A RATIO STUDIORUM NOS COLÉGIOS DA COMPANHIA DE JESUS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Labirinto (Porto Velho) |
Texto Completo: | https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/4384 |
Resumo: | O século XVI é permeado por longas e duradouras mudanças em um dos pilares fundacionais da Europa: o Cristianismo. A cisão entre a Igreja protestante e a Igreja católica provoca um abalo nas estruturas políticas e sociais, em movimentos denominados de Reforma e Contrarreforma A Igreja católica, de forma a responder ao aparente ataque aos seus princípios, desenvolve diversas missões em terras longínquas, enviando as Ordens religiosas como mandatárias. Nesse âmbito, surge a Companhia de Jesus, cujo ideário e carisma se baseiam na ação missionária. Os colégios surgem como instituições fundamentais e a Ratio Studiorum como um dos instrumentos mais poderosos na homogeneização do ensino. Este trabalho pretende analisar alguns aspectos da Ratio Studiorum que ajudam a compreender o nível de exigência dos colégios jesuíticos, que contribui, largamente, para o seu sucesso. Os princípios e regulamentações da Ratio permitem observar a divisão do espaço e das tarefas com rigor, bem como as obras que devem ser estudadas nos planos de ensino dos inacianos, nos cursos de Letras, Filosofia ou Artes e Teologia. O modus parisiensis serve de metodologia complementar, nos colégios, estimulando o aluno a progredir nos seus conhecimentos através da separação em classes. |
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