GRAVIDEZ PRECOCE NA CONCEPÇÃO DOS ADOLESCENTES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Canavez, Márcia Figueira
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Soares, Enedina, Silva, Naiara Kícila Santos Maia, Chaves, Patrícia Martins
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
Texto Completo: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1018
Resumo:                                                                                                                                                             MárciaFigueiracanavez                                                                          EnedinaSoares                                                                   Naiara Kícila dos Santos Maia Silva                  Patrícia Martins Chaves                                                        Descritores: Adolescente, Sexualidade, Gravidez precoce. Enfermagem. INTRODUÇÃO: A adolescência é um estado de transição dinâmico e importante para o crescimento e desenvolvimento do indivíduo. Pois, é nesta fase que surgem as características sexuais secundárias, caracterizadas pelo aumento acentuado da estatura física. Nas meninas começam a desenvolver o tecido mamário e seus órgãos reprodutores internos começam a maturar-se; fase em que se iniciam as mudanças comportamentais, as curiosidades e a busca da personalidade, fazendo com que a adolescente possa agir de forma irresponsável. Em vista do impacto das forças sociais sobre a estrutura psicológica, ela pode ser considerada como uma fase psicossocial, sendo um passo essencial no amadurecimento psicológico. Essas mudanças ocorrem nas meninas mais rapidamente, que nos meninos, onde podem se observar primeiramente nas mudanças físicas, consequentemente as psicológicas, emocionais e sociais. Com isso, definindo-se personalidade e identidade própria, que serão usadas na vida adulta. No início da adolescência, na puberdade, por volta dos onze a doze anos, a sexualidade é auto-erótica, ou seja, a jovem está mais voltada para si mesmo, para seu corpo, prevalecendo nessa fase de vida à masturbação, a qual não vem acompanhada, necessariamente, de fantasias com um objeto sexual, é uma atividade importante que proporciona um conhecimento do corpo e das sensações que provêm dele.  A educação sexual virtualmente inexiste na maioria das famílias, e sempre foi tradicionalmente, prerrogativa dos pais, estando os jovens insatisfeitos com a orientação sexual fornecida pela família e escola. Na atualidade, percebe-se o início da sexualidade começando cada vez mais cedo, motivado pela exposição social. Entende-se que a sexualidade pode ser pensada a partir de uma esfera na qual são construídas e transformadas relações sociais, culturais e políticas, pelos diferentes valores, atitudes e padrões de comportamentos existentes na sociedade moderna. Outros fatores que acometem a adolescência, apontados no contexto social em que vivemos, são as drogas, a violência, doenças sexualmente transmissíveis - DST, dentre outros.  Entretanto, optamos por realizar um estudo acerca da gravidez na adolescência, com vista à prevenção e orientação das adolescentes quanto aos riscos da gravidez precoce, pois, é um acontecimento de maior destaque relacionado à sexualidade. O número crescente de adolescentes grávidas vem aumentando a cada ano no Brasil, evidenciando várias implicações, biológicas, familiares, emocionais e econômicas, que atingem o indivíduo isoladamente e a sociedade como um todo. OBJETIVOS: Identificar o conhecimento dos adolescentes acerca da gravidez quando inicia sua vida sexual, com vistas à prevenção da gravidez precoce. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, que tem como objeto a gravidez precoce na adolescência. Participaram do estudo 40 alunos regularmente matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental em 2010, de uma instituição de ensino da rede pública do Município de Volta Redonda, localizado ao sul do Estado do Rio de Janeiro. Para a coleta de dados foi utilizado um formulário semi-estruturado, contendo dados de identificação e duas perguntas abertas: o risco de gravidez quando se inicia a vida sexual e de que forma percebe a possibilidade se evitar a gravidez na adolescência.  