PANDEMIA DO CORONAVÍRUS NO CONTEXTO INTERÉTNICO: ENTRE PERMANÊNCIA E RUPTURA DO SISTEMA, VALORES E HUMANIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Tadeu dos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Labirinto (Porto Velho)
Texto Completo: https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5909
Resumo: Este estudo busca respaldar a doença covid-19, articulando-a na dimensão teórica que envolve a história, arte e suas relações entre oralidade e imagem, por meio de referenciais teóricos relacionados às teorias da etnicidade, ao interculturalismo e com base na interpretação hermética sobre os sistemas de signos em espaços de singularidade em suas práticas coletivas e duas vertentes: a que traz intencionalidade eurocentrista, e também nos estereótipos que configuram na reprodução dos artistas: Johann Motriz Rugendas, Jean Baptiste Debret e Joaquim José de Miranda. Outrossim, nos mitos indígenas de origens dos relatos históricos na iconografia do Invisível e memória das narrativas imagéticas acerca da arte xamã, dos grupos étnicos específicos, tais como: povo yanomami , por meio de Davi Kopenawa, o povo Desana do Alto Rio Negro tendo como líder Feliciano Pimentel Lana, os Jê do Sul tendo como artista Vãngri Kaingang e Carlos Almir Goj Je Gitoto, ambos do povo Kaingang do estado do Paraná.  A pesquisa demonstra que a cultura não se reduz a língua, mas o meio pelo qual é composta a linguagem; esta que engloba além dos indivíduos, o meio ambiente que os cerca. Por conta da pandemia acometer cada vez mais pessoas dia após dia nos centros urbanos, a população da zona rural em especial a indígena, se sente vulnerável por conta da carência de informação e materiais referentes à higiene e prevenção da doença. É preciso refletir acerca da atual pandemia e o impacto causado nas comunidades indígenas. Mais do que isso, buscar soluções e/ou meios para evitar a contaminação nestes grupos étnicos, pois a doença em estudo pode levá-los à extinção.
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