Desinfestação e estabelecimentos in vitro de variedades vitis vinifera: 'tannat', 'chardonnay' e 'pinot noir'

• Autor(a) principal: Paula, Dimas Leoneza Souza de
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2660
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA; Cultura de tecidos; Micropropagação; Segmento nodal; Ácido ascórbio; Fabric culture; Micropropagation; Ascorbic acid

O presente trabalho se configura como uma pesquisa aplicada de abordagem quantitativa, que tem com o objetivo testar metodologia para o controle de contaminação e oxidação de explantes visando estabelecimento in vitro de variedades Vitis vinifera: ‘Tannat’, ‘Chardonnay’ e ‘Pinot Noir’. Devido ao crescimento da produção de mudas viníferas no Brasil e com os avanços tecnológicos no setor de propagação vegetal, muitas pesquisas tem sido iniciadas buscando otimizar e estabelecer métodos padrões para o a propagação de mudas de videiras. No experimento I, foram testadas duas concentrações de hipoclorito de sódio (1% e 2%), e quatro tempos de imersão (15, 20, 25 e 30 minutos) para o estabelecimento in vitro de explantes de videira variedade Tannat. Ao verificar o alto índice de oxidação, iniciou-se o experimento II, onde foram repetidas as concentrações de hipoclorito de sódio e os tempos de imersão, alterando para variedade Chardonnay. No experimento III, foram testados o uso de água corrente (30 minutos) e ácido ascórbico (500mg/L – 30 minutos) para as variedades ‘Chardonnay’ e ‘Pinot Noir’, com intuito de otimizar o processo de desinfestação e reduzir a contaminação e a oxidação do material propagado.O resultado para o experimentos I, apresentou eficácia de 70% em T2 e T5 para contaminação bacteriana, 96,7% e 76,7% de eficiência para contaminação fúngica e oxidação respectivamente em T8. O experimento II não apresentou tratamento eficaz para contaminação bacteriana, onde T4, T6, T7 e T8 apresentou 100% de eficiência para contaminação fúngica e 100% no controle de oxidação para T2. O resultado do experiemnto III apresentou 90% e 95% de eficiência no controle de contaminação bacteriana e fúngica respectivamente em T3. Apresentando 100% controle da oxidação em T1,T2,T4, obtivemos confirmação para a utilização de acido ascórbico na redução do processo de oxidação dos explantes. Foram identificadas contaminações bacterianas nos três experimentos, em sua maioria ocasionadas por bactérias endógenas, o que dificulta a utilização de agentes que possam otimizar os tratamentos, mas não impede de buscar novos agentes que minimizem as contaminações. Os resultados para as contaminações fúngicas encontradas podem ser justificados, devido o material utilizado como fonte de explantes ser lenhoso e coletado diretamente a campo e não de uma planta matriz previamente tratada e mantida em ambiente protegido. Concluiu-se que o uso de água corrente e ácido ascórbico reduzem a oxidação de explantes de videira Chardonnay, e Pinot Noir, possibilitando maior porcentagem de sobrevivência na etapa de estabelecimento in vitro.