A operacionalização da coleta de dados foi realizada em reuniões com os participes, momento em que foram esclarecidas dúvidas, a importância da pesquisa e data para devolução do instrumento devidamente preenchido no prazo máximo de sete dias. RESULTADOS: apontam que dos 40 respondentes 67% são do sexo feminino, 32.5% do sexo masculino, na faixa etária entre 13 a 17 anos; 40,74% católicas, 40,74% evangélicas e 18,51% agnósticos. Após leitura das falas dos respondentes, emergiram três categorias de analise: Utilização de métodos contraceptivos; Educação Sexual; Abstinência sexual. Verificou-se que os métodos anticoncepcionais e conhecer cada um deles é o caminho mais indicado para prevenção da gravidez precoce e das doenças sexualmente transmissíveis. Os motivos pelos quais as adolescentes engravidam são diversos: não utilização de métodos contraceptivos, falta educação sexual, falta de informação, fatores sociais, falta de acesso a serviços específicos para atender essa faixa etária e inicio cada vez mais precoce de experiências sexuais. Pensar que as adolescentes estão preparadas simplesmente porque lhes ensinam técnicas contraceptivas, ignorando os valores da vida humana, e não ensinando o sexo no contexto de valores verdadeiros, é um grande engano contra os quais, os pais, a escola e a sociedade como um todo deve ficar alerta. Conclusão: Verifica-se, portanto, que as adolescentes conhecem os ricos da gravidez precoce e, que, nas relações com os adolescentes deve-se trabalhar em rede, em que os vários setores da sociedade - escolas, Organizações Não Governamentais, igrejas, núcleo familiar, dentre outros, possam ter sua representatividade para que haja um diálogo coerente entre as partes. As estratégias que o enfermeiro possa criar são fundamentais na orientação sexual da adolescente, seja através de práticas assistenciais ou em ações educativas que permita o recebimento de informações adequadas e métodos contraceptivos acessíveis. Além da comunicação aberta para que as adolescentes possam expor suas idéias, dúvidas, temores, e ter apoio familiar na formação de sua personalidade.  REFERÊNCIAS    ATKINSON, Leslie D.; MUNAY, Mary Ellen. Fundamentos de Enfermagem. Introdução ao processo de Enfermagem. 1. Ed. Guanabara Koogan, 2008. p.169. COUTINHO, MFG; BARROS RR. Adolescência uma abordagem prática, Ed. Atheneu, RJ – 2001 FERRIANI, MGC. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, Educação em Saúde na Escola: Papel do Professor e do Enfermeiro; INSS 0103-6122, Coden RBSHE5, Vol. 8 - n° 02, Julho/Dezembro1997. Disponível em: http://www.adolec.br/bvs/adolec/P/pdf/volumes/volume8_2.pdf. Acesso em 14/09/2009. FRIDA, AS; ANDRADE, Silva M. Crenças, informações e comportamentos sexuais na “Era da AIDS”: um perfil dos adolescentes da Ilha de Paquetá, RJ, Brasil: 1999; 5(2): 61-84. HALBE, Hans Wolfgang; HALBE, Aparecida Francisca Pedace; RAMOS, Laudelino de Oliveira. A Saúde da adolescente, Revista Brasileira de Medicina. Ed. Out 2000 N1 –  www.cibersaude.com.br. Acesso: 03de março 2010. MOREIRA, TMM; VIANA SD; QUEIROZ MO; JORGE SB. Revista da Escola de Enfermagem da USP, vol. 42 nº 2 São Paulo Junho 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342008000200015&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em 24/11/2009. OKAZAKI, ELFJ; TOCCI HÁ; CAVALIERI J, PEDROSO MA, BOSSA N. Adolescente: protocolo de prevenção à gestação e DST`s nas Unidades Básicas de Saúde – Simpósio Internacional do Adolescente, Ano. 1, 2005. São Paulo. Proceedingsonline.   Availablefrom :. Acess on: 19 Jun. 2009. SAMPAIO, S. Educação Sexual: Para Além dos Tabus. Disponível em: http//www.psicopedagogia.com.br/artigos.asp? entID=644. Acesso: 15/06/2010. SIGNORELLI, E.C. Sexualidade na Adolescência, Sistema de Ensino Integral. disponível em: HTTP://www.cidaescola.com.br/artigos/imprimir.asp?Categoria=43&codigo=62. Acesso em 15/03/2010.                                              
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Nas meninas começam a desenvolver o tecido mamário e seus órgãos reprodutores internos começam a maturar-se; fase em que se iniciam as mudanças comportamentais, as curiosidades e a busca da personalidade, fazendo com que a adolescente possa agir de forma irresponsável. Em vista do impacto das forças sociais sobre a estrutura psicológica, ela pode ser considerada como uma fase psicossocial, sendo um passo essencial no amadurecimento psicológico. Essas mudanças ocorrem nas meninas mais rapidamente, que nos meninos, onde podem se observar primeiramente nas mudanças físicas, consequentemente as psicológicas, emocionais e sociais. Com isso, definindo-se personalidade e identidade própria, que serão usadas na vida adulta. No início da adolescência, na puberdade, por volta dos onze a doze anos, a sexualidade é auto-erótica, ou seja, a jovem está mais voltada para si mesmo, para seu corpo, prevalecendo nessa fase de vida à masturbação, a qual não vem acompanhada, necessariamente, de fantasias com um objeto sexual, é uma atividade importante que proporciona um conhecimento do corpo e das sensações que provêm dele.  