O PROCESSO DE ALEITAMENTO MATERNO DE RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO: BASES PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nogueira, Priscilla Teixeira Leite
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Santos, Inês Maria Meneses dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
Texto Completo: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/897
Resumo: Priscilla Teixeira Leite Nogueira; Inês Maria Meneses dos SantosIC-UNIRIODescritores: Enfermagem neonatal; Prematuridade ; Aleitamento materno.   INTRODUÇÃO: A partir do interesse na área de saúde da mulher e do recém-nascido, e através das observações nos estágios e no próprio cotidiano, chamou a atenção para o grande número de mães, de pré-termos que desenvolvem dificuldades na amamentação, ocasionando com isso um desmame precoce. Dessa observação surgiu a motivação para a elaboração do presente estudo, tendo em vista a importância do aleitamento materno para a saúde materna e neonatal, representando um fator determinante na humanização do nascimento e proporcionando inúmeras vantagens para os pré-termos das quais destacam-se: Propriedades nutritivas e imunológicas do leite humano, seu papel na maturação gastrintestinal e formação do vínculo mãe-filho, aumento do desempenho neurocomportamental, menor incidência de infecção, melhor desenvolvimento cognitivo e psicomotor e menor incidência de re-hospitalização. (Scochi e Serra, 2004, Galdeano e Mendes, 2006). A prematuridade é um dos grandes problemas de saúde pública, contribuindo com elevados números para a morbi-mortalidade infantil, por isso os recém-nascidos prematuros necessitam de uma assistência que possibilite a sua sobrevivência. (Flávio e Vaz, 1986, p.298). É importante ressaltar a redução nas taxas de infecção, principalmente da enterocolite necrozante, em prematuros alimentados com leite materno, evitando com isso, o retorno à hospitalização e possível reincidência do recém-nascido para UTI. (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2008).  Partindo do princípio que a enfermeira desempenha um papel fundamental, dentre os profissionais de saúde, no que diz respeito a essa prática, e com a finalidade de reduzir as dificuldades encontradas, baseio meu estudo na estimulação e reavaliação das estratégias para reversão desse quadro, a fim de que os benefícios a curto e longo prazo sejam assegurados. OBJETIVOS: Descrever as dificuldades vivenciadas pelo binômio mãe-filho pré-termo no processo de aleitamento de pré-termos em uma UTIN e alojamento conjunto; propor estratégias para promoção do aleitamento materno à pré-termos na UTIN e alojamento conjunto. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa. O estudo será desenvolvido na UTIN e no Alojamento conjunto do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. A amostra será constituída do binômio mães/recém-nascidos prematuros, onde o critério de escolha para os casos será restringido às mães de prematuros em aleitamento. Os dados serão coletados utilizando três técnicas: Entrevista com a mãe, pesquisa em prontuário e Observação e avaliação da mamada. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa EEAN\HESFA, protocolo nº 21/2009. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Por tratar-se de um projeto de pesquisa em andamento de IC, aprovado para iniciar em agosto de 2010, não há dados disponíveis. No momento o estudo encontra-se na etapa da coleta de dados, a partir desta etapa será possível analisar e integrar as fontes, permitindo, assim, uma maior compreensão das questões que nos cercam sobre o tema. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Considero que conhecer e compreender o complexo processo do nascimento e os fatores que nele interferem, especialmente no caso da prematuridade, é fundamental para a assistência  de qualidade efetiva ao binômio mãe-filho, bem como para otimizar e racionalizar o atendimento prestado em todas as etapas do ciclo reprodutivo, priorizando as ações de prevenção, recuperação e manutenção da vida. E identificar fatores de risco associados ao ciclo gravídico-puerperal possibilita direcionar e adotar medidas preventivas e curativas de forma adequada. REFERÊNCIAS:                                                                                                                                                                     SCOCHI, S.G.C. , SERRA, A.O.S. (2004). DIFICULDADES MATERNAS NO PROCESSO DE ALEITAMENTO MATERNO DE PREMATUROS EM UMA UTI NEONATAL. REVISTA LATINO- AMERICANA DE ENFERMAGEM. (12), NO.4. RIBEIRÃO PRETO JULY/AUG.                                                                                                                                    