Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECQ e períodos de exposição à P4

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roman, Isac Junior
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3385
Resumo: A alta taxa de animais em anestro compromete a capacidade reprodutiva dos animais. A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) permite que animais acíclicos sejam expostos a IA resultando no aumento da taxa de serviço e prenhez. Apesar de os protocolos de sincronização da ovulação já serem considerados estabelecidos, ajustes ainda podem ser realizados para, grupos genéticos específicos, assim como para otimizar os resultados, minimizar os custos e permitir flexibilidade nos manejos. Neste sentido, avaliou-se o efeito de diferentes doses de gonadotrofina coriônica equina (300 ou 400UI de eCG) em protocolos de IATF com 8 ou 9 dias de permanência do dispositivo de progesterona (P4) sobre a taxa de ocorrência de estro, taxa de prenhez e crescimento folicular em vacas de corte Bos taurus lactantes. Foram utilizadas 1171 vacas com escore de condição corporal de 2,80±0,04 (Escala de 1 a 5; 1-magra a 5-obesa), oriundas de seis fazendas comerciais localizadas em três regiões distintas do estado do RS e mantidas à pasto. Ao início do protocolo as vacas foram distribuídas em dois tratamentos, homogeneamente quanto a taxa de ciclicidade e escore de condição corporal (ECC): D9 (D0, n=591) ou D8 (D1, n=580), conforme a permanência do dispositivo de progesterona (9 ou 8 dias respectivamente: P4, CIDR®, Zoetis) associado à 2mg de benzoato de estradiol (IM; Gonadiol®, Zoetis). No dia 9, o CIDR foi removido e administrado 12,5 mg de dinoprost trometamina IM (Lutalyse®, Zoetis) e 1mg de cipionato de estradiol IM (E.C.P.®, Zoetis). Neste momento, as vacas foram novamente distribuídas em dois tratamentos: 300 UI (n=605) ou 400 UI (n=566) de eCG (Novormon®, Zoetis), formando 4 tratamentos D8300UI (n=303), D8400UI (n=277), D9300UI (n=302) e D9400UI (n=289). A IATF foi realizada 48 horas após a remoção da P4 utilizando sêmen congelado de 24 touros. Duas doses de sêmen de cada partida foram avaliadas e somente partidas com motilidade progressiva mínima de 30% após descongelação foram usadas (CBRA, 2013). As fêmeas tiveram a base da cauda pintada com bastão de cera (Raidl-Maxi, RaidexGmbH, Dettingen/Erms, Germany) no momento da retirada do dispositivo de P4, sendo as fêmeas que não apresentavam tinta no momento da IATF consideradas em cio. A análise estatística foi realizada pelo PROC GLIMMIX do SAS®. O tempo de permanência afetou a taxa de ocorrência de estro, diâmetro do FD no momento da retirada do dispositivo de P4, diâmetro do FD no momento da IATF, [(P= 0,02); (P < 0,0001); (P < 0,0001)], respectivamente, sendo inferior nos grupos com permanência de 8 dias quando comparado à permanência de nove dias. A taxa de prenhez e a taxa de crescimento folicular não foram afetadas pela permanência (P= 0,62 e P= 0,96), respectivamente. A ocorrência de estro e prenhez da IATF (P/IA) dos grupos D8300UI, D8400UI, D9300UI e D9400UI foram respectivamente (60,4%/40,3%; 66,8%/45.8%; 70,8%/45,0%; 68,8%/ 42,2%; P= 0,01/0,01, P= 0,0001/0,33, P= <0,0001/0,26, P= <0,0001/0,08), sendo a taxa de estro inferior no grupo D8300UI. A taxa de ocorrência de estro, P/IA, diâmetro do FD no momento da retirada do dispositivo de P4, diâmetro do FD no momento da IATF e a taxa de crescimento do FD, não foram afetadas pela dose de eCG [(P= 0,77); (P= 0,50); (P= 0,65); (P= 0,44); (P= 0,17)]. Para estas mesmas variáveis não foi verificado interação entre tempo de permanência e dose de eCG [(P= 0,06); (P= 0,10); (P= 0,73); (P= 0,22); (P= 0,24)]. Adicionalmente o ECC afetou o diâmetro do FD D9 (P<0,0001); FD D11 (P<0,0001); taxa de crescimento do FD (P=0,03); taxa de ocorrência de estro (P<0,0001) e taxa de prenhez (P=0,004), sendo que animais com ECC ≤2,75 apresentaram resultados inferiores. No estudo foi demonstrado que a permanência do dispositivo de P4 afeta a taxa de cio, diâmetro do FD no momento da retirada da P4, diâmetro folicular no momento da IATF, sendo inferior no grupo permanência D8, no entanto, a taxa de prenhez não é afetada nos grupos tratamento. Quanto a ocorrência de estro o grupo D8300IU foi inferior comparado aos demais, em soma, resultados inferiores foram observados em animais que apresentavam ECC ≤2,75. Sendo assim, em protocolos de IATF com duração de 8 dias de exposição a P4, a utilização de 300UI de eCG deve ser preconizada em animais com ECC superior a 2,75.