A educação sexual virtualmente inexiste na maioria das famílias, e sempre foi tradicionalmente, prerrogativa dos pais, estando os jovens insatisfeitos com a orientação sexual fornecida pela família e escola. Na atualidade, percebe-se o início da sexualidade começando cada vez mais cedo, motivado pela exposição social. Entende-se que a sexualidade pode ser pensada a partir de uma esfera na qual são construídas e transformadas relações sociais, culturais e políticas, pelos diferentes valores, atitudes e padrões de comportamentos existentes na sociedade moderna. Outros fatores que acometem a adolescência, apontados no contexto social em que vivemos, são as drogas, a violência, doenças sexualmente transmissíveis - DST, dentre outros.  Entretanto, optamos por realizar um estudo acerca da gravidez na adolescência, com vista à prevenção e orientação das adolescentes quanto aos riscos da gravidez precoce, pois, é um acontecimento de maior destaque relacionado à sexualidade. O número crescente de adolescentes grávidas vem aumentando a cada ano no Brasil, evidenciando várias implicações, biológicas, familiares, emocionais e econômicas, que atingem o indivíduo isoladamente e a sociedade como um todo. OBJETIVOS: Identificar o conhecimento dos adolescentes acerca da gravidez quando inicia sua vida sexual, com vistas à prevenção da gravidez precoce. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, que tem como objeto a gravidez precoce na adolescência. Participaram do estudo 40 alunos regularmente matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental em 2010, de uma instituição de ensino da rede pública do Município de Volta Redonda, localizado ao sul do Estado do Rio de Janeiro. Para a coleta de dados foi utilizado um formulário semi-estruturado, contendo dados de identificação e duas perguntas abertas: o risco de gravidez quando se inicia a vida sexual e de que forma percebe a possibilidade se evitar a gravidez na adolescência.  A operacionalização da coleta de dados foi realizada em reuniões com os participes, momento em que foram esclarecidas dúvidas, a importância da pesquisa e data para devolução do instrumento devidamente preenchido no prazo máximo de sete dias. RESULTADOS: apontam que dos 40 respondentes 67% são do sexo feminino, 32.5% do sexo masculino, na faixa etária entre 13 a 17 anos; 40,74% católicas, 40,74% evangélicas e 18,51% agnósticos. 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Conclusão: Verifica-se, portanto, que as adolescentes conhecem os ricos da gravidez precoce e, que, nas relações com os adolescentes deve-se trabalhar em rede, em que os vários setores da sociedade - escolas, Organizações Não Governamentais, igrejas, núcleo familiar, dentre outros, possam ter sua representatividade para que haja um diálogo coerente entre as partes. As estratégias que o enfermeiro possa criar são fundamentais na orientação sexual da adolescente, seja através de práticas assistenciais ou em ações educativas que permita o recebimento de informações adequadas e métodos contraceptivos acessíveis. Além da comunicação aberta para que as adolescentes possam expor suas idéias, dúvidas, temores, e ter apoio familiar na formação de sua personalidade.  REFERÊNCIAS    ATKINSON, Leslie D.; MUNAY, Mary Ellen. Fundamentos de Enfermagem. Introdução ao processo de Enfermagem. 1. Ed. Guanabara Koogan, 2008. p.169. COUTINHO, MFG; BARROS RR. Adolescência uma abordagem prática, Ed. 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Acesso em 15/03/2010.                                               Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Programa de Pós-Graduação em Enfermagem2010-11-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresentrevista de campoapplication/pdfhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/101810.9789/2175-5361.2010.v0i0.%pRevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO2175-53611809-6107reponame:Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Onlineinstname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)instacron:UNIRIOporhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1018/pdf_177Copyright (c) 2010 Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Onlineinfo:eu-repo/semantics/openAccessCanavez, Márcia FigueiraSoares, EnedinaSilva, Naiara Kícila Santos MaiaChaves, Patrícia Martins2024-01-12T14:08:13Zoai:ojs.seer.unirio.br:article/1018Revistahttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/about/contactPUBhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/oaiprofunirio@gmail.com||rev.fundamental@gmail.com2175-53611809-6107opendoar:2024-01-12T14:08:13Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)false
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Nas meninas começam a desenvolver o tecido mamário e seus órgãos reprodutores internos começam a maturar-se; fase em que se iniciam as mudanças comportamentais, as curiosidades e a busca da personalidade, fazendo com que a adolescente possa agir de forma irresponsável. Em vista do impacto das forças sociais sobre a estrutura psicológica, ela pode ser considerada como uma fase psicossocial, sendo um passo essencial no amadurecimento psicológico. Essas mudanças ocorrem nas meninas mais rapidamente, que nos meninos, onde podem se observar primeiramente nas mudanças físicas, consequentemente as psicológicas, emocionais e sociais. Com isso, definindo-se personalidade e identidade própria, que serão usadas na vida adulta. 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Outros fatores que acometem a adolescência, apontados no contexto social em que vivemos, são as drogas, a violência, doenças sexualmente transmissíveis - DST, dentre outros.  Entretanto, optamos por realizar um estudo acerca da gravidez na adolescência, com vista à prevenção e orientação das adolescentes quanto aos riscos da gravidez precoce, pois, é um acontecimento de maior destaque relacionado à sexualidade. O número crescente de adolescentes grávidas vem aumentando a cada ano no Brasil, evidenciando várias implicações, biológicas, familiares, emocionais e econômicas, que atingem o indivíduo isoladamente e a sociedade como um todo. OBJETIVOS: Identificar o conhecimento dos adolescentes acerca da gravidez quando inicia sua vida sexual, com vistas à prevenção da gravidez precoce. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, que tem como objeto a gravidez precoce na adolescência. Participaram do estudo 40 alunos regularmente matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental em 2010, de uma instituição de ensino da rede pública do Município de Volta Redonda, localizado ao sul do Estado do Rio de Janeiro. Para a coleta de dados foi utilizado um formulário semi-estruturado, contendo dados de identificação e duas perguntas abertas: o risco de gravidez quando se inicia a vida sexual e de que forma percebe a possibilidade se evitar a gravidez na adolescência.  A operacionalização da coleta de dados foi realizada em reuniões com os participes, momento em que foram esclarecidas dúvidas, a importância da pesquisa e data para devolução do instrumento devidamente preenchido no prazo máximo de sete dias. RESULTADOS: apontam que dos 40 respondentes 67% são do sexo feminino, 32.5% do sexo masculino, na faixa etária entre 13 a 17 anos; 40,74% católicas, 40,74% evangélicas e 18,51% agnósticos. 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Atheneu, RJ – 2001 FERRIANI, MGC. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, Educação em Saúde na Escola: Papel do Professor e do Enfermeiro; INSS 0103-6122, Coden RBSHE5, Vol. 8 - n° 02, Julho/Dezembro1997. Disponível em: http://www.adolec.br/bvs/adolec/P/pdf/volumes/volume8_2.pdf. Acesso em 14/09/2009. FRIDA, AS; ANDRADE, Silva M. Crenças, informações e comportamentos sexuais na “Era da AIDS”: um perfil dos adolescentes da Ilha de Paquetá, RJ, Brasil: 1999; 5(2): 61-84. HALBE, Hans Wolfgang; HALBE, Aparecida Francisca Pedace; RAMOS, Laudelino de Oliveira. A Saúde da adolescente, Revista Brasileira de Medicina. Ed. Out 2000 N1 –  www.cibersaude.com.br. Acesso: 03de março 2010. MOREIRA, TMM; VIANA SD; QUEIROZ MO; JORGE SB. Revista da Escola de Enfermagem da USP, vol. 42 nº 2 São Paulo Junho 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342008000200015&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em 24/11/2009. OKAZAKI, ELFJ; TOCCI HÁ; CAVALIERI J, PEDROSO MA, BOSSA N. 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