Poda guyot duplo e quádruplo da cv. moscato giallo na região de Piratini-RS e sua influência na qualidade do mosto e vinho.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cham, Jessicka Fernanda Lopes de Camargo
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2700
Resumo: Existem vários fatores que podem influenciar a qualidade de um vinho, dentre eles pode se destacar o manejo do vinhedo e suas práticas como, por exemplo, a poda. A poda pode afetar, significativamente, o desenvolvimento vegetativo e produtivo do vinhedo, pois interfere na disposição espacial das folhas e cachos, modificando seu microclima, o que incide sobre a fisiologia da planta e condiciona sua produção e qualidade. Neste contexto, foi avaliado qual a poda e a carga de gemas mais adequada para variedade cv. Moscato Giallo, para aumentar seu rendimento e alcançar um melhor equilíbrio produção/qualidade, na região da Serra do Sudeste na cidade de Piratini-RS. O experimento foi conduzido pelo Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Enologia (NEPE²), da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - Campus Dom Pedrito. Os tratamentos aplicados em campo foram: T1 - Poda Guyot Duplo e T2 - Poda Guyot Quádruplo, podou-se um total de 36 plantas, 18 plantas por tratamento; o delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), com três repetições cada tratamento e, cada repetição constou de seis plantas. Após a colheita, avaliou-se em campo a produção dos frutos de cada tratamento e, na vinícola experimental, avaliou-se o mosto e posteriormente o vinho, sendo que a microvinificação foi clássica com uso de baixas temperaturas (15ºC). Nos índices produtivos em campo foram avaliados: massa média de cacho (g), produção média por planta (kg), média de número de cachos por planta e média da produtividade por hectare (kg) como um dado complementar foi acrescentado a variável de aumento percentual em relação ao T1 . As análises físico-químicas no mosto foram: sólidos solúveis totais (SS), expresso em ºBrix, pH (potencial de hidrogênio), Acidez Total (meq.L-1), Ácido tartárico (g.L-1), Ácido Málico (g.L-1), Ácido Glucônico (g.L-1), Açúcares Redutores (g.L-1) e Potássio (mg.L-1). As análises físico-químicas no vinho foram: Álcool (% vol/vol), pH, Acidez Total (meq.L-1) e Glicerol (g.L-1); nas avaliações físico-químicas utilizou-se o método de espectrometria de infravermelho transformada de Fourier (FTIR). Após o término do vinho, realizou-se análise sensorial de cada tratamento e suas respectivas repetições, o qual na análise visual foi avaliado os seguintes aspectos: intensidade de cor e reflexos esverdeados. Na analise olfativa foram avaliados: intensidade e qualidade dos descritores aromáticos. Na analise gustativa verificou-se a qualidade de: volume de boca, equilíbrio, persistência, amargor e acidez. Todas as variáveis foram julgadas numa escala de intensidade de percepção de 0 à 9 e o ultimo item da ficha foi atribuído uma nota de “Avaliação Global”. Quanto aos índices produtivos, houve diferenças estatísticas nas variáveis de produção por planta (kg), produtividade por hectare (kg) e no número de cachos por planta, no qual o T2 obteve uma superioridade estatística nestes parâmetros. O T1 obteve maior SS (°Brix) nas analises do mosto e, consequentemente, maior grau alcoólico em comparação com o T2 no vinho. Nas analises do mosto, o pH, acidez total e o ácido málico apresentaram diferenças estatísticas entre os tratamentos, no qual o T2 obteve maior acidez nestas variáveis provavelmente devido ao seu atraso na maturação. O ácido glucônico também teve diferenças estatísticas, no qual T1 teve uma pequena variação entre T2 com 0,76 e 0,23 (g.L-1) respectivamente. Quanto à análise sensorial do vinho de ‘Moscato Giallo’, observou-se que T1 apresentou diferenças na análise olfativa no quesito de intensidade dos aromas e notas de frutas de polpa branca, assim como nos parâmetros de persistência em boca e qualidade gustativa, o qual, nestas variáveis T1 apresentou as melhores pontuações comparado a T2. Portanto, em vista dos resultados obtidos foi possível considerar nas condições analisadas neste experimento, que a Poda Guyot Duplo da cultivar Moscato Giallo, proporciona uma melhor maturação e qualidade do mosto e do vinho e a Poda Guyot Quádruplo obteve melhores índices produtivos
id UNIP_d7b09d2dad6e2e469be3eb86da27ad06
oai_identifier_str oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/2700
network_acronym_str UNIP
network_name_str Repositório Institucional da UNIPAMPA
repository_id_str
