Harmonia vocálica: a elevação de e em Bagé

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Laus, Méllani da Silveira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2828
Resumo: Harmonia vocálica refere-se a um processo fonológico que consiste na elevação das vogais médias pretônicas e e o diante das vogais altas i e u em uma sílaba seguinte na palavra, como em menina ~ minina, costura ~ custura. Contudo, o foco deste trabalho está apenas em analisar a elevação da vogal e. O objetivo desta pesquisa é verificar o papel de fatores linguísticos e extralinguísticos na ocorrência da regra de harmonia vocálica na cidade de Bagé, Rio Grande do Sul. A amostra foi constituída a partir de entrevistas orais vinculadas ao projeto de pesquisa Banco de Dados de Língua Falada de Bagé, da Universidade Federal do Pampa. Foi selecionado um total de trinta e seis informantes de acordo com a estratificação do Banco de Dados. Assim, os grupos de fatores sociais investigados foram: sexo (feminino ou masculino), idade (25 a 50 anos ou mais de 50 anos) e escolaridade (1 a 4 anos, 5 a 8 anos ou 9 a 11 anos). Os grupos de fatores linguísticos, por sua vez, foram selecionados de acordo com a pesquisa de Schwindt (2002), para que fosse possível uma comparação entre os resultados apresentados. Diante disso, são os seguintes: contiguidade, homorganicidade, nasalidade, contexto fonológico precedente, contexto fonológico seguinte, tonicidade e localização morfológica. Após a análise auditiva e codificação dos dados variáveis, partimos para a análise estatística com o programa GOLDVARB 2001. Foram encontrados 1.231 dados, com aplicação do fenômeno em 295, representando um percentual de 23% da elevação de e. O programa selecionou como estatisticamente relevantes para o uso da regra, ordenadas segundo sua influência, as seguintes variáveis: contexto fonológico seguinte, contiguidade, escolaridade, contexto fonológico precedente e localização morfológica. A partir dos resultados desta pesquisa, verificamos que, na cidade de Bagé, a aplicação do processo de harmonia vocálica pode ser favorecida na fala de pessoas menos escolarizadas, quando a vogal média é seguida por consoante velar ou sibilante e precedida por uma consoante labial ou sibilante, em que a vogal alta esteja em sílaba imediata ao alvo e localizada na raiz da palavra. Em nosso trabalho, a harmonia vocálica não encontra forte motivação social, considerando a pouca expressão estatística das variáveis extralinguísticas.
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A amostra foi constituída a partir de entrevistas orais vinculadas ao projeto de pesquisa Banco de Dados de Língua Falada de Bagé, da Universidade Federal do Pampa. Foi selecionado um total de trinta e seis informantes de acordo com a estratificação do Banco de Dados. Assim, os grupos de fatores sociais investigados foram: sexo (feminino ou masculino), idade (25 a 50 anos ou mais de 50 anos) e escolaridade (1 a 4 anos, 5 a 8 anos ou 9 a 11 anos). Os grupos de fatores linguísticos, por sua vez, foram selecionados de acordo com a pesquisa de Schwindt (2002), para que fosse possível uma comparação entre os resultados apresentados. Diante disso, são os seguintes: contiguidade, homorganicidade, nasalidade, contexto fonológico precedente, contexto fonológico seguinte, tonicidade e localização morfológica. Após a análise auditiva e codificação dos dados variáveis, partimos para a análise estatística com o programa GOLDVARB 2001. 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Em nosso trabalho, a harmonia vocálica não encontra forte motivação social, considerando a pouca expressão estatística das variáveis extralinguísticas.Harmonía vocálica se refiere a un proceso fonológico que consiste en la elevación de las vocales medianas pretónicas e y o al frente de las vocales altas i e u en una sílaba siguiente en la palabra, como en menina ~ menina, costura ~ custura. Con todo, el enfoque de la presente investigación consiste apenas en analizar la elevación de la vocal e. El objetivo de este estudio es verificar el papel de factores lingüísticos y extralingüísticos en la ocurrencia de regla de harmonía vocálica en la ciudad de Bagé, Rio Grande do Sul. La muestra se constituyó a partir de entrevistas orales vinculadas al proyecto de investigación Banco de Dados de Língua Falada de Bagé, de la Universidade Federal do Pampa. Fue elegido un total de treinta y seis informantes de acuerdo con la estratificación del Banco de Datos. Así, los grupos de factores sociales investigados fueron: sexo (femenino o masculino), edad (25 a 50 años o más de 50 años) y escolaridad (1 a 4 años, 5 a 8 años o 9 a 11 años). Los grupos de factores lingüísticos, por su vez, se eligieron a partir del estudio de Schwindt (2002), para que fuera posible una comparación entre los resultados exhibidos. Delante de esto, son los siguientes: contigüidad, homorganicidad, nasalidad, contexto fonológico precedente, contexto fonológico siguiente, tonicidad y localización morfológica. Después del análisis auditiva y codificación de los datos variables, partimos para el análisis estadística de los datos con el programa GOLDVARB 2001. Fueron encontrados 1.231 datos, con aplicación del fenómeno em 295, representando el porcentaje de 23% de la elevación de e. El programa seleccionó como estadísticamente relevantes para el uso de la regla, ordenadas segundo su relevancia, las siguientes variables: contexto fonológico siguiente, contiguidad, escolaridad, contexto fonológico precedente y localización morfológica. A partir de los resultados de esta investigación, constatamos que, en la ciudad de Bagé, la aplicación del proceso de harmonía vocálica puede ser favorecida a partir del habla de personas con menos nivel de escolaridad, cuando la vocal mediana es seguida por consonante velar o sibilante y antecedida por una consonante labial o sibilante, en que la vocal alta esté en sílaba inmediata a la blanca y ubicada en la raíz de la palabra. En nuestro estudio, la harmonía vocálica no encuentra fuerte motivación social, considerando la poca expresión estadística de las variables extralingüísticas.porUniversidade Federal do PampaUNIPAMPABrasilCampus BagéCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESLetrasHarmonia vocálicaElevação de eBanco de dados de língua falada de BagéLíngua faladaBagéVariáveis extralinguísticasProcesso fonológicoFonologiaHarmonia vocálica: a elevação de e em Bagéinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALTCC - Méllani Laus - 2017.2.pdfTCC - Méllani Laus - 2017.2.pdfapplication/pdf722833https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2828/1/TCC%20-%20M%c3%a9llani%20Laus%20-%202017.2.pdf98dc6e80de04cac5097b6829fea801dfMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2828/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTTCC - Méllani Laus - 2017.2.pdf.txtTCC - Méllani Laus - 2017.2.pdf.txtExtracted texttext/plain52895https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2828/3/TCC%20-%20M%c3%a9llani%20Laus%20-%202017.2.pdf.txtbc9cc5dcd255a085bad2c4be8f322ccfMD53riu/28282019-03-11 15:41:14.057oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/2828TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2019-03-11T18:41:14Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false
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