A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA DO ENFERMEIRO: DESAFIOS NO TREINAMENTO DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cavalcante, Bárbara Braga
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Moreira, Alessandra Guimarães, Araújo, Sílvia Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
Texto Completo: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/923
Resumo: Cavalcante, Bárbara Braga1  Moreira, Alessandra Guimarães Monteiro2 Araújo, Sílvia Teresa Carvalho de3 PIBIC/UFRJ Enfermagem; Comunicação; Diálise Peritoneal.   Introdução: Trata-se de um projeto de iniciação científica, PIBIC/UFRJ, realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010. Versa sobre os desafios dos enfermeiros no treinamento do cliente na diálise peritoneal. Objetivos: Identificar a linguagem utilizada na interação entre enfermeiro e cliente durante o treinamento da Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua; Investigar os tipos de comunicação do enfermeiro e seus efeitos na aprendizagem do cliente. Metodologia: Pesquisa exploratória e descritiva do ponto de vista da abordagem qualitativa. O cenário do estudo foi a sala de treinamento de diálise peritoneal, do setor de nefrologia de um Hospital Universitário (RJ). Os dados foram obtidos através de um roteiro de observação sistematizado não participante, cuja duração de aplicação foi o tempo de treinamento em CAPD em Hospital de grande porte do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram enfermeiros e clientes que concordaram participar do estudo. Os clientes eram escolhidos a partir da agenda dos enfermeiros quanto aos dias marcados para os treinamentos. A abordagem considerou os depoimentos desde o início de treinamento e os critérios de inclusão dos sujeitos foram: ser maior de idade e estar iniciando o treinamento. Foram excluídos os que não gozavam de boa condição psicomotora e/ou apresentaram condição clínica instável. A comunicação tem contexto, e as pistas de interesse para o objeto de investigação deram-se nos encontros sucessivos entre paciente e enfermeiro, foram mantidos os preceitos do código de ética dos profissionais de Enfermagem. Os sujeitos foram esclarecidos quanto aos objetivos do estudo, através do termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados preliminares: A demonstração da técnica pelo enfermeiro e a devolução da aprendizagem do cliente, são influenciados pelos aspectos objetivos e subjetivos manifestados pelo enfermeiro. O conjunto acerca da interação é importante. Tanto a aplicação corporal, quanto a entonação da voz do profissional devem ser confortáveis e utilizadas como técnicas que visam uma interação e um aprendizado eficazes. Já que o rigor e a cobrança no acerto da técnica e a repreensão pela entonação impaciente do enfermeiro podem limitar a aprendizagem do cliente. Considerações: O enfermeiro necessita de habilidades técnicas, educativas e interativas durante o treinamento do cliente, pois essas definem o padrão e o resultado da aprendizagem. A necessidade implica na formulação de estratégias, em que as habilidades tornam-se instrumentos do cuidado a serem utilizados nos desafios que surgem no decorrer do treinamento em CAPD. [1] Graduanda, 6º período, da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Bolsista IC/CNPq/UFRJ, período 2009/2010. Membro do grupo de pesquisa Comunicação em Enfermagem Hospitalar: Clientes de Alta Complexidade (CEHCAC/NUPEnH). E-mail: barbara.bbc.ufrj@hotmail.com; Telefone: (21) 3381-0430 / (21) 9992-2654. 2 Graduanda, 6º período, da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Bolsista IC/ FAPERJ, período 2010/2011. Membro do grupo de pesquisa Comunicação em Enfermagem Hospitalar: Clientes de Alta Complexidade (CEHCAC/NUPEnH). E-mail: alessandra.moreira52@yahoo.com; Telefone: (21) 3880-3182 / (21) 9666-7990. 3Professora Associada I. Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica. Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Líder do grupo de pesquisa CEHCAC (Comunicação em Enfermagem Hospitalar – Clientes de Alta Complexidade/NUPENH). Vice-Diretora da EEAN/UFRJ. E-mail: stcaraujo@gmail.com; Tel: (21) 22-93-8999.   REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARAÚJO, S. T. C. DE. A CONSTRUÇÃO SEMIOLÓGICA DA COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL NO CUIDADO DE ENFERMAGEM NO CENÁRIO HOSPITALAR. PROJETO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO MÉDICO CIRÚRGICA DA ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, 2004. GULLO, A.B.M.; SILVA, M.J.P.; LIMA, A.F.C. REFLEXÕES SOBRE COMUNICAÇÕES NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE RENAL CRÔNICO. REVISTA DA ESCOLA DE ENFERMAGEM DA USP, SÃO PAULO, V. 34, N. 2, P. 209-212, JUNHO, 2000. SAES, S. C.; ARAÚJO, S. T. C. O CUIDADO DE ENFERMAGEM ATRAVÉS DOS SENTIDOS CORPORAIS DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL: UMA ABORDAGEM SOCIOPOÉTICA. ESCOLA ANNA NERY REVISTA DE ENFERMAGEM, RIO DE JANEIRO, V. 8,  N. 2, P. 259-266, AGOSTO, 2004. SILVA, M. J. P. COMUNICAÇÃO TEM REMÉDIO: A COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM SAÚDE. 2A ED. SÃO PAULO: GENTE, 1996.            
