DISCUTINDO A REFORMA PSIQUIÁTRICA NO CONTEXTO DAS ENFERMARIAS DE CRISE
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Data de Publicação: | 2010 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online |
Texto Completo: | https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/932 |
Resumo: | Autores: Prof.Dr° Rosâne Mello, Vanessa Curitiba Felix, Camila Schueler, Tainara Xavier Veraldo e Jéssyka Seljan.Descritores: Enfermarias de crise, reforma psiquiátrica e enfermagem psiquiátrica. INTRODUÇÃOObservamos durante nossa estadia os comportamentos tanto dos pacientes, como da equipe responsável pelo setor, tendo nos chamado a atenção a realidade da assistência da enfermagem aos pacientes psiquiátricos num contexto onde já foi empregado na teoria as características da Reforma Psiquiátrica, sendo que no cenário prático desse ambiente o grupo se questionou quanto a genuína eficácia e implantação da Reforma, principalmente no setor de internação, onde o grupo ficara responsável em atuar. Então, frente esse campo de atuação que nos foi revelado, o grupo se baseou para a realização desta pesquisa. OBJETIVOSEste trabalho tem por sua vez, tem como objetivo analisar os princípios que norteiam a Reforma Psiquiátrica no contexto das internações psiquiátricas. METODOLOGIAEstudo do tipo qualitativo a partir de pesquisa bibliográfica. Realizado em um Hospital de Referência em Saúde Mental do Rio de Janeiro, pelos alunos que cursavam o 5º período da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, supervisionados pela Professora do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica. O período do Ensino Clínico compreendeu-se de 09 de novembro até 09 de dezembro de 2009, em uma enfermaria feminina com 30 pacientes de idade média de 40 anos. DESENVOLVIMENTOOs desafios e as contradições que se apresentam no trabalho de enfermagem em saúde mental no contexto da reforma psiquiátrica, passa-se por uma transição nesse novo cenário onde está sendo implantada cuidados humanizados, buscando a reinserção do doente mental na sociedade como um cidadão comum. Antes o cuidado hospitalar visava a contenção do comportamento dos "doentes mentais", hoje há uma incorporação de princípios novos e desconhecidos, que busca adequar-se a uma prática interdisciplinar, aberta às contingências dos sujeitos envolvidos em cada momento e em cada contexto, superando a perspectiva disciplinar de suas ações.Há indefinição dos profissionais de enfermagem psiquiátrica sobre o seu papel nessa assistência o que provoca, muitas vezes, uma "fuga" para o desempenho de atividades burocrático-administrativas. Essa é a "identidade possível" para esses profissionais que vivenciam uma prática marcada pela indefinição de seu papel. Apesar de que, a literatura especializada diga que a enfermagem psiquiátrica tem o papel "agente terapêutico, cujo objetivo fundamental é auxiliar o paciente a aceitar a si próprio e a melhorar as suas relações pessoais", o trabalho efetivo dos enfermeiros centra-se, principalmente, no desenvolvimento de atividades burocrático-administrativas.Mas a realidade de um enfermeiro psiquiátrico mostra um cenário completamente diferente do papel de agente terapêutico tão citado na literatura, onde o verdadeiro papel exercido nos serviços extra-hospitalares de saúde mental pelos enfermeiros, caracteriza-se pelo gerenciamento intermediário que organiza e facilita o trabalho de toda a equipe. E, entre todos os profissionais da equipe, são aqueles que menos realizam atendimentos diretos à clientela e a sua prática.Uma das constatações sobre a atuação dos profissionais de enfermagem em saúde mental e a inserção da assistência de enfermagem no contexto atual de mudanças políticas, caracterizadas pela Reforma Psiquiátrica, aponta que a maioria dos enfermeiros não se sente preparada para atuar em Enfermagem Psiquiátrica ou Saúde Mental e não está adequadamente informada sobre as mudanças políticas que vêm ocorrendo na área. Principalmente quando se leva em consideração o quão é difícil assistir um paciente que apresente um quadro crônico, onde surgem os questionamentos de como, quando, quais os programas e oficinas a serem trabalhados com esses usuários.Dentro do setor de internação, onde a assistência é integral, o papel e desempenho do enfermeiro junto aos pacientes mentais é de extrema importância, para que a implantação de cuidados e ações que caracterizam a Reforma Psiquiátrica seja realizada de forma correta, com uma assistência de