COMUNICAÇÃO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online |
Texto Completo: | https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/768 |
Resumo: | RESUMO Introdução: Durante a assistência de enfermagem, a comunicação é um elo entre a criança, família e enfermagem, permitindo diálogo e dando segurança durante o cuidado (STEFANELLI, CARVALHO, ARANTES, 2005). Essa relação é primordial para despertar na criança e família o sentimento de segurança, confiança e tranqüilidade. Frente a isso, todas as formas de comunicação com a criança e família devem ser valorizadas, para que dificuldades possam ser enfrentadas e ocorra à construção de um relacionamento terapêutico e de confiança, no intuito de diminuir medos, fornecer ajuda e superar situações difíceis. Entendendo a comunicação como uma das necessidades de saúde da criança e da família a serem atendidas, torna-se necessário perceber a riqueza e capacidade de estar com o outro. Poder refletir sobre a comunicação na prática assistencial é permitir pensar sobre a condição primordial da profissão de enfermagem que acima de tudo é valorizar a vida e o ser humano, independente do local da assistência prestada.Objetivos: Este estudo tem por objetivos: identificar, a partir da abordagem das representações sociais, como o enfermeiro se comunica com a criança e, analisar como as representações do enfermeiro acerca da comunicação com a criança faz-se presente durante a assistência de enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa desenvolvido mediante a abordagem processual das Representações Sociais, a qual permitiu compreender a comunicação com a criança na assistência de enfermagem (POLIT, BECK, HUNGLER, 2004). Os cenários de pesquisa são unidades de atendimento a saúde da criança do Instituto Fernandes Figueira - IFF, localizado no Município do Rio de Janeiro, nos setores de ambulatório de pediatria; enfermaria de pediatria, de doenças infecto parasitárias e cirurgia pediátrica, como também a unidade intermediária e de pacientes graves. Coleta de dados aprovada em Comitê de Ética em Pesquisa - IFF, em 03/02/2009 sob o número 0052/08. Os sujeitos foram enfermeiros que oferecem assistência direta e indireta a criança. Para a realização da entrevista semi-estruturada os profissionais foram previamente convidados e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram utilizadas as falas dos enfermeiros referentes à seguinte pergunta: “Como você se comunica com a criança durante a assistência de enfermagem?” A coleta de dados ocorreu nas unidades de atendimento a criança, perfazendo um total de 49 enfermeiros entrevistados, todos identificados por pseudônimos. As entrevistas foram gravadas em aparelho mp3 e transcritas na íntegra. Como procedimento de tratamento dos dados teve-se como referência a análise de conteúdo temática (BARDIN, 2009). Resultados: Foi identificada, nas falas, a maneira como o enfermeiro se comunica – idéia central. Contudo reconhece-se que além da forma, essas idéias apontam para elementos que influenciam na comunicação do enfermeiro com a criança, como para estratégias utilizadas na comunicação, que também se fazem presentes com características relevantes na expressão dos profissionais. Do eixo central – como o enfermeiro se comunica com a criança – emergiram 7 temas: fala (informação do cuidado a ser realizado envolvendo a criança, família e equipe multiprofissional, como também suas dificuldades); toque e contato físico (aproximação do enfermeiro com a criança, o carinho, o afago, pegar no colo, o toque e as maneiras de tocar); olhar (identificação de necessidades de saúde); gestos (troca de sentimentos e idéias de maneira mais clara); lúdico (brinquedo, momentos para brincar, jogo, música, sons, leitura, desenhos e cores); atitude do enfermeiro (atenção disponibilizada para criança e a família; transmissão de segurança e respeito); ações de cuidar (cuidado como momento de interação – comunicação verbal e não-verbal). Como eixos articulados - relação constante com o eixo central – têm-se elementos que influenciam na comunicação (dinâmica do serviço; características da criança; tecnologia utilizada pela criança; comportamento da criança; a família), como as estratégias utilizadas para se comunicar com a criança (acompanhante como interlocutora; confiança dos acompanhantes; estar atento; relação entre os profissionais e serviços). Identifica-se assim que para os enfermeiros a comunicação não é um fenômeno linear. Constitui-se de uma rede articulada de