GEOGRAFIAS IMAGINÁRIAS: O RIO COMO GÊNESE NA DESCONTRUÇÃO DO DISCURSO DE ISOLAMENTO DA AMAZÔNIA SUL-OCIDENTAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Labirinto (Porto Velho) |
Texto Completo: | https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1464 |
Resumo: | No pretenso artigo, procuramos fazer um estudo em torno do papel fundamental dos rios, ou, das “artérias” aquáticas nas primeiras décadas do século XX na região da Amazônia Sul ocidental ou Amazônia acreana. Como tais “artérias” interligavam o território da Amazônia acreana ao restante do país, não só territorialmente, mas também trazendo as notícias, se tornando lugares de encontros e desencontros, do comércio, da prosa entre compadres, de circulação, de comunicação. O rio como um lugar de trânsito, um lugar de comunicação, de experiências, vai se tornando aqui, um elemento essencial para desconstruir, desmistificar olhares alheios, imagens retorcidas, representações de uma Amazônia vista como “inferno verde”, lugar do “atraso”, do “isolamento”, de uma “terra sem história”. O trabalho em pauta tem como principal objetivo nos mostrar que apesar dos empecilhos naturais, geográficos da região Amazônica nas primeiras décadas do século XX, o rio se tornava elemento crucial no processo desconstrutivo da Amazônia vista como um lugar de “isolamento”, lugar de “prisão”, o rio se tornava o lugar da entrada e saída de pessoas, lugar onde as notícias se concretizavam, um palco de trocas de experiências, onde o comércio acontecia e a vida se concretizava. |
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