PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: dos Santos, Lirian Keli
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Amaral Souza, William Kennedy, Caetano, Edson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Labirinto (Porto Velho)
Texto Completo: https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/877
Resumo: A presente pesquisa tem como ponto de partida a reflexão sobre a produção associada na Comunidade Tradicional Imbê-MT. Buscamos compreender o processo da produção associada como uma estratégia que questiona a lógica capitalista, apesar de estar inserida na mesma. Para o desenvolvimento da análise nos utilizamos do materialismo histórico e partimos da categoria “Trabalho”, baseada no arcabouço teórico de Marx. A pesquisa demonstrou que é mediante o trabalho que homens e mulheres constroem/produzem as suas vidas concretamente. Neste estudo optamos pela metodologia de pesquisa qualitativa. Os dados foram coletados por meio da observação direta das práticas cotidianas dos indivíduos envolvidos na comunidade. Utilizamo-nos de entrevistas (semiestruturadas) individuais gravadas, procurando destacar questões relacionadas às histórias de vida dos trabalhadores e das trabalhadoras da comunidade Imbê. A análise mostrou que o trabalho associado não surgiu unicamente como meio de criar postos de trabalho, mas sim um meio de viver dignamente na terra em que escolheram. No entanto, se ampliarmos o nosso olhar, percebemos que no transcorrer do processo esse objetivo foi ultrapassado, pois, além de estratégia de sobrevivência material, as iniciativas são uma forma de contestação às relações de trabalho subordinadas ao capital.
id UNIR-2_7d5230d2d62f19c164a635950d945fe0
oai_identifier_str oai:periodicos.unir.br:article/877
network_acronym_str UNIR-2
network_name_str Labirinto (Porto Velho)
repository_id_str
spelling PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHOtrabalhoprodução associadacomunidade tradicional ImbêA presente pesquisa tem como ponto de partida a reflexão sobre a produção associada na Comunidade Tradicional Imbê-MT. Buscamos compreender o processo da produção associada como uma estratégia que questiona a lógica capitalista, apesar de estar inserida na mesma. Para o desenvolvimento da análise nos utilizamos do materialismo histórico e partimos da categoria “Trabalho”, baseada no arcabouço teórico de Marx. A pesquisa demonstrou que é mediante o trabalho que homens e mulheres constroem/produzem as suas vidas concretamente. Neste estudo optamos pela metodologia de pesquisa qualitativa. Os dados foram coletados por meio da observação direta das práticas cotidianas dos indivíduos envolvidos na comunidade. Utilizamo-nos de entrevistas (semiestruturadas) individuais gravadas, procurando destacar questões relacionadas às histórias de vida dos trabalhadores e das trabalhadoras da comunidade Imbê. A análise mostrou que o trabalho associado não surgiu unicamente como meio de criar postos de trabalho, mas sim um meio de viver dignamente na terra em que escolheram. No entanto, se ampliarmos o nosso olhar, percebemos que no transcorrer do processo esse objetivo foi ultrapassado, pois, além de estratégia de sobrevivência material, as iniciativas são uma forma de contestação às relações de trabalho subordinadas ao capital. PROPESQ2014-07-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/877Revista Labirinto (UNIR); v. 18 (2013): Jan-June; 37-511519-6674reponame:Labirinto (Porto Velho)instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR)instacron:UNIRporhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/877/1101dos Santos, Lirian KeliAmaral Souza, William KennedyCaetano, Edsoninfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-12-12T23:37:52Zoai:periodicos.unir.br:article/877Revistahttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTOPUBhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/oai||labirinto@unir.br1519-66741519-6674opendoar:2020-12-12T23:37:52Labirinto (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR)false
dc.title.none.fl_str_mv PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO
title PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO
spellingShingle PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO
dos Santos, Lirian Keli
trabalho
produção associada
comunidade tradicional Imbê
title_short PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO
title_full PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO
title_fullStr PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO
title_full_unstemmed PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO
title_sort PRODUÇÃO ASSOCIADA: NÓS SONHAMOS E CONCRETIZAMOS O SONHO
author dos Santos, Lirian Keli
author_facet dos Santos, Lirian Keli
Amaral Souza, William Kennedy
Caetano, Edson
author_role author
author2 Amaral Souza, William Kennedy
Caetano, Edson
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv dos Santos, Lirian Keli
Amaral Souza, William Kennedy
Caetano, Edson
dc.subject.por.fl_str_mv trabalho
produção associada
comunidade tradicional Imbê
topic trabalho
produção associada
comunidade tradicional Imbê
description A presente pesquisa tem como ponto de partida a reflexão sobre a produção associada na Comunidade Tradicional Imbê-MT. Buscamos compreender o processo da produção associada como uma estratégia que questiona a lógica capitalista, apesar de estar inserida na mesma. Para o desenvolvimento da análise nos utilizamos do materialismo histórico e partimos da categoria “Trabalho”, baseada no arcabouço teórico de Marx. A pesquisa demonstrou que é mediante o trabalho que homens e mulheres constroem/produzem as suas vidas concretamente. Neste estudo optamos pela metodologia de pesquisa qualitativa. Os dados foram coletados por meio da observação direta das práticas cotidianas dos indivíduos envolvidos na comunidade. Utilizamo-nos de entrevistas (semiestruturadas) individuais gravadas, procurando destacar questões relacionadas às histórias de vida dos trabalhadores e das trabalhadoras da comunidade Imbê. A análise mostrou que o trabalho associado não surgiu unicamente como meio de criar postos de trabalho, mas sim um meio de viver dignamente na terra em que escolheram. No entanto, se ampliarmos o nosso olhar, percebemos que no transcorrer do processo esse objetivo foi ultrapassado, pois, além de estratégia de sobrevivência material, as iniciativas são uma forma de contestação às relações de trabalho subordinadas ao capital.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-07-27
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/877
url https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/877
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/877/1101
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv PROPESQ
publisher.none.fl_str_mv PROPESQ
dc.source.none.fl_str_mv Revista Labirinto (UNIR); v. 18 (2013): Jan-June; 37-51
1519-6674
reponame:Labirinto (Porto Velho)
instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
instacron:UNIR
instname_str Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
instacron_str UNIR
institution UNIR
reponame_str Labirinto (Porto Velho)
collection Labirinto (Porto Velho)
repository.name.fl_str_mv Labirinto (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
repository.mail.fl_str_mv ||labirinto@unir.br
_version_ 1800219449919275008