A VISIBILIDADE DA CRIAÇÃO DA ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - 1951
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online |
Texto Completo: | https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/984 |
Resumo: | INTRODUÇÃOO presente projeto de Mestrado em andamento tem como objeto de estudo o efeito simbólico da criação da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP, através da análise e discussão das matérias jornalísticas publicadas em três jornais da cidade de Ribeirão Preto-SP à época (jornais A Cidade, Diário da Manha e a Tarde), matérias estas, referentes à criação e instalação da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP, anexa a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. A criação da estrutura didático-administrativa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e anexa à mesma, a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo se deu em 26 de dezembro de 1951, através da Lei Estadual n. 1467, definindo-se assim, o Marco Temporal deste projeto.OBJETIVOO projeto tem por objetivo geral Investigar a visibilidade da criação da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP na imprensa escrita. O Marco Teórico de Referência para análise do texto jornalístico utilizará os conceitos de campo e capital cultural do sociólogo Pierre Bourdieu (2005), referente à teoria do mundo social, onde este espaço de atuação dos campos pode ser definido como campo de forças, atuando sobre todos os que estejam no interior deste espaço através de um jogo de poder simbólico.METODOLOGIAA Metodologia baseia-se no estudo de abordagem histórica, embasado na análise documental, apoiando-se em documentos como leis, livros, teses, registros, entrevistas, jornais, atas de reuniões, convites de formatura. A coleta das matérias jornalísticas sob análise será feita diretamente nas fontes documentais primárias, os jornais A CIDADE, DIÁRIO DA MANHA e A TARDE, fontes estas, disponíveis no Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. O corpus documental de análise será constituído pelas matérias jornalísticas dos jornais publicadas no período supracitado. Para análise da diagramação dos jornais será utilizada a Matriz de Análise proposta por Silva (1985) e Porto (2007) onde alguns aspectos da matéria jornalística podem ser considerados de maior relevância como aqueles indicados por Pietroforte (2004), tais como: a posição da matéria jornalística em relação a sua localização na publicação, em relação a página em que foi publicada e em relação à publicação inteira e a "leitura" da matéria jornalística quanto ao seu plano de expressão e de conteúdo. As matérias jornalísticas serão submetidas a um processo de triangulação, que consiste em confrontar as informações observadas com outros documentos de referência, referentes à história da EERP-USP. No presente estudo entende-se como campo, o campo da Enfermagem paulista, especificamente, da Enfermagem Uspiana que apresentará grande destaque no cenário nacional e internacional, onde as lutas simbólicas serão travadas no sentido de institucionalizar a figura do Enfermeiro Diplomado na sociedade, assim como as estratégias utilizadas intencionando "se fazer ver" e "se fazer crer" neste campo de forças onde os espaços sociais são demarcados sem o uso da força física, conceitualmente definido por poder simbólico. REFERÊNCIAS BAPTISTA, S. S.; BARREIRA, I. A. A luta da Enfermagem por um espaço na universidade. Rio de Janeiro: Anna Ney/UFRJ, 1997. BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. CAMPOS, E. S. História da Universidade de São Paulo. 2.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. PIETROFORTE, A.V. Semiótica visual – os percursos do olhar. São Paulo: Contexto, 2004. PINHEIRO, M. R. S. Resumo histórico. 1942-1980. Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Revista da Escola de Enfermagem da USP. São Paulo, v.14, Supl. ago.1980. ________________ . Formação Profissional. In: ANGERAMI, E. L. S.; PELÁ, N. T. R. Glete de Alcântara. vida e obra. São Paulo: Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1976. p.03-18. ________________ . Histórico da Escola de Enfermagem da USP. Revista da Escola de Enfermagem da USP. v.1, n.1, p.3-34, out.1967. POLIT, D.F.; BECK, C.T.; HUNGLER, B.P. Fundamentos de pesquisa em Enfermagem. 5. ed. Tradução Ana Thorell. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004. 487p. PORTO, F. Os ritos institucionais e a imagem pública da enfermeira brasileira ilustrada: o poder simbólico no click fotográfico (1919-1925). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2007 (Tese de Doutorado). _________ . A imprensa escrita como fonte de pesquisa para a enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, v.6, n.3, p.172-178, mai./jun. 2007. ROJAS SORIANO, R. Manual de Pesquisa Social. Tradução Ricardo Rosenbusch. Petrópolis: Vozes, 2004. 343p. SÃO PAULO. (ESTADO). Lei nº 1.467, de 26 de dezembro de 1951 de São Paulo. Dispõe sobre organização e finalidade da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/225082/lei-1467-51-sao-paulo-sp. Acesso em: 01 de setembro de 2009. SILVA, R.S. Diagramação – o planejamento visual gráfico na comunicação impressa, São Paulo: Summus, 1985. |
