A ADOÇÃO DO POSICIONAMENTO CORPORAL DA GESTANTE EM TRABALHO DE PARTO E PARTO EM MATERNIDADES GONÇALENSES.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brandão, Camila Rodrigues
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
Texto Completo: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1131
Resumo:  Camila Rodrigues BrandãoGestantes - Parto - PosiçãoINTRODUÇÃOO respeito e a dignidade são a essência da humanização, e o ser humano é capaz de discernir quando informado o que é melhor para si mesmo. Diz-se que o parto é uma experiência singular na vida da mulher, podendo haver temores, alegrias enfim uma ampla gama de sentimentos. A mulher como ser que sente sabe, durante o trabalho de parto, qual a posição mais confortável para parir, e nós profissionais podemos estar junto desta parturiente apoiando e intervindo de forma a tornar este momento o mais confortável e agradável possível, respeitando a mulher como um ser capaz e pensante que decide por si própria, garantindo assim a parturiente uma assistência humanizada livre de descriminação e preconceitos. Na área da saúde podemos observar cenas que nos chamam a atenção, gestantes desinformadas, até mesmo assustadas com dificuldade de enfrentar o trabalho de parto normal por medo e/ou falta de informação. Contudo, há necessidade que se impere o respeito ao ser humano. Esta pesquisa centrou-se na adoção da posição de parto e nascimento por parte das parturientes gonçalenses, por que esta adoção faz com que haja um resgate do protagonismo do parto pela mulher, foi submetida ao comitê de ética  e pesquisa da Universidade Salgado de Oliveira, sendo realizada no ano de 2008.OBJETIVOS  Os objetivos foram conhecer como se dá o processo de adoção da posição por parte da mulher no trabalho de parto, parto e nascimento, aferir se as gestantes receberam informação durante o pré-natal sobre os diferentes tipos de posicionamento que podem assumir durante o trabalho de parto normal e verificar se as puérperas que passaram pelo trabalho de parto normal em maternidades gonçalenses tiveram a possibilidade de optar pelo posicionamento corporal desejado durante o trabalho de parto e nascimento METODOLOGIATrata-se de um estudo do tipo exploratório com uma abordagem qualitativa tendo como metodologia a observação indireta não participante, com este método objetivou-se adentrar no mundo do parto normal, através da holística das mulheres gonçalenses que passaram por este tipo de parto, ou seja, entrar na cena deste parto guiado pela visão de quem já teve esta experiência.  Os dados foram coletados através de entrevistas não estruturadas não-diretivas, implementação de um formulário da pesquisa (entrevista) e uma escala de notas com pontuação de 0-10. As sujeitas participantes foram 15 mulheres, que passaram pelo parto normal em maternidades gonçalenses há no máximo 4 anos, entre 18 a 45 anos, que não eram portadoras de  problemas mentais que as incapacitassem de responder pelos seus atos e legalmente por si próprias.RESULTADOSApós a coleta de dados foi confeccionada a categorização, havendo cinco categorias e duas subcategorias que trazem respostas as indagações da pesquisa, além da confecção de gráficos que discutem e ilustram os dados encontrados na pesquisa, através do universo das entrevistas feitas, ou seja, das entrevistadas. As categorias foram: Nº01 A precariedade de informação ofertada a gestante-parturiente como fator desencadeador da problemática da não protagonização do parto normal por parte da parturiente gonçalense. Nº02 Parto humanizado versus a realidade gonçalense. Nº2.1 Parto humanizado como escolha. Nº03 Posições corporais versus orientações no pré-natal. Nº3.1 Posições corporais adotadas pelas