O FIM DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL PORTUGUESA E O ADVENTO DA REPÚBLICA (5 DE OUTUBRO DE 1910): SIMBOLOGIAS E IMAGINÁRIOS EM TRANSFORMAÇÃO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Labirinto (Porto Velho) |
Texto Completo: | https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1489 |
Resumo: | Debruçar-nos-emos sobre o período que decorre entre a transição da monarquia constitucional e a instauração da República, a 5 de outubro de 1910. Consideramos que a cada um destes períodos corresponde a manifestação de um imaginário social, ao qual subjazem determinadas imagens e símbolos. Neste sentido, consideramos que durante a instauração da República, o poder que viria a ser dominante (protagonizado pela burguesia), e que derruba a ordem socioeconómica feudal, recorre a uma imagética e simbologia em que a força de um coletivo (a maioria da população portuguesa) supera a ideia até então predominante de um herói nacional (individual) – esta última consubstanciada num imaginário religioso-imperial e sebastianista. Para compreendermos de que forma a força coletiva se impõe, em detrimento da manifestação e da crença em um herói (individual), faremos, primeiramente, um estudo histórico-imagético das razões que levaram à constituição e queda da monarquia constitucional para, de seguida, compreender de que forma a instauração da República se apoiou social e politicamente numa força social que, coletivamente organizada, estará na base da manifestação de um novo imaginário. |
id |
UNIR-2_204738b7adfbb95e49d4144ba784bc7a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.unir.br:article/1489 |
network_acronym_str |
UNIR-2 |
network_name_str |
Labirinto (Porto Velho) |
repository_id_str |
|
spelling |
O FIM DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL PORTUGUESA E O ADVENTO DA REPÚBLICA (5 DE OUTUBRO DE 1910): SIMBOLOGIAS E IMAGINÁRIOS EM TRANSFORMAÇÃOimagináriomonarquia constitucionalRepúblicaherói individualherói coletivo Debruçar-nos-emos sobre o período que decorre entre a transição da monarquia constitucional e a instauração da República, a 5 de outubro de 1910. Consideramos que a cada um destes períodos corresponde a manifestação de um imaginário social, ao qual subjazem determinadas imagens e símbolos. Neste sentido, consideramos que durante a instauração da República, o poder que viria a ser dominante (protagonizado pela burguesia), e que derruba a ordem socioeconómica feudal, recorre a uma imagética e simbologia em que a força de um coletivo (a maioria da população portuguesa) supera a ideia até então predominante de um herói nacional (individual) – esta última consubstanciada num imaginário religioso-imperial e sebastianista. Para compreendermos de que forma a força coletiva se impõe, em detrimento da manifestação e da crença em um herói (individual), faremos, primeiramente, um estudo histórico-imagético das razões que levaram à constituição e queda da monarquia constitucional para, de seguida, compreender de que forma a instauração da República se apoiou social e politicamente numa força social que, coletivamente organizada, estará na base da manifestação de um novo imaginário. PROPESQ2016-01-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1489Revista Labirinto (UNIR); v. 23 (2015): JUL-DEZ/2015; 114-1561519-6674reponame:Labirinto (Porto Velho)instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR)instacron:UNIRporhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1489/1496Saldanha, Anainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-08T01:03:36Zoai:periodicos.unir.br:article/1489Revistahttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTOPUBhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/oai||labirinto@unir.br1519-66741519-6674opendoar:2021-03-08T01:03:36Labirinto (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O FIM DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL PORTUGUESA E O ADVENTO DA REPÚBLICA (5 DE OUTUBRO DE 1910): SIMBOLOGIAS E IMAGINÁRIOS EM TRANSFORMAÇÃO |
title |
O FIM DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL PORTUGUESA E O ADVENTO DA REPÚBLICA (5 DE OUTUBRO DE 1910): SIMBOLOGIAS E IMAGINÁRIOS EM TRANSFORMAÇÃO |
spellingShingle |
O FIM DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL PORTUGUESA E O ADVENTO DA REPÚBLICA (5 DE OUTUBRO DE 1910): SIMBOLOGIAS E IMAGINÁRIOS EM TRANSFORMAÇÃO Saldanha, Ana imaginário monarquia constitucional República herói individual herói coletivo |
title_short |
O FIM DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL PORTUGUESA E O ADVENTO DA REPÚBLICA (5 DE OUTUBRO DE 1910): SIMBOLOGIAS E IMAGINÁRIOS EM TRANSFORMAÇÃO |
title_full |
O FIM DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL PORTUGUESA E O ADVENTO DA REPÚBLICA (5 DE OUTUBRO DE 1910): SIMBOLOGIAS E IMAGINÁRIOS EM TRANSFORMAÇÃO |
title_fullStr |
O FIM DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL PORTUGUESA E O ADVENTO DA REPÚBLICA (5 DE OUTUBRO DE 1910): SIMBOLOGIAS E IMAGINÁRIOS EM TRANSFORMAÇÃO |
title_full_unstemmed |
O FIM DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL PORTUGUESA E O ADVENTO DA REPÚBLICA (5 DE OUTUBRO DE 1910): SIMBOLOGIAS E IMAGINÁRIOS EM TRANSFORMAÇÃO |
title_sort |
O FIM DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL PORTUGUESA E O ADVENTO DA REPÚBLICA (5 DE OUTUBRO DE 1910): SIMBOLOGIAS E IMAGINÁRIOS EM TRANSFORMAÇÃO |
author |
Saldanha, Ana |
author_facet |
Saldanha, Ana |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Saldanha, Ana |
dc.subject.por.fl_str_mv |
imaginário monarquia constitucional República herói individual herói coletivo |
topic |
imaginário monarquia constitucional República herói individual herói coletivo |
description |
Debruçar-nos-emos sobre o período que decorre entre a transição da monarquia constitucional e a instauração da República, a 5 de outubro de 1910. Consideramos que a cada um destes períodos corresponde a manifestação de um imaginário social, ao qual subjazem determinadas imagens e símbolos. Neste sentido, consideramos que durante a instauração da República, o poder que viria a ser dominante (protagonizado pela burguesia), e que derruba a ordem socioeconómica feudal, recorre a uma imagética e simbologia em que a força de um coletivo (a maioria da população portuguesa) supera a ideia até então predominante de um herói nacional (individual) – esta última consubstanciada num imaginário religioso-imperial e sebastianista. Para compreendermos de que forma a força coletiva se impõe, em detrimento da manifestação e da crença em um herói (individual), faremos, primeiramente, um estudo histórico-imagético das razões que levaram à constituição e queda da monarquia constitucional para, de seguida, compreender de que forma a instauração da República se apoiou social e politicamente numa força social que, coletivamente organizada, estará na base da manifestação de um novo imaginário. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-01-28 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1489 |
url |
https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1489 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1489/1496 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
PROPESQ |
publisher.none.fl_str_mv |
PROPESQ |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Labirinto (UNIR); v. 23 (2015): JUL-DEZ/2015; 114-156 1519-6674 reponame:Labirinto (Porto Velho) instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR) instacron:UNIR |
instname_str |
Universidade Federal de Rondônia (UNIR) |
instacron_str |
UNIR |
institution |
UNIR |
reponame_str |
Labirinto (Porto Velho) |
collection |
Labirinto (Porto Velho) |
repository.name.fl_str_mv |
Labirinto (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||labirinto@unir.br |
_version_ |
1800219450522206208 |