qualidade, principalmente com o objetivo de levar um bem-estar no cotidiano desse portador de doenças mentais.O enfermeiro é, potencialmente, importante agente de mudança; entretanto, essa potencialidade estará diretamente relacionada ao grau de consciência desses trabalhadores. Quanto mais consciente de sua condição pessoal e social, de seu papel de trabalhador inserido num contexto social e de cidadão num sistema político, mais preparado estará para usar instrumentos de trabalho que visem o resgate dessa mesma condição de sujeito-cidadão às pessoas com transtornos mentais. CONCLUSÃOOs preconceitos sociais ainda são muito excludentes às pessoas portadoras de algum transtorno mental. Para confirmar esta afirmativa, uma dissertação sobre o espaço de cuidados para o doente mental, no hospital geral, registra a dificuldade da convivência do paciente psiquiátrico junto aos outros.Existem idéias para que haja a inserção de uma enfermaria psiquiátrica no ambiente de um hospital geral, porém ainda é só uma idéia, pois o preconceito de muitos evita sua concretização.É necessário que se tenha a integração do trabalho de vários profissionais para que haja um ótimo funcionamento deste ambiente e não é possível se obter um bom trabalho se não há interação entre as partes envolvidas e se estas também não souberem seu exato papel.Segundo a dissertação citada, as análises sobre o trabalho em equipe mostram que a enfermagem ainda prioriza problemas físicos e clínicos dos pacientes, observações e manutenção do ambiente terapêutico da enfermaria não entendendo bem seu papel na assistência psiquiátrica. A atuação do enfermeiro encaixa-se principalmente no inter-relacionamento pessoal e no estabelecimento da relação de ajuda e de aconselhamento psicológico terapêutico enfermeiro-paciente. REFERÊNCIAS DESVIAT, Manuel. A Reforma Psiquiátrica. Rio de Janeiro, FIO CRUZ, 2002. 87-98p. A Nova Cronicidade e os Programas Alternativos,(Cap.5). TOWNSEND, Mary C. Enfermagem Psiquiátrica – Conceitos e Cuidados. GUANABARA KOOGAN, 2002 . FERNANDES, Josicelia; OLIVEIRA, Rita; FERNANDES, Juliana. Cidadania e qualidade de vida dos portadores de transtornos psiquiátricos: Contradições e racionalidades. Revista Esc. Enfermagem USP, São Paulo, 28 maio 2003. p. 37-38. CADERNOS DE SAÚDE PÚBLICA, Rio de Janeiro: Fio Cruz, vol.11 n.3, setembro 1995. REVISTA DE PSIQUIATRIA CLÍNICA, São Paulo: USP, vol.36 n.4, junho 2009. REVISTA LATINO-AMERICANA DE ENFERMAGEM, São Paulo, USP, vol.11 n.3, maio 2003. GONÇALVES, Alda; SENA, Roseni. A Reforma Psiquiátrica no Brasil: Contextualização e Reflexos Sobre o Cuidado do Doente Mental na Família, Revista Latino-Americana de Enfermagem, São Paulo. 9 março 2001. KYRILLOS NETO, Fuad. Reforma Psiquiátrica e Conceito de Esclarecimento: Reflexões Críticas, Mental ano 1, Barbacena, dez. 2003. p. 71-82. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Reforma Psiquiátrica e Política de Saúde Mental no Brasil, Conferência Regional e Reforma dos Serviços de Saúde Mental, Brasília, Nov. 2005. SUS Rede Humaniza. Disponível em: Acesso em: 30 nov. 2009. SOARES, Holgonsi. A Importância da Autonomia. Publicado no jornal “A Razão” em jun. 1998. Disponível em: Acesso em: 28 nov. 2009. |
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OBJETIVOSEste trabalho tem por sua vez, tem como objetivo analisar os princípios que norteiam a Reforma Psiquiátrica no contexto das internações psiquiátricas. METODOLOGIAEstudo do tipo qualitativo a partir de pesquisa bibliográfica. Realizado em um Hospital de Referência em Saúde Mental do Rio de Janeiro, pelos alunos que cursavam o 5º período da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, supervisionados pela Professora do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica. O período do Ensino Clínico compreendeu-se de 09 de novembro até 09 de dezembro de 2009, em uma enfermaria feminina com 30 pacientes de idade média de 40 anos. DESENVOLVIMENTOOs desafios e as contradições que se apresentam no trabalho de enfermagem em saúde mental no contexto da reforma psiquiátrica, passa-se por uma transição nesse novo cenário onde está sendo implantada cuidados humanizados, buscando a reinserção do doente mental na sociedade como um cidadão comum. Antes o cuidado hospitalar visava a contenção do comportamento dos "doentes mentais", hoje há uma incorporação de princípios novos e desconhecidos, que busca adequar-se a uma prática interdisciplinar, aberta às contingências dos sujeitos envolvidos