Manutenção do potencial doador de orgãos pela equipe multiprofissional e a inserção da família neste contexto

• Autor(a) principal: Rodrigues, Jéssica de Moraes
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4951
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Morte efálica; Unidade de Terapia Intensiva; Equipe de assistência ao paciente; Tratamento com preservação do órgão; Obtenção de tecidos e órgãos; Enfermagem; Brain Death; Intensive care unit; Customer service team patient; Treatment with organ preservation; Procurement of tissues and organs; Nursing; UTI; Urgência e emergência; Doação de órgãos; Saúde da família

Conhecer as perspectivas de profissionais de saúde em relação ao processo de manutenção do potencial doador de órgãos e a inserção da família neste contexto. Método: Pesquisa de campo qualitativa, descritiva e exploratória realizada junto a um hospital de grande porte, com a equipe multiprofissional que atua na manutenção do potencial doador. Totalizaram-se nove participantes, sendo estes vinculados as profissões de enfermagem, medicina, fisioterapia, psicologia e técnico de enfermagem. Para a coleta de dados utilizou-se a técnica de grupo focal, realizando-se três encontros para produção dos dados. Os mesmos foram submetidos a análise temática. Resultados: Foram estabelecidas duas categorias temáticas: “Perspectivas em relação à organização da equipe multiprofissional para manutenção do potencial doador”, e “Comunicação para inserção da família no contexto de manutenção do potencial doador”. A equipe multiprofissional centraliza as decisões e condutas no médico, sendo que a enfermagem atua buscando resolutividade as demandas ocasionadas por lacunas do serviço, ou de outros profissionais. Contudo, há percepção por parte dos profissionais que não há coesão entre a equipe no que tange ao manejo do potencial doador de órgãos. O fisioterapeuta e a psicóloga ainda são profissionais distanciados na manutenção do paciente em morte encefálica. Conclusão: A partir dos dados deste estudo, é possível perceber a necessidade da construção e implementação de protocolos de educação permanente com vistas a serem aplicados pelas equipes da CIHDOT aos profissionais de saúde que atuam na assistência ao potencial doador, para melhor condução do processo de manutenção e comunicação com seus familiares.