HUNGLER, P.B. , POLIT, F.D. (1995). FUNDAMENTOS DE PESQUISA EM ENFERMAGEM. 3ª ED. PORTO ALEGRE. ARTES MÉDICAS.                                                                                                                                                    GALDEANO, E.L. , MENDES, D.P.A. (2006). PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS QUANTO AOS FATORES DE RISCO PARA VÍNCULO MÃE-BEBÊ PREJUDICADO. CIÊNCIA, CUIDADO E SAÚDE. (5), NO.3, 363-371. MARINGÁ SETEMBRO/DEZEMBRO.                                                                                                                                                    FLÁVIO C.A. , VAZ (1986). PREMATURIDADE- FATORES ETIOLÓGICOS. (8), 169-171. SÃO PAULO. DISPONÍVEL NO SITE: HTTP://WWW.PEDIATRIASAOPAULO.USP.BR/UPLOAD/PDF/962.PDF                                                                                                                                                        SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. (2008). CURSO NESTLÉ DE ATUALIZAÇÃO EM PEDIATRIA. 65ª ED. NATAL.                                                                                                   FOGO, M. (1998). PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO E INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO. MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MOTRICIDADE ORAL- FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR. SÃO PAULO.                                                                                                           .                                                                                                                                                                SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. (2008). MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA A ALIMENTAÇÃO DO LACTENTE, DO PRÉ-ESCOLAR, DO ESCOLAR, DO ADOLESCENTE E NA ESCOLA. DEPARTAMENTO DE NUTROLOGIA. 2.ED. SÃO PAULO.                                                                                                                                                                 ANDRADE, M.S. , MATSUO, T. , MONTEIRO, A.C. , RÉA, F.M. , VANNUCHI, O.T.M. (2004). INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA E ALEITAMENTO MATERNO EM UNIDADE DE NEONATOLOGIA. REVISTA SAÚDE PÚBLICA. (38), NO.3, 422-8.                                                                                                                                                              LAMOUNIER, J.A. , LANA, A.P.B. (2001). CENTRO DE SAÚDE AMIGO DA CRIANÇA: UMA REFERÊNCIA EM ALEITAMENTO MATERNO. REVISTA DE MEDICINA MINAS GERAIS. (11), NO.4, 235-245.                                          .                                                                           CUMAN, N.K.R. , RAMOS, C.A.H.(2009). FATORES DE RISCO PARA PREMATURIDADE. ESC. ANNA NERY REVISTA DE ENFERMAGEM. (13), NO.2, 297-304.                                                                                                                           KENNER, C. (2001). ENFERMAGEM NEONATAL. 2.ED. RIO DE JANEIRO: REICHMANN & AFFONSO.                  .                                              SILVA, P.J.M. , TAMEZ, N.R. (1999). ENFERMAGEM NA UTI NEONATAL- ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO DE ALTO RISCO. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN.                                                                                                                                                                                                                                      CATTONI, M.D. , ISSLER, H. , NEIVA, B.C.F. , RAMOS, A.L.J. (2003). DESMAME PRECOCE: IMPLICAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO MOTOR-ORAL. J. PEDIATRIA (RIO J.). (79), NO.1. PORTO ALEGRE JAN./FEB.                 HUBNER, M.M. (1998). GUIA PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIAS E PROJETOS DE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO E DOUTORADO. EDITORA MACKENZIE.   