id UNIP_c9341a9eb1bd28604fd5c62955763fe0
oai_identifier_str oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/3385
network_acronym_str UNIP
network_name_str Repositório Institucional da UNIPAMPA
repository_id_str
spelling Leivas, Fábio Gallashttp://lattes.cnpq.br/6245590571161550http://lattes.cnpq.br/3294301005515796Roman, Isac Junior2018-09-28T18:35:02Z20182018-09-28T18:35:02Z2018-05-23ROMAN, Isac Junior. Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECG e períodos de exposição à P4. 40 p. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) – Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana, Uruguaiana, 2018.http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3385A alta taxa de animais em anestro compromete a capacidade reprodutiva dos animais. A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) permite que animais acíclicos sejam expostos a IA resultando no aumento da taxa de serviço e prenhez. Apesar de os protocolos de sincronização da ovulação já serem considerados estabelecidos, ajustes ainda podem ser realizados para, grupos genéticos específicos, assim como para otimizar os resultados, minimizar os custos e permitir flexibilidade nos manejos. Neste sentido, avaliou-se o efeito de diferentes doses de gonadotrofina coriônica equina (300 ou 400UI de eCG) em protocolos de IATF com 8 ou 9 dias de permanência do dispositivo de progesterona (P4) sobre a taxa de ocorrência de estro, taxa de prenhez e crescimento folicular em vacas de corte Bos taurus lactantes. Foram utilizadas 1171 vacas com escore de condição corporal de 2,80±0,04 (Escala de 1 a 5; 1-magra a 5-obesa), oriundas de seis fazendas comerciais localizadas em três regiões distintas do estado do RS e mantidas à pasto. Ao início do protocolo as vacas foram distribuídas em dois tratamentos, homogeneamente quanto a taxa de ciclicidade e escore de condição corporal (ECC): D9 (D0, n=591) ou D8 (D1, n=580), conforme a permanência do dispositivo de progesterona (9 ou 8 dias respectivamente: P4, CIDR®, Zoetis) associado à 2mg de benzoato de estradiol (IM; Gonadiol®, Zoetis). No dia 9, o CIDR foi removido e administrado 12,5 mg de dinoprost trometamina IM (Lutalyse®, Zoetis) e 1mg de cipionato de estradiol IM (E.C.P.®, Zoetis). Neste momento, as vacas foram novamente distribuídas em dois tratamentos: 300 UI (n=605) ou 400 UI (n=566) de eCG (Novormon®, Zoetis), formando 4 tratamentos D8300UI (n=303), D8400UI (n=277), D9300UI (n=302) e D9400UI (n=289). A IATF foi realizada 48 horas após a remoção da P4 utilizando sêmen congelado de 24 touros. Duas doses de sêmen de cada partida foram avaliadas e somente partidas com motilidade progressiva mínima de 30% após descongelação foram usadas (CBRA, 2013). As fêmeas tiveram a base da cauda pintada com bastão de cera (Raidl-Maxi, RaidexGmbH, Dettingen/Erms, Germany) no momento da retirada do dispositivo de P4, sendo as fêmeas que não apresentavam tinta no momento da IATF consideradas em cio. A análise estatística foi realizada pelo PROC GLIMMIX do SAS®. O tempo de permanência afetou a taxa de ocorrência de estro, diâmetro do FD no momento da retirada do dispositivo de P4, diâmetro do FD no momento da IATF, [(P= 0,02); (P < 0,0001); (P < 0,0001)], respectivamente, sendo inferior nos grupos com permanência de 8 dias quando comparado à permanência de nove dias. A taxa de prenhez e a taxa de crescimento folicular não foram afetadas pela permanência (P= 0,62 e P= 0,96), respectivamente. A ocorrência de estro e prenhez da IATF (P/IA) dos grupos D8300UI, D8400UI, D9300UI e D9400UI foram respectivamente (60,4%/40,3%; 66,8%/45.8%; 70,8%/45,0%; 68,8%/ 42,2%; P= 0,01/0,01, P= 0,0001/0,33, P= <0,0001/0,26, P= <0,0001/0,08), sendo a taxa de estro