informações, na qual o enfermeiro se utiliza de várias situações para se comunicar durante a assistência de enfermagem a criança. Considerações Finais: Os resultados obtidos permitiram vislumbrar que a comunicação vai muito além da “fala” e do que pode se “ver” durante a relação enfermeiro-criança. A comunicação acontece nos movimentos mais íntimos e singulares durante o cuidado, nas pequenas expressões – verbais e não-verbais realizadas durante a interação, como também em tudo o que de alguma maneira direciona e possibilita um cuidado humanizado. Evidenciou-se que a comunicação vai além da relação enfermeiro-criança, na qual também se insere o contexto familiar, os aspectos do serviço e a criança como ser humano. Conclui-se que este estudo construiu um novo conhecimento na área de saúde da criança que apóia a assistência e o cuidado. Seus resultados emergem não pelo que se faz, mas sim como se faz, e isso é o que caracteriza as ações da enfermagem. Essa comunicação, com características terapêuticas, contribui para o desenvolvimento e qualifica a assistência de enfermagem, de modo pleno e para o bem estar do outro. E, somente será estabelecida uma comunicação de maneira efetiva quando se respeita a criança como ser humano, único e individual, inserida no contexto familiar, e com necessidades biológicas, psicológicas, sociais, culturais e espirituais a serem atendidas. Referências BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009. 281 p.POLIT, D.F.; BECK, C.T.; HUNGLER, B.P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5. ed., Porto Alegre: Artmed, 2004. 487 p.STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C.; ARANTES, E.C. Comunicação e enfermagem. In: STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C. (org). A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. Barueri, SP: Manole, 2005. Série Enfermagem. p.1-8. |
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COMUNICAÇÃO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇAAssistência de enfermagemcomunicaçãorelações enfermeiro-pacientebem-estar da criançaAssistência de enfermagemcomunicaçãorelações enfermeiro-pacientebem-estar da criançaRESUMO Introdução: Durante a assistência de enfermagem, a comunicação é um elo entre a criança, família e enfermagem, permitindo diálogo e dando segurança durante o cuidado (STEFANELLI, CARVALHO, ARANTES, 2005). Essa relação é primordial para despertar na criança e família o sentimento de segurança, confiança e tranqüilidade. Frente a isso, todas as formas de comunicação com a criança e família devem ser valorizadas, para que dificuldades possam ser enfrentadas e ocorra à construção de um relacionamento terapêutico e de confiança, no intuito de diminuir medos, fornecer ajuda e superar situações difíceis. Entendendo a comunicação como uma das necessidades de saúde da criança e da família a serem atendidas, torna-se necessário perceber a riqueza e capacidade de estar com o outro. Poder refletir sobre a comunicação na prática assistencial é permitir pensar sobre a condição primordial da profissão de enfermagem que acima de tudo é valorizar a vida e o ser humano, independente do local da assistência prestada.Objetivos: Este estudo tem por objetivos: identificar, a partir da abordagem das representações sociais, como o enfermeiro se comunica com a criança e, analisar como as representações do enfermeiro acerca da comunicação com a criança faz-se presente durante a assistência de enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa desenvolvido mediante a abordagem processual das Representações Sociais, a qual permitiu compreender a comunicação com a criança na assistência de enfermagem (POLIT, BECK, HUNGLER, 2004). Os cenários de pesquisa são unidades de atendimento a saúde da criança do Instituto Fernandes Figueira - IFF, localizado no Município do Rio de Janeiro, nos setores de ambulatório de pediatria; enfermaria de pediatria, de doenças infecto parasitárias e cirurgia pediátrica, como também a unidade intermediária e de pacientes graves. Coleta de dados aprovada em Comitê de Ética em Pesquisa - IFF, em 03/02/2009 sob o número 0052/08. Os sujeitos foram enfermeiros que oferecem assistência direta e indireta a criança. Para a realização da entrevista semi-estruturada os profissionais foram previamente convidados e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram utilizadas as falas dos enfermeiros referentes à seguinte pergunta: “Como você se comunica com a criança durante a assistência de enfermagem?” A coleta