“LÓGICA” EM KANT E FREGE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Barbarói (Online) |
Texto Completo: | https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/38 |
Resumo: | A divergência entre Kant e Frege acerca do status epistemológico da aritmética é bem conhecida: o primeiro defende que a aritmética fundamenta-se em verdades sintéticas a priori – contrapostas às verdades analíticas fundadas na mera lógica; de outro lado, a principal motivação do projeto logicista fregeano é a de mostrar que a aritmética se reduz à lógica. Todavia, quando tomadas em consideração as diferenças entre a lógica que Kant assimilou em sua obra – basicamente a silogística aristotélica acrescida de um fragmento da lógica proposicional – e as inovações introduzidas pela nova lógica – a lógica matemática ou logística – inaugurada por Frege, emergem dúvidas sobre o caráter da divergência em questão: afinal, se a palavra “lógica” na obra de cada um dos autores remete a um aparato técnico diferente, como explicar a efetividade da divergência acerca da aritmética? O objetivo do texto é mostrar que a divergência não só é efetiva como é substantiva. Para tanto oferecemos uma análise e confronto das caracterizações acerca da lógica de cada um dos autores. Por intermédio desta análise e confronto é possível mostrar que há um núcleo comum entre as duas concepções de lógica e, deste modo, que a divergência acerca da aritmética não é uma mera disputa de definições. |
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“LÓGICA” EM KANT E FREGEPalavras-chaveKant. Frege. Concepção de lógica. Formalidade. Generalidade.A divergência entre Kant e Frege acerca do status epistemológico da aritmética é bem conhecida: o primeiro defende que a aritmética fundamenta-se em verdades sintéticas a priori – contrapostas às verdades analíticas fundadas na mera lógica; de outro lado, a principal motivação do projeto logicista fregeano é a de mostrar que a aritmética se reduz à lógica. Todavia, quando tomadas em consideração as diferenças entre a lógica que Kant assimilou em sua obra – basicamente a silogística aristotélica acrescida de um fragmento da lógica proposicional – e as inovações introduzidas pela nova lógica – a lógica matemática ou logística – inaugurada por Frege, emergem dúvidas sobre o caráter da divergência em questão: afinal, se a palavra “lógica” na obra de cada um dos autores remete a um aparato técnico diferente, como explicar a efetividade da divergência acerca da aritmética? O objetivo do texto é mostrar que a divergência não só é efetiva como é substantiva. Para tanto oferecemos uma análise e confronto das caracterizações acerca da lógica de cada um dos autores. Por intermédio desta análise e confronto é possível mostrar que há um núcleo comum entre as duas concepções de lógica e, deste modo, que a divergência acerca da aritmética não é uma mera disputa de definições.Unisc2007-09-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/3810.17058/barbaroi.v0i26.38Barbarói; Nº 26 ANO 2007/1; 85-1011982-2022reponame:Barbarói (Online)instname:Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)instacron:UNISCporhttps://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/38/48Godoy, Evandro Carlosinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-27T15:00:35Zoai:ojs.online.unisc.br:article/38Revistahttp://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroihttp://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/oaibarbaroi@unisc.br||sareosa@unisc.br||bernard@unisc.br1982-20220104-6578opendoar:2024-05-27T15:00:35Barbarói (Online) - Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)false |
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