inferior no grupo D8300UI. A taxa de ocorrência de estro, P/IA, diâmetro do FD no momento da retirada do dispositivo de P4, diâmetro do FD no momento da IATF e a taxa de crescimento do FD, não foram afetadas pela dose de eCG [(P= 0,77); (P= 0,50); (P= 0,65); (P= 0,44); (P= 0,17)]. Para estas mesmas variáveis não foi verificado interação entre tempo de permanência e dose de eCG [(P= 0,06); (P= 0,10); (P= 0,73); (P= 0,22); (P= 0,24)]. Adicionalmente o ECC afetou o diâmetro do FD D9 (P<0,0001); FD D11 (P<0,0001); taxa de crescimento do FD (P=0,03); taxa de ocorrência de estro (P<0,0001) e taxa de prenhez (P=0,004), sendo que animais com ECC ≤2,75 apresentaram resultados inferiores. No estudo foi demonstrado que a permanência do dispositivo de P4 afeta a taxa de cio, diâmetro do FD no momento da retirada da P4, diâmetro folicular no momento da IATF, sendo inferior no grupo permanência D8, no entanto, a taxa de prenhez não é afetada nos grupos tratamento. Quanto a ocorrência de estro o grupo D8300IU foi inferior comparado aos demais, em soma, resultados inferiores foram observados em animais que apresentavam ECC ≤2,75. Sendo assim, em protocolos de IATF com duração de 8 dias de exposição a P4, a utilização de 300UI de eCG deve ser preconizada em animais com ECC superior a 2,75.The high rate of animals in anestrous compromises the reproductive capacity of animals. TAI allows acyclic animals to be exposed to AI resulting in increased service and pregnancy rate. Although ovulation synchronization protocols are already considered to be established, adjustments can still be made to specific genetic groups, as well as to optimize results, minimize costs and allow flexibility in management. In this sense, the effect of different doses of equine chorionic gonadotropin (300 or 400 IU of eCG) on TAI protocols with 8 or 9 days of progesterone device (P4) stay length on the rate of estrus occurrence, rate of pregnancy and follicular growth in Bos taurus lactating dairy cows. There were 1171 cows with a body condition score (BCS) of 2.80 ± 0.04 (1 to 5, 1-lean to 5-obese), from six commercial farms located in three distinct regions of the state of Rio Grande do Sul/Brazil and maintained at pasture. At the beginning of the protocol the cows were divided into two treatments, homogeneously on the BCS: D9 (D0, n=591) or D8 (D1, n=580), with 24 hours of difference between groups, according to the stay length of the progesterone device (9 or 8 days respectively: P4, CIDR®, Zoetis) associated with 2mg of estradiol benzoate (IM; Gonadiol®, Zoetis). On day 9, CIDR was removed and given 12.5 mg of dinoprost tromethamine IM (Lutalyse®, Zoetis) and 1 mg of estradiol IM cypionate (E.C.P®, Zoetis). At this time, the cows were again distributed in two treatments: 300 IU (n=605) or 400 IU (n=566) of eCG (Novormon®, Zoetis), forming 4 treatments D8300IU (n=303), D8400IU (n=277), D9300IU (n=302) and D9400IU (n=289). TAI was performed 48 hours after P4 removal using frozen semen from 24 bulls. Two doses of semen from each batch were evaluated and only departures with minimal progressive motility of 30% after thawing were used. The females had the base of the tail painted with a marking pen (Raidl-Maxi, RaidexGmbH, Dettingen / Erms, Germany) at the time of removal of the P4 device, and the females did not present ink at the time of the TAI considered in estrus. Statistical analysis was performed by PROC GLIMMIX SAS®. The stay length time affected estrus occurrence rate, LF diameter at the time of removal of the P4 device, LF diameter at the time of TAI, (P=0.02); (P<0.0001); (P<0.0001), respectively, being lower in the groups with a stay length of 8 days when compared to the stay length of nine