Os fatores intrínsecos ao ambiente de trabalho como contribuintes da síndrome de burnout em profissionais de enfermagem
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online |
DOI: | 10.9789/2175-5361.2012.v0i0.29-32 |
Texto Completo: | https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1716 |
Resumo: | O burnout é uma síndrome identificada como um conjunto de manifestações físicas e emocionais característica de profissionais que se dedicam às necessidades de outras pessoas, sendo constituído pelas seguintes dimensões: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização no trabalho. Vale destacar que os enfermeiros apresentam alto risco de desenvolver o burnout devido ao trabalho exercido diariamente. O estudo tem como objetivos identificar e analisar a produção científica sobre os fatores do ambiente de trabalho que favorecem o surgimento da síndrome de burnout em profissionais de enfermagem. Este estudo possui como abordagem metodológica a análise exploratória, fundamentada na revisão bibliográfica. A pesquisa exploratória tem como intuito tornar algo mais explícito, tornando determinado tema mais familiar, onde se procura amadurecer um conceito. No que tange à revisão bibliográfica é a forma de analisar-se como determinado assunto está sendo evidenciado na comunidade científica. Resultados: Os fatores do ambiente de trabalho que influenciam no desenvolvimento da síndrome de burnout mais encontrados nos estudos analisados foram: sobrecarga de trabalho (24%), condições de trabalho inadequadas (22%), relação interpessoal conflituosa (19%), falta de expectativa profissional (13%), falta de autonomia e ambiguidade de funções (9%) e insatisfação salarial (4%). Conclusão: Após a análise dos artigos, percebe-se que os fatores que influenciam no desenvolvimento da síndrome de burnout são a sobrecarga de trabalho, as condições de trabalho inadequadas, as relação interpessoal conflituosa, a falta de expectativa profissional, pouca autonomia profissional, a ambiguidade de funções e a insatisfação salarial. Desta forma, é necessário diversificar as rotinas, diminuir a carga horária, melhorar a relação interpessoal, melhorar as condições de trabalho, aperfeiçoar o profissional e delimitar as funções de acordo com a atribuição de cada profissional. |
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