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A criação da estrutura didático-administrativa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e anexa à mesma, a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo se deu em 26 de dezembro de 1951, através da Lei Estadual n. 1467, definindo-se assim, o Marco Temporal deste projeto.OBJETIVOO projeto tem por objetivo geral Investigar a visibilidade da criação da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP na imprensa escrita. O Marco Teórico de Referência para análise do texto jornalístico utilizará os conceitos de campo e capital cultural do sociólogo Pierre Bourdieu (2005), referente à teoria do mundo social, onde este espaço de atuação dos campos pode ser definido como campo de forças, atuando sobre todos os que estejam no interior deste espaço através de um jogo de poder simbólico.METODOLOGIAA Metodologia baseia-se no estudo de abordagem histórica, embasado na análise documental, apoiando-se em documentos como leis, livros, teses, registros, entrevistas, jornais, atas de reuniões, convites de formatura. A coleta das matérias jornalísticas sob análise será feita diretamente nas fontes documentais primárias, os jornais A CIDADE, DIÁRIO DA MANHA e A TARDE, fontes estas, disponíveis no Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. O corpus documental de análise será constituído pelas matérias jornalísticas dos jornais publicadas no período supracitado. Para análise da diagramação dos jornais será utilizada a Matriz de Análise proposta por Silva (1985) e Porto (2007) onde alguns aspectos da matéria jornalística podem ser considerados de maior relevância como aqueles indicados por Pietroforte (2004), tais como: a posição da matéria jornalística em relação a sua localização na publicação, em relação a página em que foi publicada e em relação à publicação inteira e a "leitura" da matéria jornalística quanto ao seu plano de expressão e de conteúdo. As matérias jornalísticas serão submetidas a um processo de triangulação, que consiste em confrontar as informações observadas com outros documentos de referência, referentes à história da EERP-USP. No presente estudo entende-se como campo, o campo da Enfermagem paulista, especificamente, da Enfermagem Uspiana que apresentará grande destaque no cenário nacional e internacional, onde as lutas simbólicas serão travadas no sentido de institucionalizar a figura do Enfermeiro Diplomado na sociedade, assim como as estratégias utilizadas intencionando "se fazer ver" e "se fazer crer" neste campo de forças onde os espaços sociais são demarcados sem o uso da força física, conceitualmente definido por poder simbólico. REFERÊNCIAS BAPTISTA, S. S.; BARREIRA, I. A. A luta da Enfermagem por um espaço na universidade. Rio de Janeiro: Anna Ney/UFRJ, 1997. BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. CAMPOS, E. S. História da Universidade de São Paulo. 2.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. PIETROFORTE, A.V. Semiótica visual – os percursos do olhar. São Paulo: Contexto, 2004. PINHEIRO, M. R. S. Resumo histórico. 1942-1980. 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O Marco Teórico de Referência para análise do texto jornalístico utilizará os conceitos de campo e capital cultural do sociólogo Pierre Bourdieu (2005), referente à teoria do mundo social, onde este espaço de atuação dos campos pode ser definido como campo de forças, atuando sobre todos os que estejam no interior deste espaço através de um jogo de poder simbólico.METODOLOGIAA Metodologia baseia-se no estudo de abordagem histórica, embasado na análise documental, apoiando-se em documentos como leis, livros, teses, registros, entrevistas, jornais, atas de reuniões, convites de formatura. A coleta das matérias jornalísticas sob análise será feita diretamente nas fontes documentais primárias, os jornais A CIDADE, DIÁRIO DA MANHA e A TARDE, fontes estas, disponíveis no Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. O corpus documental de análise será constituído pelas matérias jornalísticas dos jornais publicadas no período supracitado. Para análise da diagramação dos jornais será utilizada a Matriz de Análise proposta por Silva (1985) e Porto (2007) onde alguns aspectos da matéria jornalística podem ser considerados de maior relevância como aqueles indicados por Pietroforte (2004), tais como: a posição da matéria jornalística em relação a sua localização na publicação, em relação a página em que foi publicada e em relação à publicação inteira e a "leitura" da matéria jornalística quanto ao seu plano de expressão e de conteúdo. As matérias jornalísticas serão submetidas a um processo de triangulação, que consiste em confrontar as informações observadas com outros documentos de referência, referentes à história da EERP-USP. No presente estudo entende-se como campo, o campo da Enfermagem paulista, especificamente, da Enfermagem Uspiana que apresentará grande destaque no cenário nacional e internacional, onde as lutas simbólicas serão travadas no sentido de institucionalizar a figura do Enfermeiro Diplomado na sociedade, assim como as estratégias utilizadas intencionando "se fazer ver" e "se fazer crer" neste campo de forças onde os espaços sociais são demarcados sem o uso da força física, conceitualmente definido por poder simbólico. REFERÊNCIAS BAPTISTA, S. S.; BARREIRA, I. A. A luta da Enfermagem por um espaço na universidade. Rio de Janeiro: Anna Ney/UFRJ, 1997. BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. CAMPOS, E. S. História da Universidade de São Paulo. 2.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. PIETROFORTE, A.V. Semiótica visual – os percursos do olhar. São Paulo: Contexto, 2004. PINHEIRO, M. R. S. Resumo histórico. 1942-1980. 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