spelling Del Aguila, Juan SaavedraGabbardo, MarcosSampaio, NortonTriches, Willian dos SantosCham, Jessicka Fernanda Lopes de Camargo2018-04-13T19:19:21Z2015-12-072018-04-13T19:19:21Z2015-11-30http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2700Existem vários fatores que podem influenciar a qualidade de um vinho, dentre eles pode se destacar o manejo do vinhedo e suas práticas como, por exemplo, a poda. A poda pode afetar, significativamente, o desenvolvimento vegetativo e produtivo do vinhedo, pois interfere na disposição espacial das folhas e cachos, modificando seu microclima, o que incide sobre a fisiologia da planta e condiciona sua produção e qualidade. Neste contexto, foi avaliado qual a poda e a carga de gemas mais adequada para variedade cv. Moscato Giallo, para aumentar seu rendimento e alcançar um melhor equilíbrio produção/qualidade, na região da Serra do Sudeste na cidade de Piratini-RS. O experimento foi conduzido pelo Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Enologia (NEPE²), da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - Campus Dom Pedrito. Os tratamentos aplicados em campo foram: T1 - Poda Guyot Duplo e T2 - Poda Guyot Quádruplo, podou-se um total de 36 plantas, 18 plantas por tratamento; o delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), com três repetições cada tratamento e, cada repetição constou de seis plantas. Após a colheita, avaliou-se em campo a produção dos frutos de cada tratamento e, na vinícola experimental, avaliou-se o mosto e posteriormente o vinho, sendo que a microvinificação foi clássica com uso de baixas temperaturas (15ºC). Nos índices produtivos em campo foram avaliados: massa média de cacho (g), produção média por planta (kg), média de número de cachos por planta e média da produtividade por hectare (kg) como um dado complementar foi acrescentado a variável de aumento percentual em relação ao T1 . As análises físico-químicas no mosto foram: sólidos solúveis totais (SS), expresso em ºBrix, pH (potencial de hidrogênio), Acidez Total (meq.L-1), Ácido tartárico (g.L-1), Ácido Málico (g.L-1), Ácido Glucônico (g.L-1), Açúcares Redutores (g.L-1) e Potássio (mg.L-1). As análises físico-químicas no vinho foram: Álcool (% vol/vol), pH, Acidez Total (meq.L-1) e Glicerol (g.L-1); nas avaliações físico-químicas utilizou-se o método de espectrometria de infravermelho transformada de Fourier (FTIR). Após o término do vinho, realizou-se análise sensorial de cada tratamento e suas respectivas repetições, o qual na análise visual foi avaliado os seguintes aspectos: intensidade de cor e reflexos esverdeados. Na analise olfativa foram avaliados: intensidade e qualidade dos descritores aromáticos. Na analise gustativa verificou-se a qualidade de: volume de boca, equilíbrio, persistência, amargor e acidez. Todas as variáveis foram julgadas numa escala de intensidade de percepção de 0 à 9 e o ultimo item da ficha foi atribuído uma nota de “Avaliação Global”. Quanto aos índices produtivos, houve diferenças estatísticas nas variáveis de produção por planta (kg), produtividade por hectare (kg) e no número de cachos por planta, no qual o T2 obteve uma superioridade estatística nestes parâmetros. O T1 obteve maior SS (°Brix) nas analises do mosto e, consequentemente, maior grau alcoólico em comparação com o T2 no vinho. Nas analises do mosto, o pH, acidez total e o ácido málico apresentaram diferenças estatísticas entre os tratamentos, no qual o T2 obteve maior acidez nestas variáveis provavelmente devido ao seu atraso na maturação. O ácido glucônico também teve diferenças estatísticas, no qual T1 teve uma pequena variação entre T2 com 0,76 e 0,23 (g.L-1) respectivamente. Quanto à análise sensorial do vinho de ‘Moscato Giallo’, observou-se que T1 apresentou diferenças na análise olfativa no quesito de intensidade dos aromas e notas de frutas de polpa branca, assim como nos parâmetros de persistência em boca e qualidade gustativa, o qual, nestas variáveis T1 apresentou as melhores pontuações comparado a T2. Portanto, em vista dos resultados obtidos foi possível considerar nas condições analisadas neste experimento, que a Poda Guyot Duplo da cultivar Moscato Giallo, proporciona uma melhor maturação e qualidade do mosto e do vinho e a Poda Guyot Quádruplo obteve melhores índices produtivosThere are several factors that can influence the quality of wine, between them we can highlight the management of the vineyard and its practices, such as pruning, for example. Pruning can significantly affect the vegetative and productive development of the vineyard, because it interferes in the spatial arrangement of leaves and clusters, which modifies its microclimate and affects the physiology of the plant and its production conditions and quality. In this context, it has been reported that the pruning and the charge most appropriate for gems variety cv. Moscato Giallo, to increase your income and achieve a better balance production / quality, in the Serra do Sudeste region in the city of Piratini-RS.The experiment was conducted by the Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Enologia (NEPE²), of the Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - Campus