A ARTE LITERÁRIA E A HISTÓRIA: UM ESTUDO SOBRE AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS E FUNDAMENTAIS DO ESPAÇO SERTANEJO NA OBRA “MORTE E VIDA SEVERINA”
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Labirinto (Porto Velho) |
Texto Completo: | https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1159 |
Resumo: | O artigo centra-se na relação entre a história e a literatura, na condição de ramos particulares da produção científica, bem como na compreensão de ambas enquanto fenômenos que emergem do processo histórico social, geral e unitário na evolução da humanidade. Ambas possuem suas leis particulares (a história se diferencia da literatura) e ao mesmo tempo relações/interações entre si e com a totalidade do movimento histórico. Objetivamos em um exercício prático identificar as contradições do sertão na obra “Morte e Vida Severina” de João Cabral de Melo Neto, através das atividades desenvolvidas no projeto de Iniciação à Docência do PIBID/UPE-CAPES as quais se utilizou a referida obra para trabalharmos a relação sertão/natureza em sala de aula, bem como o conjunto de contradições que permeiam a trama literária e suas determinações históricas na apreensão da realidade. A aplicação teórica do materialismo dialético, no que concerne à estética e a história marxista da literatura e da arte, nas formulações de Lukács (2011), aplicam-se ao conjunto histórico do universo e da sociedade, identificando as particularidades (assim como suas contradições internas) como nexo de ligação com a realidade em sua totalidade/concreticidade histórica. A análise aponta para o conjunto estético e literário do referido poema na vinculação com a realidade específica das oligarquias-latifundiárias, conformadas em alta concentração territorial, na opressão e exploração dos camponeses pobres de uma dada e específica região, compreendendo o Estado de Pernambuco. |
id |
UNIR-2_d2be368c14f6a2dc6b30da3d376962e0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.unir.br:article/1159 |
network_acronym_str |
UNIR-2 |
network_name_str |
Labirinto (Porto Velho) |
repository_id_str |
|
spelling |
A ARTE LITERÁRIA E A HISTÓRIA: UM ESTUDO SOBRE AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS E FUNDAMENTAIS DO ESPAÇO SERTANEJO NA OBRA “MORTE E VIDA SEVERINA”História e literaturaOligarquias-latifundiáriasCamponeses pobres.O artigo centra-se na relação entre a história e a literatura, na condição de ramos particulares da produção científica, bem como na compreensão de ambas enquanto fenômenos que emergem do processo histórico social, geral e unitário na evolução da humanidade. Ambas possuem suas leis particulares (a história se diferencia da literatura) e ao mesmo tempo relações/interações entre si e com a totalidade do movimento histórico. Objetivamos em um exercício prático identificar as contradições do sertão na obra “Morte e Vida Severina” de João Cabral de Melo Neto, através das atividades desenvolvidas no projeto de Iniciação à Docência do PIBID/UPE-CAPES as quais se utilizou a referida obra para trabalharmos a relação sertão/natureza em sala de aula, bem como o conjunto de contradições que permeiam a trama literária e suas determinações históricas na apreensão da realidade. A aplicação teórica do materialismo dialético, no que concerne à estética e a história marxista da literatura e da arte, nas formulações de Lukács (2011), aplicam-se ao conjunto histórico do universo e da sociedade, identificando as particularidades (assim como suas contradições internas) como nexo de ligação com a realidade em sua totalidade/concreticidade histórica. A análise aponta para o conjunto estético e literário do referido poema na vinculação com a realidade específica das oligarquias-latifundiárias, conformadas em alta concentração territorial, na opressão e exploração dos camponeses pobres de uma dada e específica região, compreendendo o Estado de Pernambuco.PROPESQ2015-02-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1159Revista Labirinto (UNIR); v. 21 (2014): July-Dec.; 240-2591519-6674reponame:Labirinto (Porto Velho)instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR)instacron:UNIRporhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1159/1322Amorim, Franciel Coelho Luz deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-11-23T14:57:27Zoai:periodicos.unir.br:article/1159Revistahttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTOPUBhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/oai||labirinto@unir.br1519-66741519-6674opendoar:2015-11-23T14:57:27Labirinto (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A ARTE LITERÁRIA E A HISTÓRIA: UM ESTUDO SOBRE AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS E FUNDAMENTAIS DO ESPAÇO SERTANEJO NA OBRA “MORTE E VIDA SEVERINA” |
