A COMUNICAÇÃO COMO FATOR DE RISCO NO PRÉ-OPERATÓRIO: APROXIMAÇÕES PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online |
Texto Completo: | https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/846 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Trata-se de um subprojeto decorrente de dados produzidos a partir do Projeto de Pesquisa: “Rastreamento de Riscos em Clientes de Pré-Operatório: Identificação das Necessidades de Intervenção de Enfermagem”.Os resultados obtidos apontaram diversos temas dentre os quais destacamos a Comunicação como um risco potencial nos cuidados de Enfermagem em Pré-Operatório. Não obstante, neste estudo, o objeto é a comunicação como fator de risco no pré-operatório: implicações para cuidado de enfermagem. Embora a comunicação não seja um tema novo, ainda assim, ela tem aparecido, constantemente, como inadequada para os clientes e para a equipe de enfermagem. Nesse estudo, foram os clientes no pré-operatório que nos indicaram o que ocorre. Precisamos saber como estamos nos comunicando e que efetividade esta comunicação está tendo e, assim, evitar riscos para clientes que já se encontram sob tensão a espera da cirurgia.OBJETIVOS:1- Identificar como se dá a comunicação entre enfermagem e cliente pré-operatório e quais são os fatores que interferem nessa comunicação; 2 - Analisar discutindo as implicações dos achados para o cuidado de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de pesquisa qualitativa. O espaço: O estudo está sendo realizado em uma enfermaria de um Hospital Universitário localizado na cidade do Rio de Janeiro,que comporta os clientes em pré-operatório, após a aprovação do subprojeto pelo Comitê de Ética da Instituição. Os sujeitos são voluntários que estejam orientados no tempo e no espaço e que irão vivenciar a experiência cirúrgica. O instrumento: entrevista semi-estruturada contendo 12 perguntas. O tratamento das informações para organização de análise dos dados transcorreu segundo BARDIN (1997), pois objetivamos compreender um determinado fenômeno através das falas dos sujeitos-objeto, aproximando as idéias para posteriormente categorizá-las. RESULTADOS: Até o momento foram entrevistados 07 clientes, dentre os quais, 85,71% apontaram que a Enfermagem se utiliza de palavras simples, objetivas e capazes de esclarecê-los acerca dos procedimentos ora realizados na unidade.. Chama-nos atenção o fato de que muito embora 85,71% da amostra indique que a Enfermagem se utiliza de termos simples e objetivos, o mesmo percentual aponta para o fato de que não são esclarecidos quanto aos riscos/iatrogenias oriundas do procedimento. 60,00% da amostra referem que a equipe de Enfermagem questionava e aguardava uma resposta enquanto que os 40,00% não questionava. 100,00% assinalam que a equipe de Enfermagem permanecia atenta à fala dos respondentes. Isso pode evidenciar que a relação entre Enfermagem e o cliente ocorre de maneira “respeitosa”, tal como uma relação onde os interesses do cliente devem ser considerados e respeitados. Tal relação foi percebida pelos respondentes a partir de expressões corporais tais como: “um olhar” e ”o silêncio”.CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ainda em que pese o fato do estudo se encontrar ainda em fase inicial, já é possível convergir para os resultados do projeto supra-citado os quais apontam a comunicação como um fator de risco para clientes que se encontram internados aguardando o procedimento cirúrgico. REFERENCIAS:BACHELARD, G.A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto,1996.BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa 1997 Edições 70BAYLON, C; MIGNOT, X. La Comunication. 2ª ed . Nathan UniversitéMINAYO, M. C de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo/ Rio de Janeiro: Hucitec/ Abrasco, 1992.SANTANELLA, L. Comunicação e Pesquisa: projetos para mestrado e doutorado. São Paulo: Hacker Editores, 2001.SILVA, M.J.P. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais na saúde.4ª ed.São Paulo Soyota, |
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O tratamento das informações para organização de análise dos dados transcorreu segundo BARDIN (1997), pois objetivamos compreender um determinado fenômeno através das falas dos sujeitos-objeto, aproximando as idéias para posteriormente categorizá-las. RESULTADOS: Até o momento foram entrevistados 07 clientes, dentre os quais, 85,71% apontaram que a Enfermagem se utiliza de palavras simples, objetivas e capazes de esclarecê-los acerca dos procedimentos ora realizados na unidade.. Chama-nos atenção o fato de que muito embora 85,71% da amostra indique que a Enfermagem se utiliza de termos simples e objetivos, o mesmo percentual aponta para o fato de que não são esclarecidos quanto aos riscos/iatrogenias oriundas do procedimento. 60,00% da amostra referem que a equipe de Enfermagem questionava e aguardava uma resposta enquanto que os 40,00% não questionava. 100,00% assinalam que a equipe de Enfermagem permanecia atenta à fala dos respondentes. Isso pode evidenciar que a relação entre Enfermagem e o cliente ocorre de maneira “respeitosa”, tal como uma relação onde os interesses do cliente devem ser considerados e respeitados. Tal relação foi percebida pelos respondentes a partir de expressões corporais tais como: “um olhar” e ”o silêncio”.CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ainda em que pese o fato do estudo se encontrar ainda em fase inicial, já é possível convergir para os resultados do projeto supra-citado os quais apontam a comunicação como um fator de risco para clientes que se encontram internados aguardando o procedimento cirúrgico. REFERENCIAS:BACHELARD, G.A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto,1996.BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa 1997 Edições 70BAYLON, C; MIGNOT, X. La Comunication. 2ª ed . Nathan UniversitéMINAYO, M. C de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo/ Rio de Janeiro: Hucitec/ Abrasco, 1992.SANTANELLA, L. 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Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais na saúde.4ª ed.São Paulo Soyota,Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Programa de Pós-Graduação em Enfermagem2010-10-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresentrevista de campoapplication/pdfhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/84610.9789/2175-5361.2010.v0i0.%pRevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO2175-53611809-6107reponame:Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Onlineinstname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)instacron:UNIRIOporhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/846/pdf_103Copyright (c) 2010 Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Onlineinfo:eu-repo/semantics/openAccessBravo, Elenvalença, sarahOliveira, Amandada Silva, Carlos RobertoFigueiredo, NebiaMunay, Monike NascimentoBraune, Mariana2024-01-12T14:08:10Zoai:ojs.seer.unirio.br:article/846Revistahttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/about/contactPUBhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/oaiprofunirio@gmail.com||rev.fundamental@gmail.com2175-53611809-6107opendoar:2024-01-12T14:08:10Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)false |
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