id UNIRIO-2_2878e21f80e32609d0ff1588bead6e19
oai_identifier_str oai:ojs.seer.unirio.br:article/923
network_acronym_str UNIRIO-2
network_name_str Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
repository_id_str
spelling A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA DO ENFERMEIRO: DESAFIOS NO TREINAMENTO DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD).EnfermagemComunicaçãoDiálise Peritoneal.Cavalcante, Bárbara Braga1  Moreira, Alessandra Guimarães Monteiro2 Araújo, Sílvia Teresa Carvalho de3 PIBIC/UFRJ Enfermagem; Comunicação; Diálise Peritoneal.   Introdução: Trata-se de um projeto de iniciação científica, PIBIC/UFRJ, realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010. Versa sobre os desafios dos enfermeiros no treinamento do cliente na diálise peritoneal. Objetivos: Identificar a linguagem utilizada na interação entre enfermeiro e cliente durante o treinamento da Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua; Investigar os tipos de comunicação do enfermeiro e seus efeitos na aprendizagem do cliente. Metodologia: Pesquisa exploratória e descritiva do ponto de vista da abordagem qualitativa. O cenário do estudo foi a sala de treinamento de diálise peritoneal, do setor de nefrologia de um Hospital Universitário (RJ). Os dados foram obtidos através de um roteiro de observação sistematizado não participante, cuja duração de aplicação foi o tempo de treinamento em CAPD em Hospital de grande porte do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram enfermeiros e clientes que concordaram participar do estudo. Os clientes eram escolhidos a partir da agenda dos enfermeiros quanto aos dias marcados para os treinamentos. A abordagem considerou os depoimentos desde o início de treinamento e os critérios de inclusão dos sujeitos foram: ser maior de idade e estar iniciando o treinamento. Foram excluídos os que não gozavam de boa condição psicomotora e/ou apresentaram condição clínica instável. A comunicação tem contexto, e as pistas de interesse para o objeto de investigação deram-se nos encontros sucessivos entre paciente e enfermeiro, foram mantidos os preceitos do código de ética dos profissionais de Enfermagem. Os sujeitos foram esclarecidos quanto aos objetivos do estudo, através do termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados preliminares: A demonstração da técnica pelo enfermeiro e a devolução da aprendizagem do cliente, são influenciados pelos aspectos objetivos e subjetivos manifestados pelo enfermeiro. O conjunto acerca da interação é importante. Tanto a aplicação corporal, quanto a entonação da voz do profissional devem ser confortáveis e utilizadas como técnicas que visam uma interação e um aprendizado eficazes. Já que o rigor e a cobrança no acerto da técnica e a repreensão pela entonação impaciente do enfermeiro podem limitar a aprendizagem do cliente. Considerações: O enfermeiro necessita de habilidades técnicas, educativas e interativas durante o treinamento do cliente, pois essas definem o padrão e o resultado da aprendizagem. A necessidade implica na formulação de estratégias, em que as habilidades tornam-se instrumentos do cuidado a serem utilizados nos desafios que surgem no decorrer do treinamento em CAPD. [1] Graduanda, 6º período, da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Bolsista IC/CNPq/UFRJ, período 2009/2010. Membro do grupo de pesquisa Comunicação em Enfermagem Hospitalar: Clientes de Alta Complexidade (CEHCAC/NUPEnH). E-mail: barbara.bbc.ufrj@hotmail.com; Telefone: (21) 3381-0430 / (21) 9992-2654. 2 Graduanda, 6º período, da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Bolsista IC/ FAPERJ, período 2010/2011. Membro do grupo de pesquisa Comunicação em Enfermagem Hospitalar: Clientes de Alta Complexidade (CEHCAC/NUPEnH). E-mail: alessandra.moreira52@yahoo.com; Telefone: (21) 3880-3182 / (21) 9666-7990. 3Professora Associada I. Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica. Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Líder do grupo de pesquisa CEHCAC (Comunicação em Enfermagem Hospitalar – Clientes de Alta Complexidade/NUPENH). Vice-Diretora da EEAN/UFRJ. E-mail: stcaraujo@gmail.com; Tel: (21) 22-93-8999.   REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARAÚJO, S. T. C. DE. A CONSTRUÇÃO SEMIOLÓGICA DA COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL NO CUIDADO DE ENFERMAGEM NO CENÁRIO HOSPITALAR. PROJETO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO MÉDICO CIRÚRGICA DA ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, 2004. GULLO, A.B.M.; SILVA, M.J.P.; LIMA, A.F.C. REFLEXÕES SOBRE COMUNICAÇÕES NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE RENAL CRÔNICO. REVISTA DA ESCOLA DE ENFERMAGEM DA USP, SÃO PAULO, V. 34, N. 2, P. 209-212, JUNHO, 2000. SAES, S. C.; ARAÚJO, S. T. C. O CUIDADO DE ENFERMAGEM ATRAVÉS DOS SENTIDOS CORPORAIS DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL: UMA ABORDAGEM SOCIOPOÉTICA. ESCOLA ANNA NERY REVISTA DE ENFERMAGEM, RIO DE JANEIRO, V. 8,  N. 2, P. 259-266, AGOSTO, 2004. SILVA, M. J. P. COMUNICAÇÃO TEM REMÉDIO: A COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM SAÚDE. 2A ED. SÃO PAULO: GENTE, 1996.            Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Programa de Pós-Graduação em Enfermagem2011-01-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresPesquisa Qualitativaapplication/pdfhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/92310.9789/2175-5361.2010.v0i0.%pRevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO2175-53611809-6107reponame:Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Onlineinstname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)instacron:UNIRIOporhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/923/pdf_316Copyright (c) 2011 Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Onlineinfo:eu-repo/semantics/openAccessCavalcante, Bárbara BragaMoreira, Alessandra GuimarãesAraújo, Sílvia Carvalho2024-01-12T14:08:13Zoai:ojs.seer.unirio.br:article/923Revistahttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/about/contactPUBhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/oaiprofunirio@gmail.com||rev.fundamental@gmail.com2175-53611809-6107opendoar:2024-01-12T14:08:13Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)false
dc.title.none.fl_str_mv A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA DO ENFERMEIRO: DESAFIOS NO TREINAMENTO DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD).
title A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA DO ENFERMEIRO: DESAFIOS NO TREINAMENTO DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD).
spellingShingle A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA DO ENFERMEIRO: DESAFIOS NO TREINAMENTO DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD).
Cavalcante, Bárbara Braga
Enfermagem
Comunicação
Diálise Peritoneal.
title_short A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA DO ENFERMEIRO: DESAFIOS NO TREINAMENTO DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD).
title_full A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA DO ENFERMEIRO: DESAFIOS NO TREINAMENTO DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD).
title_fullStr A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA DO ENFERMEIRO: DESAFIOS NO TREINAMENTO DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD).
title_full_unstemmed A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA DO ENFERMEIRO: DESAFIOS NO TREINAMENTO DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD).
title_sort A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA DO ENFERMEIRO: DESAFIOS NO TREINAMENTO DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD).
author Cavalcante, Bárbara Braga
author_facet Cavalcante, Bárbara Braga
Moreira, Alessandra Guimarães
Araújo, Sílvia Carvalho
author_role author
author2 Moreira, Alessandra Guimarães
Araújo, Sílvia Carvalho
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cavalcante, Bárbara Braga
Moreira, Alessandra Guimarães
Araújo, Sílvia Carvalho
dc.subject.por.fl_str_mv Enfermagem
Comunicação
Diálise Peritoneal.
topic Enfermagem
Comunicação
Diálise Peritoneal.