em cada momento e em cada contexto, superando a perspectiva disciplinar de suas ações.Há indefinição dos profissionais de enfermagem psiquiátrica sobre o seu papel nessa assistência o que provoca, muitas vezes, uma "fuga" para o desempenho de atividades burocrático-administrativas. Essa é a "identidade possível" para esses profissionais que vivenciam uma prática marcada pela indefinição de seu papel. Apesar de que, a literatura especializada diga que a enfermagem psiquiátrica tem o papel "agente terapêutico, cujo objetivo fundamental é auxiliar o paciente a aceitar a si próprio e a melhorar as suas relações pessoais", o trabalho efetivo dos enfermeiros centra-se, principalmente, no desenvolvimento de atividades burocrático-administrativas.Mas a realidade de um enfermeiro psiquiátrico mostra um cenário completamente diferente do papel de agente terapêutico tão citado na literatura, onde o verdadeiro papel exercido nos serviços extra-hospitalares de saúde mental pelos enfermeiros, caracteriza-se pelo gerenciamento intermediário que organiza e facilita o trabalho de toda a equipe. E, entre todos os profissionais da equipe, são aqueles que menos realizam atendimentos diretos à clientela e a sua prática.Uma das constatações sobre a atuação dos profissionais de enfermagem em saúde mental e a inserção da assistência de enfermagem no contexto atual de mudanças políticas, caracterizadas pela Reforma Psiquiátrica, aponta que a maioria dos enfermeiros não se sente preparada para atuar em Enfermagem Psiquiátrica ou Saúde Mental e não está adequadamente informada sobre as mudanças políticas que vêm ocorrendo na área. Principalmente quando se leva em consideração o quão é difícil assistir um paciente que apresente um quadro crônico, onde surgem os questionamentos de como, quando, quais os programas e oficinas a serem trabalhados com esses usuários.Dentro do setor de internação, onde a assistência é integral, o papel e desempenho do enfermeiro junto aos pacientes mentais é de extrema importância, para que a implantação de cuidados e ações que caracterizam a Reforma Psiquiátrica seja realizada de forma correta, com uma assistência de qualidade, principalmente com o objetivo de levar um bem-estar no cotidiano desse portador de doenças mentais.O enfermeiro é, potencialmente, importante agente de mudança; entretanto, essa potencialidade estará diretamente relacionada ao grau de consciência desses trabalhadores. Quanto mais consciente de sua condição pessoal e social, de seu papel de trabalhador inserido num contexto social e de cidadão num sistema político, mais preparado estará para usar instrumentos de trabalho que visem o resgate dessa mesma condição de sujeito-cidadão às pessoas com transtornos mentais. CONCLUSÃOOs preconceitos sociais ainda são muito excludentes às pessoas portadoras de algum transtorno mental. Para confirmar esta afirmativa, uma dissertação sobre o espaço de cuidados para o doente mental, no hospital geral, registra a dificuldade da convivência do paciente psiquiátrico junto aos outros.Existem idéias para que haja a inserção de uma enfermaria psiquiátrica no ambiente de um hospital geral, porém ainda é só uma idéia, pois o preconceito de muitos evita sua concretização.É necessário que se tenha a integração do trabalho de vários profissionais para que haja um ótimo funcionamento deste ambiente e não é possível se obter um bom trabalho se não há interação entre as partes envolvidas e se estas também não souberem seu exato papel.Segundo a dissertação citada, as análises sobre o trabalho em equipe mostram que a enfermagem ainda prioriza problemas físicos e clínicos dos pacientes, observações e manutenção do ambiente terapêutico da enfermaria não entendendo bem seu papel na assistência psiquiátrica. 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METODOLOGIAEstudo do tipo qualitativo a partir de pesquisa bibliográfica. Realizado em um Hospital de Referência em Saúde Mental do Rio de Janeiro, pelos alunos que cursavam o 5º período da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, supervisionados pela Professora do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica. O período do Ensino Clínico compreendeu-se de 09 de novembro até 09 de dezembro de 2009, em uma enfermaria feminina com 30 pacientes de idade média de 40 anos. DESENVOLVIMENTOOs desafios e as contradições que se apresentam no trabalho de enfermagem em saúde mental no contexto da reforma psiquiátrica, passa-se por uma transição