parturientes gonçalenses. Nº04 Satisfação da parturiente gonçalense com a posição adotada durante o trabalho de parto e nascimento. Nº05 Enfermagem como fator de conforto.CONCLUSÃOConclui que há falta de informação sobre o que seria um parto normal durante o pré-natal, este déficit culmina no despreparo da gestante-parturiente para enfrentar o momento de sua parturição, que deveria ser um dos momentos mais tranqüilos, emocionantes e apaixonantes de sua vida .A parturiente chaga a maternidade sem muita informação, também não recebe grandes orientações na mesma, sem contar que quanto a posições corporais ela não é orientada nem no pré-natal e tão pouco na maternidade.Quanto ao parto humanizado a maioria das sujeitas afirma não ter tido esse tipo de parto e nem se quer sabiam o que significava a terminologia, o que nos trás uma visão negativa neste ponto da maternidade gonçalense com a ausência do parto humanizado. Porém um dado foi relevante e mesmo não sendo objetivo desta pesquisa cabe aqui relatar que as entrevistadas julgaram como bom o trabalho desenvolvido pela enfermagem recebendo atenção e conforto por parte desta. Recomendo que haja uma reformulação no modelo de atenção assistencial prestada a gestante/ parturiente, para que esta possa desfrutar de um parto onde ela seja a protagonista e a assistência apenas expectadora/coadjuvante.BIBLIOGRAFIABARROS, A. J. S., LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa metodológica. 14 ed. São Paulo: Vozes, 2003.BRASIL. Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde/ FEBRASCO, 2001.BRASIL, Ministério da Saúde. Assistência Pré -Natal. Secretaria de Políticas de Saúde,Manual Técnico, 3ª edição. 2000.BRANDEN, P. S. Enfermagem prática: enfermagem materno infantil.Rio de Janeiro: Reichamann&Affinso,2000.BALASKAS, Janet.Parto ativo: guia pratico para o parto natural.São Paulo:Ground,1993.CASA DE PARTO ONLINE. Disponível em Acesso em 15 maio 2008CERVO, A. et al. Metodologia cientifica. 4 ed. São Paulo: Afiliada, 2002CRUZ, Carla; HOFFMANN, Caroline, RIBEIRO, Uirá. TCC- Trabalho de Conclusão de Curso. Belo Horizonte: 2008DUARTE, A.C. Tipos de parto. Amigas do Parto. 2000 Disponível em < http: www.amigasdoparto.com.br.htm>. Acesso em 15 maio 2008.ENNING, Cornelia. O PARTO NA ÁGUA.Um guia para pais e parteiros.Edição brasileira. Manole: JAKOBI, H.R. 2000JAKOBI,H.R.O Parto no Brasil: Posições brasileiras de parir . 1996 Disponível em < http: www.amigasdoparto.com.br.htm>. Acesso em 23 maio 2008. GIL ,A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo:Atlas,2002.Gallery, Easy. O parto na História. 2006 Disponível em www.amigasdoparto.org.br/2007/index.php> Acesso em 15 maio 2008.GALLETA, Marco Aurélio (2000). A importância do pré-natal. Copyright clube do bebê. WebDesign by Microted. www.clubedobebe.com.br.LAKATOS, E. V.; MARCONI, M. A. Técnica de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004.LOWDERMILK, Deitra Leonard. O cuidado em enfermagem materna. 5 ed. Porto Alegre: Artmed: Shannon E.Perry e Irene M. Boabak, 2002. MINAYO, M.C.S O desafio do conhecimento. 7 ed. São Paulo: CITEC-ABRASCO.2003BMORAES, Eleonora de . Afinal, o que é "Parto Humanizado?2004. Disponível em www.despertardoparto.com.br> Acesso em 15 maio 2008.ANEME, Bussâmara. Obstetrícia básica. 3 ed. São Paulo: SAVIER, 2005.ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Assistência ao Parto Normal:Um guia pratico.Relatorio de um grupo técnico. Genebra.1996PRADO, A.A. O Parto em outras Épocas e Localidades. 1998 Disponível em < http: www.amigasdoparto.com.br.htm>. Acesso em 20 maio 2008RESENDE, Jorge de. Obstetrícia. 8 ed.Guanabara Koogan:1998SANTOS, N.C.M Assistência de enfermagem materno-infantil. São Paulo: látria, 2004. 
