Serviço Social hoje

• Autor(a) principal: Lima, Eduardo;(Org.)
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Quadrado, Jaqueline Carvalho;(Org.)
• Tipo de documento: Livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5683
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS; Arte; Serviço Social; Cinema; Art; Social Service; Movie theater

O presente artigo analisa as dimensões emancipatórias da arte quando articulada aos processos de trabalho que se inserem assistentes sociais, enfatizando a prática cinematográfica como expressão artística com possibilidades contra-hegemônicas ao pensamento fetichizado. Problematiza a realidade contemporânea, acerca do avanço do conservadorismo e do neoliberalismo, o que impõe desafios significativos ao trabalho do assistente social, na perspectiva da efetivação do seu projeto profissional. Analisa as contradições e possibilidades da arte, mediada no trabalho do assistente social, problematizando as dimensões de memória histórica, política, estética e educativa, entre outras, que perpassam o cinema e constituem-se como processos sociais emancipatórios, na medida em que possibilitam a decodificação e exploração do mundo, promovendo o pensamento crítico. Evidencia-se que a prática cinematográfica pode se constituir enquanto um disparador para pensar e avaliar valores, concepções de mundo e a própria conduta, tanto de realizadores, quanto de expectadores. A contribuição do cinema para o processo de superação da alienação e do pensamento fetichizado só se realiza quando há uma mediação com as lutas sociais na prática política.