days. The pregnancy rate and the follicular growth rate were not affected by the stay length (P=0.62); (P=0.96), respectively. The pregnancy rate and the follicular growth rate were not affected by the stay length (P=0.62); (P=0.96), respectively. The occurrence of estrus and pregnancy of TAI (P/AI) of groups D8300IU, D8400IU, D9300IU and D9400IU were respectively (60.4%/40.3%, 66.8% / 45.8%, 70.8%) (P=0.01/0.01, P=0.0001/0.33, P <0.0001 / 0.26, P=0001/0.08), with the lowest estrous rate in the D8300IU group. The occurrence of estrus rate, P/AI, diameter of the LF at the time of removal of the P4 device, diameter of the LF at the time of the TAI and the rate of growth of the LF, was not affected by the dose of eCG [(P=0,77); (P=0.50); (P=0.65); (P=0.44); (P=0.17)]. For these same variables, no interaction between stay length time and eCG dose (P=0.06) was observed; (P=0.10); (P=0.73); (P=0.22); (P=0.24). Additionally the BCS affected the diameter of the LF D9 (P<0.0001); LF D11 (P<0.0001); rate of LF growth (P=0.03); estrus occurrence rate (P<0.0001) and pregnancy rate (P=0.004), with animals with BSC ≤2.75 presented lower results. In the study it was demonstrated that the stay length of the P4 device affects the estrus rate; the diameter of the FL at the time of P4 withdrawal, the follicular diameter at the time of the TAI, being lower in the D8 stay length group, however, the pregnancy rate is not affected in the treatment groups. Regarding the occurrence of estrus, the D8300IU group was inferior compared to the others, in sum, lower results were observed in animals presenting with BSC≤2,75. Thus, in TAI protocols lasting 8 days of exposure to P4, the use of 300 IU of eCG should be recommended in animals with BSC greater than 2.75.porUniversidade Federal do PampaMestrado Acadêmico em Ciência AnimalUNIPAMPABrasilCampus UruguaianaCNPQ::CIENCIAS AGRARIASPermanência P4Ocorrência de estroIATFStay length P4Occurrence of estrusTAIResposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECQ e períodos de exposição à P4Ovarian response and pregnancy rate in Bos taurus cows infants submitted to associations of different doses of ecg and periods of exposure to P4info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPATEXTISAC JUNIOR ROMAN.pdf.txtISAC JUNIOR ROMAN.pdf.txtExtracted texttext/plain65595https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3385/3/ISAC%20JUNIOR%20ROMAN.pdf.txtb77631b74e1bf90f6ab480b1e00f9394MD53ORIGINALISAC JUNIOR ROMAN.pdfISAC JUNIOR ROMAN.pdfapplication/pdf521227https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3385/1/ISAC%20JUNIOR%20ROMAN.pdf9238f75b32c295aa6bca8f1375911aa7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3385/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52riu/33852018-11-06 11:45:12.846oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/3385TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2018-11-06T13:45:12Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECQ e períodos de exposição à P4
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Ovarian response and pregnancy rate in Bos taurus cows infants submitted to associations of different doses of ecg and periods of exposure to P4
title Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECQ e períodos de exposição à P4
spellingShingle Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECQ e períodos de exposição à P4
Roman, Isac Junior
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS
Permanência P4
Ocorrência de estro
IATF
Stay length P4
Occurrence of estrus
TAI
title_short Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECQ e períodos de exposição à P4
title_full Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECQ e períodos de exposição à P4