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Na área da saúde podemos observar cenas que nos chamam a atenção, gestantes desinformadas, até mesmo assustadas com dificuldade de enfrentar o trabalho de parto normal por medo e/ou falta de informação. Contudo, há necessidade que se impere o respeito ao ser humano. Esta pesquisa centrou-se na adoção da posição de parto e nascimento por parte das parturientes gonçalenses, por que esta adoção faz com que haja um resgate do protagonismo do parto pela mulher, foi submetida ao comitê de ética  e pesquisa da Universidade Salgado de Oliveira, sendo realizada no ano de 2008.OBJETIVOS  Os objetivos foram conhecer como se dá o processo de adoção da posição por parte da mulher no trabalho de parto, parto e nascimento, aferir se as gestantes receberam informação durante o pré-natal sobre os diferentes tipos de posicionamento que podem assumir durante o trabalho de parto normal e verificar se as puérperas que passaram pelo trabalho de parto normal em maternidades gonçalenses tiveram a possibilidade de optar pelo posicionamento corporal desejado durante o trabalho de parto e nascimento METODOLOGIATrata-se de um estudo do tipo exploratório com uma abordagem qualitativa tendo como metodologia a observação indireta não participante, com este método objetivou-se adentrar no mundo do parto normal, através da holística das mulheres gonçalenses que passaram por este tipo de parto, ou seja, entrar na cena deste parto guiado pela visão de quem já teve esta experiência.  Os dados foram coletados através de entrevistas não estruturadas não-diretivas, implementação de um formulário da pesquisa (entrevista) e uma escala de notas com pontuação de 0-10. As sujeitas participantes foram 15 mulheres, que passaram pelo parto normal em maternidades gonçalenses há no máximo 4 anos, entre 18 a 45 anos, que não eram portadoras de  problemas mentais que as incapacitassem de responder pelos seus atos e legalmente por si próprias.RESULTADOSApós a coleta de dados foi confeccionada a categorização, havendo cinco categorias e duas subcategorias que trazem respostas as indagações da pesquisa, além da confecção de gráficos que discutem e ilustram os dados encontrados na pesquisa, através do universo das entrevistas feitas, ou seja, das entrevistadas. As categorias foram: Nº01 A precariedade de informação ofertada a gestante-parturiente como fator desencadeador da problemática da não protagonização do parto normal por parte da parturiente gonçalense. Nº02 Parto humanizado versus a realidade gonçalense. Nº2.1 Parto humanizado como escolha. Nº03 Posições corporais versus orientações no pré-natal. Nº3.1 Posições corporais adotadas pelas parturientes gonçalenses. Nº04 Satisfação da parturiente gonçalense com a posição adotada durante o trabalho de parto e nascimento. Nº05 Enfermagem como fator de conforto.CONCLUSÃOConclui que há falta de informação sobre o que seria um parto normal durante o pré-natal, este déficit culmina no despreparo da gestante-parturiente para enfrentar o momento de sua parturição, que deveria ser um dos momentos mais tranqüilos, emocionantes e apaixonantes de sua vida .A parturiente chaga a maternidade sem muita informação, também não recebe grandes orientações na mesma, sem contar que quanto a posições corporais ela não é orientada nem no pré-natal e tão pouco na maternidade.Quanto ao parto humanizado a maioria das sujeitas afirma não ter tido esse tipo de parto e nem se quer sabiam o que significava a terminologia, o que nos trás uma visão negativa neste ponto da maternidade gonçalense com a ausência do parto humanizado. Porém um dado foi relevante e mesmo não sendo objetivo desta pesquisa cabe aqui relatar que as entrevistadas julgaram como bom o trabalho desenvolvido pela enfermagem recebendo atenção e conforto por parte desta. Recomendo que haja uma reformulação no modelo de atenção assistencial prestada a gestante/ parturiente, para que esta possa desfrutar de um parto onde ela seja a protagonista e a assistência apenas expectadora/coadjuvante.BIBLIOGRAFIABARROS, A. J. S., LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa metodológica. 14 ed. São Paulo: Vozes, 2003.BRASIL. Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde/ FEBRASCO, 2001.BRASIL, Ministério da Saúde. Assistência Pré -Natal. Secretaria de Políticas de Saúde,Manual Técnico, 3ª edição. 2000.BRANDEN, P. S. Enfermagem prática: enfermagem materno infantil.Rio de Janeiro: Reichamann&Affinso,2000.BALASKAS, Janet.Parto ativo: guia pratico para o parto natural.São Paulo:Ground,1993.CASA DE PARTO ONLINE. Disponível em Acesso em 15 maio 2008CERVO, A. et al. Metodologia cientifica. 4 ed. São Paulo: Afiliada, 2002CRUZ, Carla; HOFFMANN, Caroline, RIBEIRO, Uirá. TCC- Trabalho de Conclusão de Curso. Belo Horizonte: 2008DUARTE, A.C. Tipos de parto. Amigas do Parto. 2000 Disponível em < http: www.amigasdoparto.com.br.htm>. Acesso em 15 maio 2008.ENNING, Cornelia. O PARTO NA ÁGUA.Um guia para pais e parteiros.Edição brasileira. Manole: JAKOBI, H.R. 2000JAKOBI,H.R.O Parto no Brasil: Posições brasileiras de parir . 1996 Disponível em < http: www.amigasdoparto.com.br.htm>. Acesso em 23 maio 2008. GIL ,A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo:Atlas,2002.Gallery, Easy. O parto na História. 2006 Disponível em www.amigasdoparto.org.br/2007/index.php> Acesso em 15 maio 2008.GALLETA, Marco Aurélio (2000). A importância do pré-natal. Copyright clube do bebê. WebDesign by Microted. www.clubedobebe.com.br.LAKATOS, E. V.; MARCONI, M. A. Técnica de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004.LOWDERMILK, Deitra Leonard. O cuidado em enfermagem materna. 5 ed. Porto Alegre: Artmed: Shannon E.Perry e Irene M. Boabak, 2002. MINAYO, M.C.S O desafio do conhecimento. 7 ed. São Paulo: CITEC-ABRASCO.2003BMORAES, Eleonora de . Afinal, o que é "Parto Humanizado?2004. Disponível em www.despertardoparto.com.br> Acesso em 15 maio 2008.ANEME, Bussâmara. Obstetrícia básica. 3 ed. São Paulo: SAVIER, 2005.ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Assistência ao Parto Normal:Um guia pratico.Relatorio de um grupo técnico. Genebra.1996PRADO, A.A. O Parto em outras Épocas e Localidades. 1998 Disponível em < http: www.amigasdoparto.com.br.htm>. Acesso em 20 maio 2008RESENDE, Jorge de. 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São Paulo: látria, 2004. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Programa de Pós-Graduação em Enfermagem2010-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresEntrevista de Campoapplication/pdfhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/113110.9789/2175-5361.2010.v0i0.%pRevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO2175-53611809-6107reponame:Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Onlineinstname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)instacron:UNIRIOporhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1131/pdf_283Copyright (c) 2010 Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Onlineinfo:eu-repo/semantics/openAccessBrandão, Camila Rodrigues2024-01-12T14:08:15Zoai:ojs.seer.unirio.br:article/1131Revistahttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/about/contactPUBhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/oaiprofunirio@gmail.com||rev.fundamental@gmail.com2175-53611809-6107opendoar:2024-01-12T14:08:15Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)false
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Contudo, há necessidade que se impere o respeito ao ser humano. Esta pesquisa centrou-se na adoção da posição de parto e nascimento por parte das parturientes gonçalenses, por que esta adoção faz com que haja um resgate do protagonismo do parto pela mulher, foi submetida ao comitê de ética  e pesquisa da Universidade Salgado de Oliveira, sendo realizada no ano de 2008.OBJETIVOS  Os objetivos foram conhecer como se dá o processo de adoção da posição por parte da mulher no trabalho de parto, parto e nascimento, aferir se as gestantes receberam informação durante o pré-natal sobre os diferentes tipos de posicionamento que podem assumir durante o trabalho de parto normal e verificar se as puérperas que passaram pelo trabalho de parto normal em maternidades gonçalenses tiveram a possibilidade de optar pelo posicionamento corporal desejado durante o trabalho de parto e nascimento METODOLOGIATrata-se de um estudo do tipo exploratório com uma abordagem qualitativa tendo como metodologia a observação indireta não participante, com este método objetivou-se adentrar no mundo do parto normal, através da holística das mulheres gonçalenses que passaram por este tipo de parto, ou seja, entrar na cena deste parto guiado pela visão de quem já teve esta experiência.  