description Cavalcante, Bárbara Braga1  Moreira, Alessandra Guimarães Monteiro2 Araújo, Sílvia Teresa Carvalho de3 PIBIC/UFRJ Enfermagem; Comunicação; Diálise Peritoneal.   Introdução: Trata-se de um projeto de iniciação científica, PIBIC/UFRJ, realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010. Versa sobre os desafios dos enfermeiros no treinamento do cliente na diálise peritoneal. Objetivos: Identificar a linguagem utilizada na interação entre enfermeiro e cliente durante o treinamento da Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua; Investigar os tipos de comunicação do enfermeiro e seus efeitos na aprendizagem do cliente. Metodologia: Pesquisa exploratória e descritiva do ponto de vista da abordagem qualitativa. O cenário do estudo foi a sala de treinamento de diálise peritoneal, do setor de nefrologia de um Hospital Universitário (RJ). Os dados foram obtidos através de um roteiro de observação sistematizado não participante, cuja duração de aplicação foi o tempo de treinamento em CAPD em Hospital de grande porte do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram enfermeiros e clientes que concordaram participar do estudo. Os clientes eram escolhidos a partir da agenda dos enfermeiros quanto aos dias marcados para os treinamentos. A abordagem considerou os depoimentos desde o início de treinamento e os critérios de inclusão dos sujeitos foram: ser maior de idade e estar iniciando o treinamento. Foram excluídos os que não gozavam de boa condição psicomotora e/ou apresentaram condição clínica instável. A comunicação tem contexto, e as pistas de interesse para o objeto de investigação deram-se nos encontros sucessivos entre paciente e enfermeiro, foram mantidos os preceitos do código de ética dos profissionais de Enfermagem. Os sujeitos foram esclarecidos quanto aos objetivos do estudo, através do termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados preliminares: A demonstração da técnica pelo enfermeiro e a devolução da aprendizagem do cliente, são influenciados pelos aspectos objetivos e subjetivos manifestados pelo enfermeiro. O conjunto acerca da interação é importante. Tanto a aplicação corporal, quanto a entonação da voz do profissional devem ser confortáveis e utilizadas como técnicas que visam uma interação e um aprendizado eficazes. Já que o rigor e a cobrança no acerto da técnica e a repreensão pela entonação impaciente do enfermeiro podem limitar a aprendizagem do cliente. Considerações: O enfermeiro necessita de habilidades técnicas, educativas e interativas durante o treinamento do cliente, pois essas definem o padrão e o resultado da aprendizagem. A necessidade implica na formulação de estratégias, em que as habilidades tornam-se instrumentos do cuidado a serem utilizados nos desafios que surgem no decorrer do treinamento em CAPD. [1] Graduanda, 6º período, da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Bolsista IC/CNPq/UFRJ, período 2009/2010. Membro do grupo de pesquisa Comunicação em Enfermagem Hospitalar: Clientes de Alta Complexidade (CEHCAC/NUPEnH). E-mail: barbara.bbc.ufrj@hotmail.com; Telefone: (21) 3381-0430 / (21) 9992-2654. 2 Graduanda, 6º período, da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Bolsista IC/ FAPERJ, período 2010/2011. Membro do grupo de pesquisa Comunicação em Enfermagem Hospitalar: Clientes de Alta Complexidade (CEHCAC/NUPEnH). E-mail: alessandra.moreira52@yahoo.com; Telefone: (21) 3880-3182 / (21) 9666-7990. 3Professora Associada I. Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica. Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Líder do grupo de pesquisa CEHCAC (Comunicação em Enfermagem Hospitalar – Clientes de Alta Complexidade/NUPENH). Vice-Diretora da EEAN/UFRJ. E-mail: stcaraujo@gmail.com; Tel: (21) 22-93-8999.   REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARAÚJO, S. T. C. DE. A CONSTRUÇÃO SEMIOLÓGICA DA COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL NO CUIDADO DE ENFERMAGEM NO CENÁRIO HOSPITALAR. PROJETO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO MÉDICO CIRÚRGICA DA ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, 2004. GULLO, A.B.M.; SILVA, M.J.P.; LIMA, A.F.C. REFLEXÕES SOBRE COMUNICAÇÕES NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE RENAL CRÔNICO. REVISTA DA ESCOLA DE ENFERMAGEM DA USP, SÃO PAULO, V. 34, N. 2, P. 209-212, JUNHO, 2000. SAES, S. C.; ARAÚJO, S. T. C. O CUIDADO DE ENFERMAGEM ATRAVÉS DOS SENTIDOS CORPORAIS DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL: UMA ABORDAGEM SOCIOPOÉTICA. ESCOLA ANNA NERY REVISTA DE ENFERMAGEM, RIO DE JANEIRO, V. 8,  N. 2, P. 259-266, AGOSTO, 2004. SILVA, M. J. P. COMUNICAÇÃO TEM REMÉDIO: A COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM SAÚDE. 2A ED. SÃO PAULO: GENTE, 1996.            
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-01-04
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo avaliado pelos pares
Pesquisa Qualitativa
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/923
10.9789/2175-5361.2010.v0i0.%p
url https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/923
identifier_str_mv 10.9789/2175-5361.2010.v0i0.%p
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/923/pdf_316
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2011 Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2011 Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO
Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO
Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO
2175-5361
1809-6107
reponame:Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
instname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
instacron:UNIRIO
instname_str Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
instacron_str UNIRIO
institution UNIRIO
reponame_str Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
collection Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
repository.name.fl_str_mv Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
repository.mail.fl_str_mv profunirio@gmail.com||rev.fundamental@gmail.com
_version_ 1800218874033995776