Dom Pedrito. Treatments applied in the field were: T1 - Double Guyot Pruning and T2 - Quadruple Guyot Pruning, It was pruned a total of 36 plants, 18 plants per treatment; the experimental design was randomized, with three repetitions for each treatment. Each repetition consisted of six plants. Treatments applied in the field were: T1 - Double Guyot Pruning and T2 - Quadruple Guyot Pruning, It was pruned a total of 36 plants, 18 plants per treatment; the experimental design was randomized blocks, with three repetitions for each treatment. Each repetition consisted of six plants. After harvesting, the fruit production of each treatment was evaluated in the field in the experimental vineyard, the must and the wine were evaluated subsequently. The microvinification was classic with the use of low temperatures (15 ° C). From the production rates in the field it was evaluated: average bunch mass (g), average production per plant (kg), average number of bunches per plant and average yield per hectare (kg), It was given as a supplement added to variable percentage increase compared to T1 . The physical-chemical analysis in the must were: total soluble solids (TSS), expressed in Brix, pH (potential of hydrogen), Total Acidity (mEq.L-1), tartaric acid (g L -1), Malic Acid (GL 1) Gluconic Acid (g L -1), Reducing Sugars (g L -1) and Potassium (mg L-1). The physico-chemical analyzes in the wine were: alcohol (% vol / vol), pH, Total Acidity (mEq.L-1) and glycerol (g L -1); the physicochemical reviews used theFourier transform infrared spectroscopy method (FTIR). After the wine was done, it was performed sensory analysis of each treatment and their repetitions, which in visual analysis it was assessed the following aspects: color intensity and greenish reflections. In the olfactory analysis it was evaluated: intensity, and aromatic descriptors quality . The gustatory analysis verified the quality of: mouthfeel, balance, persistence, bitterness and acidity. All variables were judged on a perception of intensity scale from 0 to 9 and the last item of the form was assigned with a grade of "Global Rating". With regard to production rates, there were significant differences in the variable production per plant (kg) yield per hectare (kg) and the number of bunches per plant, in which T2 obtained statistical superiority in these parameters. T1 obtained more SS (° Brix) in the analysis of the must and consequently hence higher alcohol content as compared to T2 in the wine. In the analysis of the must, pH, total acidity and Malic Acid statistical differences between treatments was seen, in which the T2 had the highest acidity in these variables, probably due to its delay in maturation. The Gluconic Acid also had significant differences, in which T1 had a small variation in relation to T2 with 0.76 and 0.23 (g L -1) respectively. As for the sensory analysis of wine Moscato Giallo, it was observed that T1 showed differences in the olfactory analysis in the item of intensity of aromas and white flesh fruit notes, and also in the parameters of persistence in the mouth and taste quality. In these variables, T1 showed the best scores compared to T2. Therefore, in view of the results we consider the conditions analyzed in this experiment, the pruning Guyot Double cultivar Moscato Giallo, provides better maturation and quality of must and wine and pruning Guyot Quadruple obtained better production ratesporUniversidade Federal do PampaUNIPAMPABrasilCampus Dom PedritoCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRAMoscato GialloQualidade SensorialMaturaçãoQualidade do VinhoMaturationSensory QualityQuality of winePoda guyot duplo e quádruplo da cv. moscato giallo na região de Piratini-RS e sua influência na qualidade do mosto e vinho.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALJESSICKA FERNANDA LOPES DE CAMARGO CHAM.pdfJESSICKA FERNANDA LOPES DE CAMARGO CHAM.pdfJessicka Fernanda Lopes de Camargo Cham 2015application/pdf2132069https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2700/1/JESSICKA%20FERNANDA%20LOPES%20DE%20CAMARGO%20CHAM.pdfc192c560da41c8f31e1abca1ff8f4334MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2700/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTJESSICKA FERNANDA LOPES DE CAMARGO CHAM.pdf.txtJESSICKA FERNANDA LOPES DE CAMARGO CHAM.pdf.txtExtracted texttext/plain117665https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2700/3/JESSICKA%20FERNANDA%20LOPES%20DE%20CAMARGO%20CHAM.pdf.txt108540f37b103ebca25e762798f6a237MD53riu/27002018-11-29 11:36:50.713oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/2700TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2018-11-29T13:36:50Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Poda guyot duplo e quádruplo da cv. moscato giallo na região de Piratini-RS e sua influência na qualidade do mosto e vinho.