nesse novo cenário onde está sendo implantada cuidados humanizados, buscando a reinserção do doente mental na sociedade como um cidadão comum. Antes o cuidado hospitalar visava a contenção do comportamento dos "doentes mentais", hoje há uma incorporação de princípios novos e desconhecidos, que busca adequar-se a uma prática interdisciplinar, aberta às contingências dos sujeitos envolvidos em cada momento e em cada contexto, superando a perspectiva disciplinar de suas ações.Há indefinição dos profissionais de enfermagem psiquiátrica sobre o seu papel nessa assistência o que provoca, muitas vezes, uma "fuga" para o desempenho de atividades burocrático-administrativas. Essa é a "identidade possível" para esses profissionais que vivenciam uma prática marcada pela indefinição de seu papel. Apesar de que, a literatura especializada diga que a enfermagem psiquiátrica tem o papel "agente terapêutico, cujo objetivo fundamental é auxiliar o paciente a aceitar a si próprio e a melhorar as suas relações pessoais", o trabalho efetivo dos enfermeiros centra-se, principalmente, no desenvolvimento de atividades burocrático-administrativas.Mas a realidade de um enfermeiro psiquiátrico mostra um cenário completamente diferente do papel de agente terapêutico tão citado na literatura, onde o verdadeiro papel exercido nos serviços extra-hospitalares de saúde mental pelos enfermeiros, caracteriza-se pelo gerenciamento intermediário que organiza e facilita o trabalho de toda a equipe. E, entre todos os profissionais da equipe, são aqueles que menos realizam atendimentos diretos à clientela e a sua prática.Uma das constatações sobre a atuação dos profissionais de enfermagem em saúde mental e a inserção da assistência de enfermagem no contexto atual de mudanças políticas, caracterizadas pela Reforma Psiquiátrica, aponta que a maioria dos enfermeiros não se sente preparada para atuar em Enfermagem Psiquiátrica ou Saúde Mental e não está adequadamente informada sobre as mudanças políticas que vêm ocorrendo na área. Principalmente quando se leva em consideração o quão é difícil assistir um paciente que apresente um quadro crônico, onde surgem os questionamentos de como, quando, quais os programas e oficinas a serem trabalhados com esses usuários.Dentro do setor de internação, onde a assistência é integral, o papel e desempenho do enfermeiro junto aos pacientes mentais é de extrema importância, para que a implantação de cuidados e ações que caracterizam a Reforma Psiquiátrica seja realizada de forma correta, com uma assistência de qualidade, principalmente com o objetivo de levar um bem-estar no cotidiano desse portador de doenças mentais.O enfermeiro é, potencialmente, importante agente de mudança; entretanto, essa potencialidade estará diretamente relacionada ao grau de consciência desses trabalhadores. Quanto mais consciente de sua condição pessoal e social, de seu papel de trabalhador inserido num contexto social e de cidadão num sistema político, mais preparado estará para usar instrumentos de trabalho que visem o resgate dessa mesma condição de sujeito-cidadão às pessoas com transtornos mentais. CONCLUSÃOOs preconceitos sociais ainda são muito excludentes às pessoas portadoras de algum transtorno mental. Para confirmar esta afirmativa, uma dissertação sobre o espaço de cuidados para o doente mental, no hospital geral, registra a dificuldade da convivência do paciente psiquiátrico junto aos outros.Existem idéias para que haja a inserção de uma enfermaria psiquiátrica no ambiente de um hospital geral, porém ainda é só uma idéia, pois o preconceito de muitos evita sua concretização.É necessário que se tenha a integração do trabalho de vários profissionais para que haja um ótimo funcionamento deste ambiente e não é possível se obter um bom trabalho se não há interação entre as partes envolvidas e se estas também não souberem seu exato papel.Segundo a dissertação citada, as análises sobre o trabalho em equipe mostram que a enfermagem ainda prioriza problemas físicos e clínicos dos pacientes, observações e manutenção do ambiente terapêutico da enfermaria não entendendo bem seu papel na assistência psiquiátrica. 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Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO 2175-5361 1809-6107 reponame:Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online instname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) instacron:UNIRIO |
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