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Dessa observação surgiu a motivação para a elaboração do presente estudo, tendo em vista a importância do aleitamento materno para a saúde materna e neonatal, representando um fator determinante na humanização do nascimento e proporcionando inúmeras vantagens para os pré-termos das quais destacam-se: Propriedades nutritivas e imunológicas do leite humano, seu papel na maturação gastrintestinal e formação do vínculo mãe-filho, aumento do desempenho neurocomportamental, menor incidência de infecção, melhor desenvolvimento cognitivo e psicomotor e menor incidência de re-hospitalização. (Scochi e Serra, 2004, Galdeano e Mendes, 2006). A prematuridade é um dos grandes problemas de saúde pública, contribuindo com elevados números para a morbi-mortalidade infantil, por isso os recém-nascidos prematuros necessitam de uma assistência que possibilite a sua sobrevivência. (Flávio e Vaz, 1986, p.298). É importante ressaltar a redução nas taxas de infecção, principalmente da enterocolite necrozante, em prematuros alimentados com leite materno, evitando com isso, o retorno à hospitalização e possível reincidência do recém-nascido para UTI. (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2008).  Partindo do princípio que a enfermeira desempenha um papel fundamental, dentre os profissionais de saúde, no que diz respeito a essa prática, e com a finalidade de reduzir as dificuldades encontradas, baseio meu estudo na estimulação e reavaliação das estratégias para reversão desse quadro, a fim de que os benefícios a curto e longo prazo sejam assegurados. OBJETIVOS: Descrever as dificuldades vivenciadas pelo binômio mãe-filho pré-termo no processo de aleitamento de pré-termos em uma UTIN e alojamento conjunto; propor estratégias para promoção do aleitamento materno à pré-termos na UTIN e alojamento conjunto. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa. O estudo será desenvolvido na UTIN e no Alojamento conjunto do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. A amostra será constituída do binômio mães/recém-nascidos prematuros, onde o critério de escolha para os casos será restringido às mães de prematuros em aleitamento. Os dados serão coletados utilizando três técnicas: Entrevista com a mãe, pesquisa em prontuário e Observação e avaliação da mamada. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa EEAN\HESFA, protocolo nº 21/2009. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Por tratar-se de um projeto de pesquisa em andamento de IC, aprovado para iniciar em agosto de 2010, não há dados disponíveis. No momento o estudo encontra-se na etapa da coleta de dados, a partir desta etapa será possível analisar e integrar as fontes, permitindo, assim, uma maior compreensão das questões que nos cercam sobre o tema. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Considero que conhecer e compreender o complexo processo do nascimento e os fatores que nele interferem, especialmente no caso da prematuridade, é fundamental para a assistência  de qualidade efetiva ao binômio mãe-filho, bem como para otimizar e racionalizar o atendimento prestado em todas as etapas do ciclo reprodutivo, priorizando as ações de prevenção, recuperação e manutenção da vida. E identificar fatores de risco associados ao ciclo gravídico-puerperal possibilita direcionar e adotar medidas preventivas e curativas de forma adequada. REFERÊNCIAS:                                                                                                                                                                     SCOCHI, S.G.C. , SERRA, A.O.S. (2004). DIFICULDADES MATERNAS NO PROCESSO DE ALEITAMENTO MATERNO DE PREMATUROS EM UMA UTI NEONATAL. REVISTA LATINO- AMERICANA DE ENFERMAGEM. (12), NO.4. RIBEIRÃO PRETO JULY/AUG.                                                                                                                                    HUNGLER, P.B. , POLIT, F.D. (1995). FUNDAMENTOS DE PESQUISA EM ENFERMAGEM. 3ª ED. PORTO ALEGRE. ARTES MÉDICAS.                                                                                                                                                    GALDEANO, E.L. , MENDES, D.P.A. (2006). PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS QUANTO AOS FATORES DE RISCO PARA VÍNCULO MÃE-BEBÊ PREJUDICADO. CIÊNCIA, CUIDADO E SAÚDE. (5), NO.3, 363-371. MARINGÁ SETEMBRO/DEZEMBRO.                                                                                                                                                    FLÁVIO C.A. , VAZ (1986). PREMATURIDADE- FATORES ETIOLÓGICOS. (8), 169-171. SÃO PAULO. 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MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA A ALIMENTAÇÃO DO LACTENTE, DO PRÉ-ESCOLAR, DO ESCOLAR, DO ADOLESCENTE E NA ESCOLA. DEPARTAMENTO DE NUTROLOGIA. 