title_fullStr Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECQ e períodos de exposição à P4
title_full_unstemmed Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECQ e períodos de exposição à P4
title_sort Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECQ e períodos de exposição à P4
author Roman, Isac Junior
author_facet Roman, Isac Junior
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Leivas, Fábio Gallas
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6245590571161550
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3294301005515796
dc.contributor.author.fl_str_mv Roman, Isac Junior
contributor_str_mv Leivas, Fábio Gallas
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS
topic CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS
Permanência P4
Ocorrência de estro
IATF
Stay length P4
Occurrence of estrus
TAI
dc.subject.por.fl_str_mv Permanência P4
Ocorrência de estro
IATF
Stay length P4
dc.subject.eng.fl_str_mv Occurrence of estrus
TAI
description A alta taxa de animais em anestro compromete a capacidade reprodutiva dos animais. A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) permite que animais acíclicos sejam expostos a IA resultando no aumento da taxa de serviço e prenhez. Apesar de os protocolos de sincronização da ovulação já serem considerados estabelecidos, ajustes ainda podem ser realizados para, grupos genéticos específicos, assim como para otimizar os resultados, minimizar os custos e permitir flexibilidade nos manejos. Neste sentido, avaliou-se o efeito de diferentes doses de gonadotrofina coriônica equina (300 ou 400UI de eCG) em protocolos de IATF com 8 ou 9 dias de permanência do dispositivo de progesterona (P4) sobre a taxa de ocorrência de estro, taxa de prenhez e crescimento folicular em vacas de corte Bos taurus lactantes. Foram utilizadas 1171 vacas com escore de condição corporal de 2,80±0,04 (Escala de 1 a 5; 1-magra a 5-obesa), oriundas de seis fazendas comerciais localizadas em três regiões distintas do estado do RS e mantidas à pasto. Ao início do protocolo as vacas foram distribuídas em dois tratamentos, homogeneamente quanto a taxa de ciclicidade e escore de condição corporal (ECC): D9 (D0, n=591) ou D8 (D1, n=580), conforme a permanência do dispositivo de progesterona (9 ou 8 dias respectivamente: P4, CIDR®, Zoetis) associado à 2mg de benzoato de estradiol (IM; Gonadiol®, Zoetis). No dia 9, o CIDR foi removido e administrado 12,5 mg de dinoprost trometamina IM (Lutalyse®, Zoetis) e 1mg de cipionato de estradiol IM (E.C.P.®, Zoetis). Neste momento, as vacas foram novamente distribuídas em dois tratamentos: 300 UI (n=605) ou 400 UI (n=566) de eCG (Novormon®, Zoetis), formando 4 tratamentos D8300UI (n=303), D8400UI (n=277), D9300UI (n=302) e D9400UI (n=289). A IATF foi realizada 48 horas após a remoção da P4 utilizando sêmen congelado de 24 touros. Duas doses de sêmen de cada partida foram avaliadas e somente partidas com motilidade progressiva mínima de 30% após descongelação foram usadas (CBRA, 2013). As fêmeas tiveram a base da cauda pintada com bastão de cera (Raidl-Maxi, RaidexGmbH, Dettingen/Erms, Germany) no momento da retirada do dispositivo de P4, sendo as fêmeas que não apresentavam tinta no momento da IATF consideradas em cio. A análise estatística foi realizada pelo PROC GLIMMIX do SAS®. O tempo de permanência afetou a taxa de ocorrência de estro, diâmetro do FD no momento da retirada do dispositivo de P4, diâmetro do FD no momento da IATF, [(P= 0,02); (P < 0,0001); (P < 0,0001)], respectivamente, sendo inferior nos grupos com permanência de 8 dias quando comparado à permanência de nove dias. A taxa de prenhez e a taxa de crescimento folicular