Análise do consumo alimentar em indivíduos com síndrome de Down da região metropolitana de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Franciéle Gomes da
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Miraglia, Fernanda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cinergis (Online)
Texto Completo: https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/8403
Resumo: A síndrome de Down (SD), também conhecida como trissomia do cromossomo 21 é uma das principais causas de deficiência intelectual da população. Possuem características como protusão lingual, dificuldade de mastigação, diminuição da saliva e constipação, ainda apresentam uma grande prevalência de sobrepeso e obesidade. Objetivos: avaliar o consumo de alimentos industrializados, fontes de gorduras saturadas e trans, através de questionário de frequência alimentar (QFA) em pessoas com síndrome de Down. Método: foi realizado um estudo transversal, de caráter qualiquantitativo, com indivíduos portadores de SD, de ambos os sexos, de 0 a 52 anos que frequentam as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) de três cidades da região metropolitana de Porto Alegre. Os dados foram coletados através de um QFA elaborado pelas autoras e respondido pelos responsáveis. As análises foram processadas no programa estatístico SPSS versão 21.0. Resultados: foram entrevistados 33 indivíduos, sendo que 57,6% do total da amostra encontrava-se na faixa etária da primeira infância, dos zero aos 10 anos. O leite integral, sucos industrializados e frios e embutidos foram os alimentos com maior porcentagem de consumo diário. O consumo de refrigerantes foi de 42,4% entre uma e duas vezes por semana e 54,5% consomem carne de gado de três a quatro vezes por semana. Mais de 20% dos participantes relataram o consumo de frituras como frango frito e polenta ou aipim frito e ovo frito de uma a duas vezes na semana. Considerações finais: o consumo dos alimentos estudados é presente nessa população, apesar de poucos apresentarem frequência de consumo diária. Ainda assim os hábitos alimentares devem ser melhorados uma vez que já existe uma propensão para o aumento de peso na síndrome de Down.
id UNISC-1_f5e06e013074a78bed09f391fb0c314d
oai_identifier_str oai:ojs.online.unisc.br:article/8403
network_acronym_str UNISC-1
network_name_str Cinergis (Online)
repository_id_str
spelling Análise do consumo alimentar em indivíduos com síndrome de Down da região metropolitana de Porto AlegreHábitos alimentaresSíndrome de DownConsumo alimentarA síndrome de Down (SD), também conhecida como trissomia do cromossomo 21 é uma das principais causas de deficiência intelectual da população. Possuem características como protusão lingual, dificuldade de mastigação, diminuição da saliva e constipação, ainda apresentam uma grande prevalência de sobrepeso e obesidade. Objetivos: avaliar o consumo de alimentos industrializados, fontes de gorduras saturadas e trans, através de questionário de frequência alimentar (QFA) em pessoas com síndrome de Down. Método: foi realizado um estudo transversal, de caráter qualiquantitativo, com indivíduos portadores de SD, de ambos os sexos, de 0 a 52 anos que frequentam as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) de três cidades da região metropolitana de Porto Alegre. Os dados foram coletados através de um QFA elaborado pelas autoras e respondido pelos responsáveis. As análises foram processadas no programa estatístico SPSS versão 21.0. Resultados: foram entrevistados 33 indivíduos, sendo que 57,6% do total da amostra encontrava-se na faixa etária da primeira infância, dos zero aos 10 anos. O leite integral, sucos industrializados e frios e embutidos foram os alimentos com maior porcentagem de consumo diário. O consumo de refrigerantes foi de 42,4% entre uma e duas vezes por semana e 54,5% consomem carne de gado de três a quatro vezes por semana. Mais de 20% dos participantes relataram o consumo de frituras como frango frito e polenta ou aipim frito e ovo frito de uma a duas vezes na semana. Considerações finais: o consumo dos alimentos estudados é presente nessa população, apesar de poucos apresentarem frequência de consumo diária. Ainda assim os hábitos alimentares devem ser melhorados uma vez que já existe uma propensão para o aumento de peso na síndrome de Down.Universidade de Santa Cruz do Sul2017-04-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/840310.17058/cinergis.v18i2.8403Cinergis; v. 18 n. 2 (2017); 93-982177-4005reponame:Cinergis (Online)instname:Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)instacron:UNISCporhttps://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/8403/5877Copyright (c) 2017 Cinergisinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Franciéle Gomes daMiraglia, Fernanda2017-04-23T16:08:16Zoai:ojs.online.unisc.br:article/8403Revistahttp://online.unisc.br/seer/index.php/cinergishttp://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/oai||mburgos@unisc.br|| borfe.leticia@gmail.com2177-40051519-2512opendoar:2017-04-23T16:08:16Cinergis (Online) - Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)false
