Avaliação econômica de novilhos terminados em pastagem de sorgo com suplementação de diferentes concentrados

• Autor(a) principal: Gonçalves, Guilherme Vinícius Barbieri
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2822
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS; Pecuária de corte; Pastagem cultivada; Suplementação; Sorgo forrageiro; Beef cattle; Cultivated pasture; Supplementation; Forage sorghum

A pecuária de corte no Brasil é uma das atividades mais aplicadas em nosso país, ainda expandindo-se mesmo em tantos cenários de planejamento da produção até comercialização dos animais. A eficiência dos níveis de tecnologia muitas vezes não é avaliada de forma econômica, ocasionado prejuízos e dívidas aos produtores. O objetivo deste trabalho foi avaliar de forma econômica a criação de bovinos em pastagem cultivada de sorgo forrageiro com diferentes suplementações. A literatura é relativamente escassa neste sentido de avaliar economicamente a produção. Foi utilizado sessenta bovinos de raças puras e mistas, machos castrados, sendo 27 novilhos e 3 bois suplementados com farelo de trigo e 26 novilhos e 4 bois com farelo de arroz, ambas o fornecimento Ad libitum. Os animais foram recriados em sistema de confinamento com alimentação de alto grão e depois transferidos para pastagem cultivada até atingirem o peso de abate. Os animais foram abatidos em frigorífico comercial e coletados dados de peso de carcaça quente e rendimento de carcaça. As características econômicas avaliadas foi o processamento de todos os custos de produção e receitas da produção. Entre os componentes do custo da pastagem, o insumo de maior representatividade foi o adubo (25%), semeadura (20%) e preparo da terra com grade (19,09%). O maior custo da produção total foi aquisição dos animais (73%), seguida da suplementação concentrada (10%), formação e produção da pastagem (8%), mão-de-obra (6%) e depreciações (3%). Contudo, os custos totais de produção e oportunidade da terra e do capital investido obtiveram maior valor em relação à receita bruta resultando a atividade não lucrativa, inviabilizando o sistema economicamente, todavia, sem o acréscimo da oportunidade e capital investido, obtemos lucratividade de 8,46% do total, R$ 7.461,66 no total do período e R$ 1.695,83 mensais.