não foram afetadas pela permanência (P= 0,62 e P= 0,96), respectivamente. A ocorrência de estro e prenhez da IATF (P/IA) dos grupos D8300UI, D8400UI, D9300UI e D9400UI foram respectivamente (60,4%/40,3%; 66,8%/45.8%; 70,8%/45,0%; 68,8%/ 42,2%; P= 0,01/0,01, P= 0,0001/0,33, P= <0,0001/0,26, P= <0,0001/0,08), sendo a taxa de estro inferior no grupo D8300UI. A taxa de ocorrência de estro, P/IA, diâmetro do FD no momento da retirada do dispositivo de P4, diâmetro do FD no momento da IATF e a taxa de crescimento do FD, não foram afetadas pela dose de eCG [(P= 0,77); (P= 0,50); (P= 0,65); (P= 0,44); (P= 0,17)]. Para estas mesmas variáveis não foi verificado interação entre tempo de permanência e dose de eCG [(P= 0,06); (P= 0,10); (P= 0,73); (P= 0,22); (P= 0,24)]. Adicionalmente o ECC afetou o diâmetro do FD D9 (P<0,0001); FD D11 (P<0,0001); taxa de crescimento do FD (P=0,03); taxa de ocorrência de estro (P<0,0001) e taxa de prenhez (P=0,004), sendo que animais com ECC ≤2,75 apresentaram resultados inferiores. No estudo foi demonstrado que a permanência do dispositivo de P4 afeta a taxa de cio, diâmetro do FD no momento da retirada da P4, diâmetro folicular no momento da IATF, sendo inferior no grupo permanência D8, no entanto, a taxa de prenhez não é afetada nos grupos tratamento. Quanto a ocorrência de estro o grupo D8300IU foi inferior comparado aos demais, em soma, resultados inferiores foram observados em animais que apresentavam ECC ≤2,75. Sendo assim, em protocolos de IATF com duração de 8 dias de exposição a P4, a utilização de 300UI de eCG deve ser preconizada em animais com ECC superior a 2,75.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-09-28T18:35:02Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018
2018-09-28T18:35:02Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-05-23
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ROMAN, Isac Junior. Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECG e períodos de exposição à P4. 40 p. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) – Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana, Uruguaiana, 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3385
identifier_str_mv ROMAN, Isac Junior. Resposta ovariana e taxa de prenhez em vacas Bos taurus de corte lactantes submetidas à associações de diferentes doses de ECG e períodos de exposição à P4. 40 p. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) – Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana, Uruguaiana, 2018.
url http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3385
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pampa
dc.publisher.program.fl_str_mv Mestrado Acadêmico em Ciência Animal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UNIPAMPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Uruguaiana
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pampa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIPAMPA
instname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
instacron:UNIPAMPA
instname_str Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
instacron_str UNIPAMPA
institution UNIPAMPA
reponame_str Repositório Institucional da UNIPAMPA
collection Repositório Institucional da UNIPAMPA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3385/3/ISAC%20JUNIOR%20ROMAN.pdf.txt
https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3385/1/ISAC%20JUNIOR%20ROMAN.pdf
https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3385/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b77631b74e1bf90f6ab480b1e00f9394
9238f75b32c295aa6bca8f1375911aa7
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
repository.mail.fl_str_mv sisbi@unipampa.edu.br
_version_ 1813274838083567616