dc.title.none.fl_str_mv Análise do consumo alimentar em indivíduos com síndrome de Down da região metropolitana de Porto Alegre
title Análise do consumo alimentar em indivíduos com síndrome de Down da região metropolitana de Porto Alegre
spellingShingle Análise do consumo alimentar em indivíduos com síndrome de Down da região metropolitana de Porto Alegre
Silva, Franciéle Gomes da
Hábitos alimentares
Síndrome de Down
Consumo alimentar
title_short Análise do consumo alimentar em indivíduos com síndrome de Down da região metropolitana de Porto Alegre
title_full Análise do consumo alimentar em indivíduos com síndrome de Down da região metropolitana de Porto Alegre
title_fullStr Análise do consumo alimentar em indivíduos com síndrome de Down da região metropolitana de Porto Alegre
title_full_unstemmed Análise do consumo alimentar em indivíduos com síndrome de Down da região metropolitana de Porto Alegre
title_sort Análise do consumo alimentar em indivíduos com síndrome de Down da região metropolitana de Porto Alegre
author Silva, Franciéle Gomes da
author_facet Silva, Franciéle Gomes da
Miraglia, Fernanda
author_role author
author2 Miraglia, Fernanda
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Franciéle Gomes da
Miraglia, Fernanda
dc.subject.por.fl_str_mv Hábitos alimentares
Síndrome de Down
Consumo alimentar
topic Hábitos alimentares
Síndrome de Down
Consumo alimentar
description A síndrome de Down (SD), também conhecida como trissomia do cromossomo 21 é uma das principais causas de deficiência intelectual da população. Possuem características como protusão lingual, dificuldade de mastigação, diminuição da saliva e constipação, ainda apresentam uma grande prevalência de sobrepeso e obesidade. Objetivos: avaliar o consumo de alimentos industrializados, fontes de gorduras saturadas e trans, através de questionário de frequência alimentar (QFA) em pessoas com síndrome de Down. Método: foi realizado um estudo transversal, de caráter qualiquantitativo, com indivíduos portadores de SD, de ambos os sexos, de 0 a 52 anos que frequentam as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) de três cidades da região metropolitana de Porto Alegre. Os dados foram coletados através de um QFA elaborado pelas autoras e respondido pelos responsáveis. As análises foram processadas no programa estatístico SPSS versão 21.0. Resultados: foram entrevistados 33 indivíduos, sendo que 57,6% do total da amostra encontrava-se na faixa etária da primeira infância, dos zero aos 10 anos. O leite integral, sucos industrializados e frios e embutidos foram os alimentos com maior porcentagem de consumo diário. O consumo de refrigerantes foi de 42,4% entre uma e duas vezes por semana e 54,5% consomem carne de gado de três a quatro vezes por semana. Mais de 20% dos participantes relataram o consumo de frituras como frango frito e polenta ou aipim frito e ovo frito de uma a duas vezes na semana. Considerações finais: o consumo dos alimentos estudados é presente nessa população, apesar de poucos apresentarem frequência de consumo diária. Ainda assim os hábitos alimentares devem ser melhorados uma vez que já existe uma propensão para o aumento de peso na síndrome de Down.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-04-15
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/8403
10.17058/cinergis.v18i2.8403
url https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/8403
identifier_str_mv 10.17058/cinergis.v18i2.8403
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/8403/5877
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Cinergis
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Cinergis
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Santa Cruz do Sul
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Santa Cruz do Sul
dc.source.none.fl_str_mv Cinergis; v. 18 n. 2 (2017); 93-98
2177-4005
reponame:Cinergis (Online)
instname:Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
instacron:UNISC
instname_str Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
instacron_str UNISC
institution UNISC
reponame_str Cinergis (Online)
collection Cinergis (Online)
repository.name.fl_str_mv Cinergis (Online) - Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
repository.mail.fl_str_mv ||mburgos@unisc.br|| borfe.leticia@gmail.com
_version_ 1800219534053867520