2.ED. SÃO PAULO.                                                                                                                                                                 ANDRADE, M.S. , MATSUO, T. , MONTEIRO, A.C. , RÉA, F.M. , VANNUCHI, O.T.M. (2004). INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA E ALEITAMENTO MATERNO EM UNIDADE DE NEONATOLOGIA. REVISTA SAÚDE PÚBLICA. (38), NO.3, 422-8.                                                                                                                                                              LAMOUNIER, J.A. , LANA, A.P.B. (2001). CENTRO DE SAÚDE AMIGO DA CRIANÇA: UMA REFERÊNCIA EM ALEITAMENTO MATERNO. REVISTA DE MEDICINA MINAS GERAIS. (11), NO.4, 235-245.                                          .                                                                           CUMAN, N.K.R. , RAMOS, C.A.H.(2009). FATORES DE RISCO PARA PREMATURIDADE. ESC. ANNA NERY REVISTA DE ENFERMAGEM. (13), NO.2, 297-304.                                                                                                                           KENNER, C. (2001). ENFERMAGEM NEONATAL. 2.ED. RIO DE JANEIRO: REICHMANN & AFFONSO.                  .                                              SILVA, P.J.M. , TAMEZ, N.R. (1999). ENFERMAGEM NA UTI NEONATAL- ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO DE ALTO RISCO. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN.                                                                                                                                                                                                                                      CATTONI, M.D. , ISSLER, H. , NEIVA, B.C.F. , RAMOS, A.L.J. (2003). DESMAME PRECOCE: IMPLICAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO MOTOR-ORAL. J. PEDIATRIA (RIO J.). (79), NO.1. PORTO ALEGRE JAN./FEB.                 HUBNER, M.M. (1998). GUIA PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIAS E PROJETOS DE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO E DOUTORADO. EDITORA MACKENZIE.   Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Programa de Pós-Graduação em Enfermagem2011-01-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresMETODO QUANTI-QUALIapplication/pdfhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/89710.9789/2175-5361.2010.v0i0.%pRevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO2175-53611809-6107reponame:Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Onlineinstname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)instacron:UNIRIOporhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/897/pdf_314Copyright (c) 2011 Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Onlineinfo:eu-repo/semantics/openAccessNogueira, Priscilla Teixeira LeiteSantos, Inês Maria Meneses dos2024-01-12T14:08:12Zoai:ojs.seer.unirio.br:article/897Revistahttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/about/contactPUBhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/oaiprofunirio@gmail.com||rev.fundamental@gmail.com2175-53611809-6107opendoar:2024-01-12T14:08:12Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)false
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Dessa observação surgiu a motivação para a elaboração do presente estudo, tendo em vista a importância do aleitamento materno para a saúde materna e neonatal, representando um fator determinante na humanização do nascimento e proporcionando inúmeras vantagens para os pré-termos das quais destacam-se: Propriedades nutritivas e imunológicas do leite humano, seu papel na maturação gastrintestinal e formação do vínculo mãe-filho, aumento do desempenho neurocomportamental, menor incidência de infecção, melhor desenvolvimento cognitivo e psicomotor e menor incidência de re-hospitalização. (Scochi e Serra, 2004, Galdeano e Mendes, 2006). A prematuridade é um dos grandes problemas de saúde pública, contribuindo com elevados números para a morbi-mortalidade infantil, por isso os recém-nascidos prematuros necessitam de uma assistência que possibilite a sua sobrevivência. (Flávio e Vaz, 1986, p.298). É importante ressaltar a redução nas taxas de infecção, principalmente da enterocolite necrozante, em prematuros alimentados com leite materno, evitando com isso, o retorno à hospitalização e possível reincidência do recém-nascido para UTI. (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2008).  Partindo do princípio que a enfermeira desempenha um papel fundamental, dentre os profissionais de saúde, no que diz respeito a essa prática, e com a finalidade de reduzir as dificuldades encontradas, baseio meu estudo na estimulação e reavaliação das estratégias para reversão desse quadro, a fim de que os benefícios a curto e longo prazo sejam assegurados. OBJETIVOS: Descrever as dificuldades vivenciadas pelo binômio mãe-filho pré-termo no processo de aleitamento de pré-termos em uma UTIN e alojamento conjunto; propor estratégias para promoção do aleitamento materno à pré-termos na UTIN e alojamento conjunto. