PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Labirinto (Porto Velho) |
Texto Completo: | https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/877 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como ponto de partida a reflexão sobre a produção associada na Comunidade Tradicional Imbê-MT. Buscamos compreender o processo da produção associada como uma estratégia que questiona a lógica capitalista, apesar de estar inserida na mesma. Para o desenvolvimento da análise nos utilizamos do materialismo histórico e partimos da categoria “Trabalho”, baseada no arcabouço teórico de Marx. A pesquisa demonstrou que é mediante o trabalho que homens e mulheres constroem/produzem as suas vidas concretamente. Neste estudo optamos pela metodologia de pesquisa qualitativa. Os dados foram coletados por meio da observação direta das práticas cotidianas dos indivíduos envolvidos na comunidade. Utilizamo-nos de entrevistas (semiestruturadas) individuais gravadas, procurando destacar questões relacionadas às histórias de vida dos trabalhadores e das trabalhadoras da comunidade Imbê. A análise mostrou que o trabalho associado não surgiu unicamente como meio de criar postos de trabalho, mas sim um meio de viver dignamente na terra em que escolheram. No entanto, se ampliarmos o nosso olhar, percebemos que no transcorrer do processo esse objetivo foi ultrapassado, pois, além de estratégia de sobrevivência material, as iniciativas são uma forma de contestação às relações de trabalho subordinadas ao capital. |
id |
UNIR-2_7d5230d2d62f19c164a635950d945fe0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.unir.br:article/877 |
network_acronym_str |
UNIR-2 |
network_name_str |
Labirinto (Porto Velho) |
repository_id_str |
|
spelling |
PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHOtrabalhoprodução associadacomunidade tradicional ImbêA presente pesquisa tem como ponto de partida a reflexão sobre a produção associada na Comunidade Tradicional Imbê-MT. Buscamos compreender o processo da produção associada como uma estratégia que questiona a lógica capitalista, apesar de estar inserida na mesma. Para o desenvolvimento da análise nos utilizamos do materialismo histórico e partimos da categoria “Trabalho”, baseada no arcabouço teórico de Marx. A pesquisa demonstrou que é mediante o trabalho que homens e mulheres constroem/produzem as suas vidas concretamente. Neste estudo optamos pela metodologia de pesquisa qualitativa. Os dados foram coletados por meio da observação direta das práticas cotidianas dos indivíduos envolvidos na comunidade. Utilizamo-nos de entrevistas (semiestruturadas) individuais gravadas, procurando destacar questões relacionadas às histórias de vida dos trabalhadores e das trabalhadoras da comunidade Imbê. A análise mostrou que o trabalho associado não surgiu unicamente como meio de criar postos de trabalho, mas sim um meio de viver dignamente na terra em que escolheram. No entanto, se ampliarmos o nosso olhar, percebemos que no transcorrer do processo esse objetivo foi ultrapassado, pois, além de estratégia de sobrevivência material, as iniciativas são uma forma de contestação às relações de trabalho subordinadas ao capital. PROPESQ2014-07-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/877Revista Labirinto (UNIR); v. 18 (2013): Jan-June; 37-511519-6674reponame:Labirinto (Porto Velho)instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR)instacron:UNIRporhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/877/1101dos Santos, Lirian KeliAmaral Souza, William KennedyCaetano, Edsoninfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-12-12T23:37:52Zoai:periodicos.unir.br:article/877Revistahttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTOPUBhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/oai||labirinto@unir.br1519-66741519-6674opendoar:2020-12-12T23:37:52Labirinto (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO |
title |
PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO |
spellingShingle |
PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO dos Santos, Lirian Keli trabalho produção associada comunidade tradicional Imbê |
title_short |
PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO |
title_full |
PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO |
title_fullStr |
PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO |
title_full_unstemmed |
PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO |
title_sort |
PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO |
author |
dos Santos, Lirian Keli |
author_facet |
dos Santos, Lirian Keli Amaral Souza, William Kennedy Caetano, Edson |
author_role |
author |
author2 |
Amaral Souza, William Kennedy Caetano, Edson |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
dos Santos, Lirian Keli Amaral Souza, William Kennedy Caetano, Edson |
dc.subject.por.fl_str_mv |
trabalho produção associada comunidade tradicional Imbê |
topic |
trabalho produção associada comunidade tradicional Imbê |
description |
A presente pesquisa tem como ponto de partida a reflexão sobre a produção associada na Comunidade Tradicional Imbê-MT. Buscamos compreender o processo da produção associada como uma estratégia que questiona a lógica capitalista, apesar de estar inserida na mesma. Para o desenvolvimento da análise nos utilizamos do materialismo histórico e partimos da categoria “Trabalho”, baseada no arcabouço teórico de Marx. A pesquisa demonstrou que é mediante o trabalho que homens e mulheres constroem/produzem as suas vidas concretamente. Neste estudo optamos pela metodologia de pesquisa qualitativa. Os dados foram coletados por meio da observação direta das práticas cotidianas dos indivíduos envolvidos na comunidade. Utilizamo-nos de entrevistas (semiestruturadas) individuais gravadas, procurando destacar questões relacionadas às histórias de vida dos trabalhadores e das trabalhadoras da comunidade Imbê. A análise mostrou que o trabalho associado não surgiu unicamente como meio de criar postos de trabalho, mas sim um meio de viver dignamente na terra em que escolheram. No entanto, se ampliarmos o nosso olhar, percebemos que no transcorrer do processo esse objetivo foi ultrapassado, pois, além de estratégia de sobrevivência material, as iniciativas são uma forma de contestação às relações de trabalho subordinadas ao capital. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-07-27 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/877 |
url |
https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/877 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/877/1101 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
PROPESQ |
publisher.none.fl_str_mv |
PROPESQ |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Labirinto (UNIR); v. 18 (2013): Jan-June; 37-51 1519-6674 reponame:Labirinto (Porto Velho) instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR) instacron:UNIR |
instname_str |
Universidade Federal de Rondônia (UNIR) |
instacron_str |
UNIR |
institution |
UNIR |
reponame_str |
Labirinto (Porto Velho) |
collection |
Labirinto (Porto Velho) |
repository.name.fl_str_mv |
Labirinto (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||labirinto@unir.br |
_version_ |
1800219449919275008 |