title Poda guyot duplo e quádruplo da cv. moscato giallo na região de Piratini-RS e sua influência na qualidade do mosto e vinho.
spellingShingle Poda guyot duplo e quádruplo da cv. moscato giallo na região de Piratini-RS e sua influência na qualidade do mosto e vinho.
Cham, Jessicka Fernanda Lopes de Camargo
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA
Moscato Giallo
Qualidade Sensorial
Maturação
Qualidade do Vinho
Maturation
Sensory Quality
Quality of wine
title_short Poda guyot duplo e quádruplo da cv. moscato giallo na região de Piratini-RS e sua influência na qualidade do mosto e vinho.
title_full Poda guyot duplo e quádruplo da cv. moscato giallo na região de Piratini-RS e sua influência na qualidade do mosto e vinho.
title_fullStr Poda guyot duplo e quádruplo da cv. moscato giallo na região de Piratini-RS e sua influência na qualidade do mosto e vinho.
title_full_unstemmed Poda guyot duplo e quádruplo da cv. moscato giallo na região de Piratini-RS e sua influência na qualidade do mosto e vinho.
title_sort Poda guyot duplo e quádruplo da cv. moscato giallo na região de Piratini-RS e sua influência na qualidade do mosto e vinho.
author Cham, Jessicka Fernanda Lopes de Camargo
author_facet Cham, Jessicka Fernanda Lopes de Camargo
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Del Aguila, Juan Saavedra
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv Gabbardo, Marcos
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Sampaio, Norton
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Triches, Willian dos Santos
dc.contributor.author.fl_str_mv Cham, Jessicka Fernanda Lopes de Camargo
contributor_str_mv Del Aguila, Juan Saavedra
Gabbardo, Marcos
Sampaio, Norton
Triches, Willian dos Santos
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA
Moscato Giallo
Qualidade Sensorial
Maturação
Qualidade do Vinho
Maturation
Sensory Quality
Quality of wine
dc.subject.por.fl_str_mv Moscato Giallo
Qualidade Sensorial
Maturação
Qualidade do Vinho
Maturation
Sensory Quality
Quality of wine
description Existem vários fatores que podem influenciar a qualidade de um vinho, dentre eles pode se destacar o manejo do vinhedo e suas práticas como, por exemplo, a poda. A poda pode afetar, significativamente, o desenvolvimento vegetativo e produtivo do vinhedo, pois interfere na disposição espacial das folhas e cachos, modificando seu microclima, o que incide sobre a fisiologia da planta e condiciona sua produção e qualidade. Neste contexto, foi avaliado qual a poda e a carga de gemas mais adequada para variedade cv. Moscato Giallo, para aumentar seu rendimento e alcançar um melhor equilíbrio produção/qualidade, na região da Serra do Sudeste na cidade de Piratini-RS. O experimento foi conduzido pelo Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Enologia (NEPE²), da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - Campus Dom Pedrito. Os tratamentos aplicados em campo foram: T1 - Poda Guyot Duplo e T2 - Poda Guyot Quádruplo, podou-se um total de 36 plantas, 18 plantas por tratamento; o delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), com três repetições cada tratamento e, cada repetição constou de seis plantas. Após a colheita, avaliou-se em campo a produção dos frutos de cada tratamento e, na vinícola experimental, avaliou-se o mosto e posteriormente o vinho, sendo que a microvinificação foi clássica com uso de baixas temperaturas (15ºC). Nos índices produtivos em campo foram avaliados: massa média de cacho (g), produção média por planta (kg), média de número de cachos por planta e média da produtividade por hectare (kg) como um dado complementar foi acrescentado a variável de aumento percentual em relação ao T1 . As análises físico-químicas no mosto foram: sólidos solúveis totais (SS), expresso em ºBrix, pH (potencial