Os dados foram coletados através de entrevistas não estruturadas não-diretivas, implementação de um formulário da pesquisa (entrevista) e uma escala de notas com pontuação de 0-10. As sujeitas participantes foram 15 mulheres, que passaram pelo parto normal em maternidades gonçalenses há no máximo 4 anos, entre 18 a 45 anos, que não eram portadoras de  problemas mentais que as incapacitassem de responder pelos seus atos e legalmente por si próprias.RESULTADOSApós a coleta de dados foi confeccionada a categorização, havendo cinco categorias e duas subcategorias que trazem respostas as indagações da pesquisa, além da confecção de gráficos que discutem e ilustram os dados encontrados na pesquisa, através do universo das entrevistas feitas, ou seja, das entrevistadas. As categorias foram: Nº01 A precariedade de informação ofertada a gestante-parturiente como fator desencadeador da problemática da não protagonização do parto normal por parte da parturiente gonçalense. Nº02 Parto humanizado versus a realidade gonçalense. Nº2.1 Parto humanizado como escolha. Nº03 Posições corporais versus orientações no pré-natal. Nº3.1 Posições corporais adotadas pelas parturientes gonçalenses. Nº04 Satisfação da parturiente gonçalense com a posição adotada durante o trabalho de parto e nascimento. Nº05 Enfermagem como fator de conforto.CONCLUSÃOConclui que há falta de informação sobre o que seria um parto normal durante o pré-natal, este déficit culmina no despreparo da gestante-parturiente para enfrentar o momento de sua parturição, que deveria ser um dos momentos mais tranqüilos, emocionantes e apaixonantes de sua vida .A parturiente chaga a maternidade sem muita informação, também não recebe grandes orientações na mesma, sem contar que quanto a posições corporais ela não é orientada nem no pré-natal e tão pouco na maternidade.Quanto ao parto humanizado a maioria das sujeitas afirma não ter tido esse tipo de parto e nem se quer sabiam o que significava a terminologia, o que nos trás uma visão negativa neste ponto da maternidade gonçalense com a ausência do parto humanizado. Porém um dado foi relevante e mesmo não sendo objetivo desta pesquisa cabe aqui relatar que as entrevistadas julgaram como bom o trabalho desenvolvido pela enfermagem recebendo atenção e conforto por parte desta. Recomendo que haja uma reformulação no modelo de atenção assistencial prestada a gestante/ parturiente, para que esta possa desfrutar de um parto onde ela seja a protagonista e a assistência apenas expectadora/coadjuvante.BIBLIOGRAFIABARROS, A. J. S., LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa metodológica. 14 ed. São Paulo: Vozes, 2003.BRASIL. Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde/ FEBRASCO, 2001.BRASIL, Ministério da Saúde. Assistência Pré -Natal. Secretaria de Políticas de Saúde,Manual Técnico, 3ª edição. 2000.BRANDEN, P. S. Enfermagem prática: enfermagem materno infantil.Rio de Janeiro: Reichamann&Affinso,2000.BALASKAS, Janet.Parto ativo: guia pratico para o parto natural.São Paulo:Ground,1993.CASA DE PARTO ONLINE. Disponível em Acesso em 15 maio 2008CERVO, A. et al. Metodologia cientifica. 4 ed. São Paulo: Afiliada, 2002CRUZ, Carla; HOFFMANN, Caroline, RIBEIRO, Uirá. TCC- Trabalho de Conclusão de Curso. Belo Horizonte: 2008DUARTE, A.C. Tipos de parto. Amigas do Parto. 2000 Disponível em < http: www.amigasdoparto.com.br.htm>. Acesso em 15 maio 2008.ENNING, Cornelia. O PARTO NA ÁGUA.Um guia para pais e parteiros.Edição brasileira. Manole: JAKOBI, H.R. 2000JAKOBI,H.R.O Parto no Brasil: Posições brasileiras de parir . 1996 Disponível em < http: www.amigasdoparto.com.br.htm>. Acesso em 23 maio 2008. GIL ,A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo:Atlas,2002.Gallery, Easy. 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