de dados ocorreu nas unidades de atendimento a criança, perfazendo um total de 49 enfermeiros entrevistados, todos identificados por pseudônimos. As entrevistas foram gravadas em aparelho mp3 e transcritas na íntegra. Como procedimento de tratamento dos dados teve-se como referência a análise de conteúdo temática (BARDIN, 2009). Resultados: Foi identificada, nas falas, a maneira como o enfermeiro se comunica – idéia central. Contudo reconhece-se que além da forma, essas idéias apontam para elementos que influenciam na comunicação do enfermeiro com a criança, como para estratégias utilizadas na comunicação, que também se fazem presentes com características relevantes na expressão dos profissionais. Do eixo central – como o enfermeiro se comunica com a criança – emergiram 7 temas: fala (informação do cuidado a ser realizado envolvendo a criança, família e equipe multiprofissional, como também suas dificuldades); toque e contato físico (aproximação do enfermeiro com a criança, o carinho, o afago, pegar no colo, o toque e as maneiras de tocar); olhar (identificação de necessidades de saúde); gestos (troca de sentimentos e idéias de maneira mais clara); lúdico (brinquedo, momentos para brincar, jogo, música, sons, leitura, desenhos e cores); atitude do enfermeiro (atenção disponibilizada para criança e a família; transmissão de segurança e respeito); ações de cuidar (cuidado como momento de interação – comunicação verbal e não-verbal). Como eixos articulados - relação constante com o eixo central – têm-se elementos que influenciam na comunicação (dinâmica do serviço; características da criança; tecnologia utilizada pela criança; comportamento da criança; a família), como as estratégias utilizadas para se comunicar com a criança (acompanhante como interlocutora; confiança dos acompanhantes; estar atento; relação entre os profissionais e serviços). Identifica-se assim que para os enfermeiros a comunicação não é um fenômeno linear. Constitui-se de uma rede articulada de informações, na qual o enfermeiro se utiliza de várias situações para se comunicar durante a assistência de enfermagem a criança. Considerações Finais: Os resultados obtidos permitiram vislumbrar que a comunicação vai muito além da “fala” e do que pode se “ver” durante a relação enfermeiro-criança. A comunicação acontece nos movimentos mais íntimos e singulares durante o cuidado, nas pequenas expressões – verbais e não-verbais realizadas durante a interação, como também em tudo o que de alguma maneira direciona e possibilita um cuidado humanizado. Evidenciou-se que a comunicação vai além da relação enfermeiro-criança, na qual também se insere o contexto familiar, os aspectos do serviço e a criança como ser humano. Conclui-se que este estudo construiu um novo conhecimento na área de saúde da criança que apóia a assistência e o cuidado. Seus resultados emergem não pelo que se faz, mas sim como se faz, e isso é o que caracteriza as ações da enfermagem. Essa comunicação, com características terapêuticas, contribui para o desenvolvimento e qualifica a assistência de enfermagem, de modo pleno e para o bem estar do outro. E, somente será estabelecida uma comunicação de maneira efetiva quando se respeita a criança como ser humano, único e individual, inserida no contexto familiar, e com necessidades biológicas, psicológicas, sociais, culturais e espirituais a serem atendidas. Referências BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009. 281 p.POLIT, D.F.; BECK, C.T.; HUNGLER, B.P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5. ed., Porto Alegre: Artmed, 2004. 487 p.STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C.; ARANTES, E.C. Comunicação e enfermagem. In: STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C. (org). A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. Barueri, SP: Manole, 2005. Série Enfermagem. p.1-8. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Programa de Pós-Graduação em Enfermagem2010-10-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresEntrevista de Campoapplication/pdfhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/76810.9789/2175-5361.2010.v0i0.%pRevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO2175-53611809-6107reponame:Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Onlineinstname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)instacron:UNIRIOporhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/768/pdf_63Copyright (c) 2010 Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Onlineinfo:eu-repo/semantics/openAccessMartinez, Elena AraujoTocantins, Florence RomijnSouza, Sônia Regina de2024-01-12T14:08:10Zoai:ojs.seer.unirio.br:article/768Revistahttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/about/contactPUBhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/oaiprofunirio@gmail.com||rev.fundamental@gmail.com2175-53611809-6107opendoar:2024-01-12T14:08:10Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)false |
