in these vessels, normalizing the antioxidant state. We conclude that HCO appears to be able to neutralize the toxic vascular effects of long-term exposure to HgCl2, which points to possible therapeutic effects based on functional food against a highly widespread environmental contaminant.porUniversidade Federal do PampaMestrado Acadêmico em BioquímicaUNIPAMPABrasilCampus UruguaianaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASEgg white hydrolyzateBioactive peptidesMercuryOxidative stressToxicologyVascular reactivityHidrolisado da clara do ovoPeptideos bioativosMercúrioToxicologiaEstresse oxidativoReatividade vascularEfeitos do hidrolisado da clara do ovo sobre as artérias mesentéricas de ratos expostos cronicamente ao cloreto de Mercúrio (HgCl2)Effects of egg white hydrolyzate on the mesenteric arteries of rats chronically exposed to Mercury chloride (HgCl2)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALALYNE GOULART ESCOBAR até 2021.pdfALYNE GOULART ESCOBAR até 2021.pdfapplication/pdf1215582https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5550/1/ALYNE%20GOULART%20ESCOBAR%20at%c3%a9%202021.pdf798d0e451443428b4fa45bc76bf2563dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81867https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5550/2/license.txtba21f2de58f2bed282863187a61580ffMD52TEXTALYNE GOULART ESCOBAR até 2021.pdf.txtALYNE GOULART ESCOBAR até 2021.pdf.txtExtracted texttext/plain162114https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5550/3/ALYNE%20GOULART%20ESCOBAR%20at%c3%a9%202021.pdf.txtf476a467fb196b6334a8761a6628ea3bMD53riu/55502021-05-07 03:04:11.759oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/5550TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVU5JUEFNUEEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSAgYSBVTklQQU1QQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCAKZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiAKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVU5JUEFNUEEgb3MgZGlyZWl0b3MgYXByZXNlbnRhZG9zIApuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byAKb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gCk9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBVTklQQU1QQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyAKYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2021-05-07T06:04:11Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false |
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O hidrolisado de clara de ovo (HCO) possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e vasodilatadoras e pode ser uma alternativa eficiente para a prevenção ou tratamento de intoxicações por metais pesados. O objetivo foi investigar os potenciais efeitos benéficos da ingestão de HCO em distúrbios de reatividade vascular induzida por exposição crônica a baixas concentrações de Hg em artérias mesentérica de resistência (MRA), bem como esclarecer as possíveis vias envolvidas em seus efeitos. Ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos, tratados por 60 dias com: a) injeções intramusculares (i.m.) de solução salina a 0,9% e água por gavagem (Grupo Untreated); b) i.m. injecções de cloreto de mercúrio - HgCl2, a primeira dose 4,6 μg / kg e doses subsequentes de 0,07 μg / kg / dia, para cobrir a perda diária, utilizando o modelo anteriormente descrito (Rizzetti et al., 2017a) e água por gavagem (Grupo HgCl2); c) i.m. injeções de solução salina 0,9% e HCO (obtido por hidrólise por pepsina por 8 horas) diluído em água (1 g / kg / dia), por gavagem, segundo modelo previamente relatado (Rizzetti et al., 2016a) (Grupo HCO); d) ambos os tratamentos (HCO + HgCl2). A pressão arterial sistólica (PAS) foi avaliada, a função vascular foi estudada na MRA em banho de órgãos isolado. Curvas concentração-resposta para acetilcolina (ACh) e nitroprussiato de sódio (NPS) foram realizadas. Resposta vasoconstritora à noradrenalina (NE) na presença e ausência de endotélio e na presença de um inibidor da enzima óxido nítrico sintase (NOS) (L-NAME), um inibidor não seletivo da ciclooxigenase (COX) (INDO), um co-fator essencial para síntese de NO (BH4), um inibidor da NADPH oxidase (VAS2870) e um mimético da superóxido dismutase (TEMPOL) foram analisados. Medimos a produção in situ de ânion superóxido, liberação de NO, espécies reativas de oxigênio vascular (ROS), peroxidação lipídica, capacidade antioxidante e níveis de NPSH na MRA. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Uso Animal (052014 - Unipampa). Os resultados foram expressos como média ± SEM, comparados por análise one-way ou two-way ANOVA seguida pelo teste post hoc de Fisher. (P <0,05). O co-tratamento com HCO: a) preveniu o aumento da PAS, a disfunção endotelial e o aumento da resposta vasoconstritora ao NE promovidas pela exposição prolongada a HgCl2 em MRA; b) restaurou a modulação endotelial mediada por NO; c) inibiu o estresse oxidativo derivado da NAD(P)H oxidase e as vias inflamatórias induzidas pelo metal nesses vasos, normalizando o estado antioxidante. Concluimos que o HCO parece ser capaz de neutralizar os efeitos tóxicos vasculares da exposição a longo prazo ao HgCl2, o que aponta para possíveis efeitos terapêuticos baseados em alimento funcional contra um contaminante ambiental altamente difundido. |
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