de hidrogênio), Acidez Total (meq.L-1), Ácido tartárico (g.L-1), Ácido Málico (g.L-1), Ácido Glucônico (g.L-1), Açúcares Redutores (g.L-1) e Potássio (mg.L-1). As análises físico-químicas no vinho foram: Álcool (% vol/vol), pH, Acidez Total (meq.L-1) e Glicerol (g.L-1); nas avaliações físico-químicas utilizou-se o método de espectrometria de infravermelho transformada de Fourier (FTIR). Após o término do vinho, realizou-se análise sensorial de cada tratamento e suas respectivas repetições, o qual na análise visual foi avaliado os seguintes aspectos: intensidade de cor e reflexos esverdeados. Na analise olfativa foram avaliados: intensidade e qualidade dos descritores aromáticos. Na analise gustativa verificou-se a qualidade de: volume de boca, equilíbrio, persistência, amargor e acidez. Todas as variáveis foram julgadas numa escala de intensidade de percepção de 0 à 9 e o ultimo item da ficha foi atribuído uma nota de “Avaliação Global”. Quanto aos índices produtivos, houve diferenças estatísticas nas variáveis de produção por planta (kg), produtividade por hectare (kg) e no número de cachos por planta, no qual o T2 obteve uma superioridade estatística nestes parâmetros. O T1 obteve maior SS (°Brix) nas analises do mosto e, consequentemente, maior grau alcoólico em comparação com o T2 no vinho. Nas analises do mosto, o pH, acidez total e o ácido málico apresentaram diferenças estatísticas entre os tratamentos, no qual o T2 obteve maior acidez nestas variáveis provavelmente devido ao seu atraso na maturação. O ácido glucônico também teve diferenças estatísticas, no qual T1 teve uma pequena variação entre T2 com 0,76 e 0,23 (g.L-1) respectivamente. Quanto à análise sensorial do vinho de ‘Moscato Giallo’, observou-se que T1 apresentou diferenças na análise olfativa no quesito de intensidade dos aromas e notas de frutas de polpa branca, assim como nos parâmetros de persistência em boca e qualidade gustativa, o qual, nestas variáveis T1 apresentou as melhores pontuações comparado a T2. Portanto, em vista dos resultados obtidos foi possível considerar nas condições analisadas neste experimento, que a Poda Guyot Duplo da cultivar Moscato Giallo, proporciona uma melhor maturação e qualidade do mosto e do vinho e a Poda Guyot Quádruplo obteve melhores índices produtivos
publishDate 2015
dc.date.available.fl_str_mv 2015-12-07
2018-04-13T19:19:21Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-11-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-04-13T19:19:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2700
url http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2700
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pampa
dc.publisher.initials.fl_str_mv UNIPAMPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Dom Pedrito
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pampa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIPAMPA
instname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
instacron:UNIPAMPA
instname_str Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
instacron_str UNIPAMPA
institution UNIPAMPA
reponame_str Repositório Institucional da UNIPAMPA
collection Repositório Institucional da UNIPAMPA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2700/1/JESSICKA%20FERNANDA%20LOPES%20DE%20CAMARGO%20CHAM.pdf
https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2700/2/license.txt
https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/2700/3/JESSICKA%20FERNANDA%20LOPES%20DE%20CAMARGO%20CHAM.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c192c560da41c8f31e1abca1ff8f4334
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
108540f37b103ebca25e762798f6a237
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
repository.mail.fl_str_mv sisbi@unipampa.edu.br
_version_ 1801849039967223808