title |
A ARTE LITERÁRIA E A HISTÓRIA: UM ESTUDO SOBRE AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS E FUNDAMENTAIS DO ESPAÇO SERTANEJO NA OBRA “MORTE E VIDA SEVERINA” |
spellingShingle |
A ARTE LITERÁRIA E A HISTÓRIA: UM ESTUDO SOBRE AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS E FUNDAMENTAIS DO ESPAÇO SERTANEJO NA OBRA “MORTE E VIDA SEVERINA” Amorim, Franciel Coelho Luz de História e literatura Oligarquias-latifundiárias Camponeses pobres. |
title_short |
A ARTE LITERÁRIA E A HISTÓRIA: UM ESTUDO SOBRE AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS E FUNDAMENTAIS DO ESPAÇO SERTANEJO NA OBRA “MORTE E VIDA SEVERINA” |
title_full |
A ARTE LITERÁRIA E A HISTÓRIA: UM ESTUDO SOBRE AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS E FUNDAMENTAIS DO ESPAÇO SERTANEJO NA OBRA “MORTE E VIDA SEVERINA” |
title_fullStr |
A ARTE LITERÁRIA E A HISTÓRIA: UM ESTUDO SOBRE AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS E FUNDAMENTAIS DO ESPAÇO SERTANEJO NA OBRA “MORTE E VIDA SEVERINA” |
title_full_unstemmed |
A ARTE LITERÁRIA E A HISTÓRIA: UM ESTUDO SOBRE AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS E FUNDAMENTAIS DO ESPAÇO SERTANEJO NA OBRA “MORTE E VIDA SEVERINA” |
title_sort |
A ARTE LITERÁRIA E A HISTÓRIA: UM ESTUDO SOBRE AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS E FUNDAMENTAIS DO ESPAÇO SERTANEJO NA OBRA “MORTE E VIDA SEVERINA” |
author |
Amorim, Franciel Coelho Luz de |
author_facet |
Amorim, Franciel Coelho Luz de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Amorim, Franciel Coelho Luz de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
História e literatura Oligarquias-latifundiárias Camponeses pobres. |
topic |
História e literatura Oligarquias-latifundiárias Camponeses pobres. |
description |
O artigo centra-se na relação entre a história e a literatura, na condição de ramos particulares da produção científica, bem como na compreensão de ambas enquanto fenômenos que emergem do processo histórico social, geral e unitário na evolução da humanidade. Ambas possuem suas leis particulares (a história se diferencia da literatura) e ao mesmo tempo relações/interações entre si e com a totalidade do movimento histórico. Objetivamos em um exercício prático identificar as contradições do sertão na obra “Morte e Vida Severina” de João Cabral de Melo Neto, através das atividades desenvolvidas no projeto de Iniciação à Docência do PIBID/UPE-CAPES as quais se utilizou a referida obra para trabalharmos a relação sertão/natureza em sala de aula, bem como o conjunto de contradições que permeiam a trama literária e suas determinações históricas na apreensão da realidade. A aplicação teórica do materialismo dialético, no que concerne à estética e a história marxista da literatura e da arte, nas formulações de Lukács (2011), aplicam-se ao conjunto histórico do universo e da sociedade, identificando as particularidades (assim como suas contradições internas) como nexo de ligação com a realidade em sua totalidade/concreticidade histórica. A análise aponta para o conjunto estético e literário do referido poema na vinculação com a realidade específica das oligarquias-latifundiárias, conformadas em alta concentração territorial, na opressão e exploração dos camponeses pobres de uma dada e específica região, compreendendo o Estado de Pernambuco. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-02-22 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1159 |
url |
https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1159 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1159/1322 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
PROPESQ |
publisher.none.fl_str_mv |
PROPESQ |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Labirinto (UNIR); v. 21 (2014): July-Dec.; 240-259 1519-6674 reponame:Labirinto (Porto Velho) instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR) instacron:UNIR |
instname_str |
Universidade Federal de Rondônia (UNIR) |
instacron_str |
UNIR |
institution |
UNIR |
reponame_str |
Labirinto (Porto Velho) |
collection |
Labirinto (Porto Velho) |
repository.name.fl_str_mv |
Labirinto (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||labirinto@unir.br |
_version_ |
1800219450009452544 |