O levante que parou uma ilha : memória do instituto Correcional da Ilha Anchieta e ações dos Filhos da Ilha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Ana Luiza Castro do
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Hórus
Texto Completo: http://hdl.handle.net/unirio/11364
Resumo: Dissertação também disponível em formato impresso, com o número de chamada CCH MMS 2017/12.
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spelling O levante que parou uma ilha : memória do instituto Correcional da Ilha Anchieta e ações dos Filhos da IlhaMULTIDISCIPLINARINTERDISCIPLINARSOCIAIS E HUMANIDADESPrisonMemorySocietyAnchieta IslandFilhos da IlhaMemóriaPrisãoSociedadeIlha AnchietaFilhos da IlhaDissertação também disponível em formato impresso, com o número de chamada CCH MMS 2017/12.n/aAccording to the oral history has been devalued and written history is going to support certain dimming memories will, consequently, getting lost. This work seeks to promote discussion about the processes and memory on the Anchieta Island, having as its focus the presence and actions of the prison group Filhos da Ilha. The idea is to present the process of deployment, modifications and closing of the penal institution and, as a result, the social transformation of the place. The Colônia Correcional do Porto das Palmas was opened in 1908, territory known as Ilha dos Porcos at the time. The institution was destined to men who were considered "bums" by the authorities, in accordance with Decree No. 145, of 1893. After a great season housing inmates, the prison unit closed its doors in the year of 1955, with the name of Instituto Correcional da Ilha Anchieta. The prime motivator for the completion of the prison was the great rebellion that occurred on June 20th , 1952. When all the inmates of the island were freed and, part of them, dominated the prison staff who were there. Another objective of the dissertation is to present the mutiny of the Instituto Correcional da Ilha Anchieta as a potential mechanism of construction of the social memory of that community, having as main example the actions promoted by the Filhos da Ilha. The group promotes an annual meeting among those present on the day of the riot had and their descendants. This event became part of the social imaginary, along with the ruins and official documents from the prison. Therefore, seeks to discuss the ramifications of the events of the uprising, in the context of social memory, drawing a parallel with concepts such as estrangement, monumentality, remembrance and oblivion.n/aConforme a história oral vem sendo desvalorizada e a história escrita vai se esmaecendo do suporte, determinadas lembranças vão, consequentemente, se perdendo. Este trabalho busca promover a discussão sobre os processos e relações de memória na Ilha Anchieta, tendo como enfoque seu período de presença prisional e as ações do grupo Filhos da Ilha. A ideia é apresentar o processo de implantação, modificações e fechamento da instituição penal e, em consequência, a transformação social do local. A Colônia Correcional do Porto das Palmas foi inaugurada em 1908, território conhecido como Ilha dos Porcos na época. A instituição era destinada aos homens que fossem considerados "vadios" pelas autoridades, de acordo com Decreto nº 145, de 1893. Após uma grande temporada abrigando detentos, a unidade carcerária fechou suas portas no ano de 1955, com o nome de Instituto Correcional da Ilha Anchieta. O principal motivador para o término do presídio foi a grande rebelião que ocorreu em 20 de junho de 1952. Quando todos os detentos da Ilha foram libertos e, parte deles, dominaram os agentes penitenciários que ali se encontravam. Outro objetivo da dissertação é apresentar o motim do Instituto Correcional da Ilha Anchieta como potencial mecanismo de construção da memória social daquela comunidade, tendo como principal exemplo as ações promovidas pelos Filhos da Ilha. O grupo promove um encontro anual entre os que tiveram presentes no dia do motim e seus decendentes. Tal evento passou a fazer parte do imaginário social, juntamente com as ruínas e documentos oficiais oriundos do presídio. Sendo assim, procura discutir os desdobramentos dos acontecimentos do levante, no contexto da Memória Social, traçando um paralelo com conceitos como estranhamento, monumentalidade, lembrança e esquecimento.Faceira, Lobélia da SilvaSalztrager, RicardoFaceira, Lobélia da SilvaSalztrager, RicardoAlmeida, Gelsom Rozentino deAmaral, Ana Luiza Castro do2018-03-12T21:23:32Z2018-03-12T21:23:32Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAMARAL, Ana Luiza Castro do. O levante que parou uma ilha: memória do instituto Correcional da Ilha Anchieta e ações dos Filhos da Ilha. 2017. 99 f. Dissertação (Mestrado em Memória Social)-Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.http://hdl.handle.net/unirio/11364info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Hórusinstname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)instacron:UNIRIO2018-03-12T21:23:32Zoai:localhost:unirio/11364Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/oai/requestbiblioteca.sid@unirio.bropendoar:2024-12-06T17:57:23.041752Repositório Hórus - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)false
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