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa. O estudo será desenvolvido na UTIN e no Alojamento conjunto do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. A amostra será constituída do binômio mães/recém-nascidos prematuros, onde o critério de escolha para os casos será restringido às mães de prematuros em aleitamento. Os dados serão coletados utilizando três técnicas: Entrevista com a mãe, pesquisa em prontuário e Observação e avaliação da mamada. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa EEAN\HESFA, protocolo nº 21/2009. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Por tratar-se de um projeto de pesquisa em andamento de IC, aprovado para iniciar em agosto de 2010, não há dados disponíveis. No momento o estudo encontra-se na etapa da coleta de dados, a partir desta etapa será possível analisar e integrar as fontes, permitindo, assim, uma maior compreensão das questões que nos cercam sobre o tema. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Considero que conhecer e compreender o complexo processo do nascimento e os fatores que nele interferem, especialmente no caso da prematuridade, é fundamental para a assistência  de qualidade efetiva ao binômio mãe-filho, bem como para otimizar e racionalizar o atendimento prestado em todas as etapas do ciclo reprodutivo, priorizando as ações de prevenção, recuperação e manutenção da vida. E identificar fatores de risco associados ao ciclo gravídico-puerperal possibilita direcionar e adotar medidas preventivas e curativas de forma adequada. REFERÊNCIAS:                                                                                                                                                                     SCOCHI, S.G.C. , SERRA, A.O.S. (2004). DIFICULDADES MATERNAS NO PROCESSO DE ALEITAMENTO MATERNO DE PREMATUROS EM UMA UTI NEONATAL. REVISTA LATINO- AMERICANA DE ENFERMAGEM. (12), NO.4. RIBEIRÃO PRETO JULY/AUG.                                                                                                                                    HUNGLER, P.B. , POLIT, F.D. (1995). FUNDAMENTOS DE PESQUISA EM ENFERMAGEM. 3ª ED. PORTO ALEGRE. ARTES MÉDICAS.                                                                                                                                                    GALDEANO, E.L. , MENDES, D.P.A. (2006). PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS QUANTO AOS FATORES DE RISCO PARA VÍNCULO MÃE-BEBÊ PREJUDICADO. CIÊNCIA, CUIDADO E SAÚDE. (5), NO.3, 363-371. MARINGÁ SETEMBRO/DEZEMBRO.                                                                                                                                                    FLÁVIO C.A. , VAZ (1986). PREMATURIDADE- FATORES ETIOLÓGICOS. (8), 169-171. SÃO PAULO. DISPONÍVEL NO SITE: HTTP://WWW.PEDIATRIASAOPAULO.USP.BR/UPLOAD/PDF/962.PDF                                                                                                                                                        SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. (2008). CURSO NESTLÉ DE ATUALIZAÇÃO EM PEDIATRIA. 65ª ED. NATAL.                                                                                                   FOGO, M. (1998). PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO E INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO. MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MOTRICIDADE ORAL- FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR. SÃO PAULO.                                                                                                           .                                                                                                                                                                SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. (2008). MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA A ALIMENTAÇÃO DO LACTENTE, DO PRÉ-ESCOLAR, DO ESCOLAR, DO ADOLESCENTE E NA ESCOLA. DEPARTAMENTO DE NUTROLOGIA. 2.ED. SÃO PAULO.                                                                                                                                                                 ANDRADE, M.S. , MATSUO, T. , MONTEIRO, A.C. , RÉA, F.M. , VANNUCHI, O.T.M. (2004). INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA E ALEITAMENTO MATERNO EM UNIDADE DE NEONATOLOGIA. REVISTA SAÚDE PÚBLICA. (38), NO.3, 422-8.                                                                                                                                                              LAMOUNIER, J.A. , LANA, A.P.B. (2001). CENTRO DE SAÚDE AMIGO DA CRIANÇA: UMA REFERÊNCIA EM ALEITAMENTO MATERNO. REVISTA DE MEDICINA MINAS GERAIS. 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