ÚLCERA POR PRESSÃO:DESAFIOS E COMPENSAÇÕES DA AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM COM O USO DE ESCALA DE BRADEN
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online |
Texto Completo: | https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/918 |
Resumo: | A úlcera por pressão (UP) ainda é considerada um problema grave, especialmente em pessoas idosas e clientes portadores de doenças crônico-degenerativas, perfil este comumente encontrado em unidade de clínica médica. Tornando-se, portanto indispensável investigar como a assistência e acompanhamento desse tipo de lesão estão sendo conduzidos pelos Enfermeiros e quais as dificuldades enfrentadas por estes para classificarem os clientes em risco de desenvolverem UP através da escala de Braden. A reflexão sobre o assunto surgiu no curso de especialização de enfermagem clínica e cirúrgica nos moldes de residência, no qual durante o período permanecido no setor de clínica médica deste hospital não foi encontrado nenhum estudo científico que define, numericamente, a prevalência e a incidência de UP nos clientes internados. O estudo tem como objetivo identificar as dificuldades dos Enfermeiros da unidade de clinica médica em classificar os clientes em risco de desenvolver úlcera por pressão a partir da escala de Braden. Utilizou-se uma abordagem qualitativa do tipo descritiva exploratória. O estudo foi realizado em um Hospital Municipal do Rio de Janeiro, os sujeitos da amostra foram 04 Enfermeiros do setor de clinica médica de ambos os sexos do turno diurno. O instrumento de escolha para coleta de dados foi o questionário preenchido pelos próprios Enfermeiros com perguntas abertas, dispondo de quatro perguntas com base no objetivo do estudo. A partir dos resultados obtidos foi possível identificar que apesar dos sujeitos relatarem os aspectos dispostos na escala de Braden quando avaliam o risco para desenvolver úlcera por pressão, os mesmos encontram dificuldades para implementá-la e traçar as devidas medidas para prevenção e terapêutica de acordo com o risco classificado. Entretanto, quando questionados sobre suas intervenções após identificar o risco, os mesmos descrevem as principais medidas preventivas: como mudança de decúbito, uso de colchões pneumáticos, uso de aliviadores de pressão, higiene rigorosa para diminuir exposição à umidade e avaliação multiprofissional. Tais aspectos tornam evidente o conhecimento dos pontos avaliados na escala, porém com dificuldades para implementar/sistematizar a escala de Braden. Fato este que fica configurado quando 100% da amostra sugerem a implantação de protocolo para facilitar e otimizar essa avaliação, além de treinamento da equipe para a sistematização da escala de Braden e as intervenções de acordo com o risco classificado. |
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