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Poder refletir sobre a comunicação na prática assistencial é permitir pensar sobre a condição primordial da profissão de enfermagem que acima de tudo é valorizar a vida e o ser humano, independente do local da assistência prestada.Objetivos: Este estudo tem por objetivos: identificar, a partir da abordagem das representações sociais, como o enfermeiro se comunica com a criança e, analisar como as representações do enfermeiro acerca da comunicação com a criança faz-se presente durante a assistência de enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa desenvolvido mediante a abordagem processual das Representações Sociais, a qual permitiu compreender a comunicação com a criança na assistência de enfermagem (POLIT, BECK, HUNGLER, 2004). 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Do eixo central – como o enfermeiro se comunica com a criança – emergiram 7 temas: fala (informação do cuidado a ser realizado envolvendo a criança, família e equipe multiprofissional, como também suas dificuldades); toque e contato físico (aproximação do enfermeiro com a criança, o carinho, o afago, pegar no colo, o toque e as maneiras de tocar); olhar (identificação de necessidades de saúde); gestos (troca de sentimentos e idéias de maneira mais clara); lúdico (brinquedo, momentos para brincar, jogo, música, sons, leitura, desenhos e cores); atitude do enfermeiro (atenção disponibilizada para criança e a família; transmissão de segurança e respeito); ações de cuidar (cuidado como momento de interação – comunicação verbal e não-verbal). Como eixos articulados - relação constante com o eixo central – têm-se elementos que influenciam na comunicação (dinâmica do serviço; características da criança; tecnologia utilizada pela criança; comportamento da criança; a família), como as estratégias utilizadas para se comunicar com a criança (acompanhante como interlocutora; confiança dos acompanhantes; estar atento; relação entre os profissionais e serviços). Identifica-se assim que para os enfermeiros a comunicação não é um fenômeno linear. Constitui-se de uma rede articulada de informações, na qual o enfermeiro se utiliza de várias situações para se comunicar durante a assistência de enfermagem a criança. Considerações Finais: Os resultados obtidos permitiram vislumbrar que a comunicação vai muito além da “fala” e do que pode se “ver” durante a relação enfermeiro-criança. A comunicação acontece nos movimentos mais íntimos e singulares durante o cuidado, nas pequenas expressões – verbais e não-verbais realizadas durante a interação, como também em tudo o que de alguma maneira direciona e possibilita um cuidado humanizado. Evidenciou-se que a comunicação vai além da relação enfermeiro-criança, na qual também se insere o contexto familiar, os aspectos do serviço e a criança como ser humano. Conclui-se que este estudo construiu um novo conhecimento na área de saúde da criança que apóia a assistência e o cuidado. Seus resultados emergem não pelo que se faz, mas sim como se faz, e isso é o que caracteriza as ações da enfermagem. Essa comunicação, com características terapêuticas, contribui para o desenvolvimento e qualifica a assistência de enfermagem, de modo pleno e para o bem estar do outro. E, somente será estabelecida uma comunicação de maneira efetiva quando se respeita a criança como ser humano, único e individual, inserida no contexto familiar, e com necessidades biológicas, psicológicas, sociais, culturais e espirituais a serem atendidas. Referências BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009. 281 p.POLIT, D.F.; BECK, C.T.; HUNGLER, B.P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5. ed., Porto Alegre: Artmed, 2004. 487 p.STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C.; ARANTES, E.C. Comunicação e enfermagem. In: STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C. (org). A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. Barueri, SP: Manole, 2005. Série Enfermagem. p.1-8. |
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